Em nova votação realizada nesta segunda-feira (18/5), a Câmara Municipal de Porto Alegre aprovou, com 21 votos favoráveis, dez contrários e uma abstenção, projeto de lei que ampliava os horários para bares, restaurantes e lanchonetes manterem mesas e cadeiras sobre calçadas da Capital. De autoria do vereador Alceu Brasinha (PTB), a proposta estende para até as 2 horas a permissão para colocação de mesas externas nas sextas-feiras, sábados e vésperas de feriados e mantém o limite até a meia-noite nos demais dias.
A proposta foi aprovada pelo plenário após a renovação – solicitada pelo autor e aprovada pelo plenário no dia 11 – da votação que havia sido realizada no dia 4 de maio. Naquela sessão, o projeto de Brasinha havia sido rejeitado, obtendo 17 votos favoráveis e 14 contrários – para ser aprovado, é preciso 19 votos favoráveis. Como a diferença, no entanto, havia sido de apenas três votos, o vereador Brasinha apresentou requerimento pedindo renovação de votação da matéria.
Câmara Municipal, 18/05/2009
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Finalmente !
E ainda é pouco ! Porto Alegre é a única cidade do mundo que não valoriza seus bares e restaurantes!
Categorias:Economia da cidade
Srs.o alcoolismo é um grande mal, e tráz grandes despesas hospitalares para nós pagarmos, mesas e cadeiras são altares do alcoolismo para o demônio Baco, o dos vícios, tudo começa com uma cervejinha,, depois vem o fuminho (tabaco), a prostituição, outras drogas, jogatina, os crimes, etc.. Por que privilegiarmos só o alcoolismo ? Vamos liberar as calçadas para os mecânicos, serralheiros, borracheiros, pintores, etc.. isto é processo de favelização.
Sou morador da Cidade Baixa e não concordo em ter de me mudar da região ou aceitar como normal algazarras e atitudes ilegais madrugada a dentro, só para satisfazer a necessidades de algumas pessoas se divertirem e outras de ganharem dinheiro.
O problema não é barulho, mas o desrespeito a lei e a ordem, bem como o excesso de barulho em horários impróprios. O problema não é a falta de tranquilidade, mas a falta de limite, que algumas pessoas acham que não existe.
Acredito que possível uma cidade ter vida noturna e atividades de entretenimento, sem que os moradores sofram com isso e as regras, como o horário de silência, não sejam descumpridos.
Liberar até de madrugada o uso das calçadas para mesas e frequentadores de bares não é a melhor atitude nesse sentido, pois prejudicará o direito dos moradores, afinal duvido que pessoas fiquem em silência ou aos cochichos a céu aberto
Mas, somente com a transferência de parte dos bares e boates da cidade para a região do Cais da Mauá, esse problema será parcialmente solucionada.
Mas é injusto, Georgeano. As pessoas que moram lá chegaram antes dos bares. Além disso, o trânsito da região já está muito saturado… aumentar a capacidade dos bares só vai piorar isso.
Além disso: os donos do bares usam o espaço da calçada para fins comerciais. No mínimo, eles deveriam pagar por isso… eles pagam?
Aleluia!
Quem quer ter VIDA DE PROVÍNCIA (o que é totalmente legítimo)tem que morar num bairro de casas, e não na Cidade Baixa !!!
Vou dar algumas sugestões: quem quer ter vida de província tem que morar no Passo da Areia, Higienópolis, Auxiliadora, Chácara das Pedras, Cristo Redentor, Lindóia, São Sebastião, Itu Sabará, Jardim Planalto, São João, Cavalhada, Cristal, Assunção, Ipanema, Tristeza, Hípica… citei só alguns bairros, desde classe média normal até um pouco mais caros, todos excelentes e tranquilos. Mas morar na Cidade Baixa, um dos epicentros da noite portoalegrense, e querer impingir uma rotina de mosteiro ao bairro é o cúmulo !