Justiça manda bloquear R$ 30 milhões para quitar rescisões de demitidos da Iesa

Decisão atende a pedido do Ministério Público do Trabalho após o anúncio das demissões

Samuel Vettori / Rádio Guaíba

Magistrada ordenou ainda o sequestro judicial especialmente de compressores que estão no pátio | Foto: Samuel Maciel

Magistrada ordenou ainda o sequestro judicial especialmente de compressores que estão no pátio | Foto: Samuel Maciel

A juíza do Trabalho Lila Paula Flores França, da comarca de São Jerônimo, determinou nesta segunda-feira o bloqueio de até R$ 30 milhões em contas bancárias da Iesa Óleo & Gás, do Consórcio Tupi/BV e da Petrobras. A quantia equivale ao necessário para o pagamento das verbas rescisórias de aproximadamente mil empregados da Iesa. O grupo teve a demissão anunciada pela empresa após rompimento de contrato com a estatal.

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A decisão atende a pedido do Ministério Público do Trabalho. No mesmo despacho a magistrada ordena o rastreio de veículos em nome das empresas e o sequestro judicial especialmente dos compressores da Petrobras existentes no pátio da Iesa, em Charqueadas. Não é necessário que haja notificação.

No sábado, a mesma magistrada havia determinado a suspensão da despedida em massa, sob pena de multa de R$ 100 milhões em caso de descumprimento. Oficiais de Justiça tentaram, até a manhã desta segunda-feira, notificar a Iesa, na sede da empresa em Charqueadas, mas não conseguiram contatar diretores. A Vara do Trabalho de São Jerônimo tentou também sem sucesso a notificação da Petrobras e da Tupi no Rio de Janeiro. Há ainda um mandado para a notificação da Iesa em uma sede da empresa em Canoas.

Correio do Povo



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