coordenador do Núcleo da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Porto Alegre, João Maurício Farias, observa que a existência de unidades de conservação ambiental pode ser compatível com a presença indígena. Ele ressalta que não há devastação ambiental no local, pois a vegetação estaria mais ampliada e forte. Os caingangues se mostram abertos para combinar planos de manejo do cipó, afirma Farias.
Quanto ao fornecimento de água por carros-pipa da prefeitura, Farias lembra que, como comunidades indígenas reconhecidas pela Funai, pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e pelo Ministério Público Federal (MPF), é justo e obrigação constitucional que eles recebam assistência desses órgãos.
O coordenador explica, em relação ao lixo deixado por indígenas, que esse é um hábito de quando moravam pelos campos e matas, quando era simples deixarem as sobras orgânicas e estas se incorporavam facilmente ao ambiente. Novos hábitos no trato com os resíduos descartáveis já são trabalhados nas escolas bilíngues.
Zero Hora
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