Todas as decisões que serão implementadas a partir desta quinta-feira no setor de transporte hidroviário do RS, foram propostas pelo Master Plan já concluído e serão mediadas por especialistas holandeses que desde o ano passado trabalharam no diagnóstico do transporte hidroviário do Estado, no âmbito do Acordo de Cooperação Técnica fechado com o governo de Haia. O diagnóstico acabou gerando o Plano Diretor, ainda não anunciado.
Na manhã desta quinta-feira, 10h30m, por teleconferência, o próprio ministro dos Transportes da Holanda, Camil Eurlings, falará com a governadora Yeda Crusius e os outros três membros (Daniel Andrade, Jorge Gerdau e Paulo Tigre) da enxuta Força Tarefa Intermodal que será anunciada. Os três Grupos de Trabalho já constituídos (granéis, contêineres e sólidos) começaram seus trabalhos nesta segunda-feira.
Até 2023, o governo gaúcho quer que o transporte de cargas por rios e lagos do RS responda por 30% do bolo total ou 15% em dez anos. Hoje são apenas 4%. “Será um terço para cada modal: rodoviário, hidroviário e ferroviário”, disse ao editor o secretário de Logística e Infraestrutura, Daniel Andrade.
O RS possui 750 kms de vias navegáveis, do centro do Estado (Cachoeira do Sul) até Rio Grande. É o segundo mais importante complexo do gênero no Brasil.
No caso das metas traçadas para 2023, não se trata de conversa. Neste momento, graças a uma consultoria fechada no ano passado com o governo holandês (administração do Porto de Amsterdam), sai do forno o Master Plan (Plano Diretor) do Business Plan já elaborado para a área hidroportuária do RS.
Através de todos os meios de transportes, o Estado movimenta 100 milhões de toneladas de carga, mas isto chegará a 210 milhões em 2017.
Políbio Braga
Categorias:Economia Estadual, Meios de Transporte / Trânsito
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