Porto Alegre era descrita, em 1932, como “a terceira cidade do Brasil, seja pela importância econômica, seja pela beleza”.
Ao apresentá-la, o boletim especial produzido pela Camera di Commercio Italiana di Rio de Janeiro afirma que, com 200 mil habitantes a capital rio-grandense era “uma cidade imponente”
Fonte: Bolllettino Ufficiale Della Camera di Commercio Italiana di Rio de Janeiro, 1932
Almanaque Gaúcho ZH
Categorias:Outros assuntos
Jackson, excelente complemento!
CurtirCurtir
Interessantes palavras, JD. Já havia pensado nisso: Porto Alegre e o Rio Grande do Sul se orgulham por ter altos desenvolvimento e qualidade de vida. E são reais. Porém, há um dado muito importante, que ninguém encherga: o Estado, e a Capital também, estão evoluindo seus índices econômicos e sociais quase insignificadamente. E outros estados – e outras capitais – estão evoluindo muito, muito mais acentuadamente. Já houve um ano em que Curitiba ultrapassou Poa no IDH. Depois Poa voltou à sua posição, que tem desde os anos 70. E o Paraná também está alcançando o RS em diversos índices economicos e sociais. Sem falar em várias capitais que estão evoluindo a olhos vistos, com conquistas sociais, muita evolução urbarnística, saltos em turismo, boas idéias, etc. E enquanto isso, Poa está sempre parada.
Outra: estamos assistindo a um escalada de guerra política.
Por tudo isso, é importante saber: não basta ser o mais desenvolvido social e economicamente. Tem que EVOLUIR. Essa lição a Argentina está dando ao mundo. Décadas de desmandos estão transformando aquele país em obsoleto, e mais pobre. Justo eles , que SE ACHAM OS MELHORES.
CurtirCurtir
E o pior é que a classe média porto-alegrense (ainda existe?) se porta como se vivessem naquela época: como europeus brancos, olhando para o resto do país como “os brasileiros”. Enquanto isso a cidade vira ruína.
Criticamos tanto os argentinos (cujo país se arruína, enquanto eles acham que ainda são a Europa do Sul) pela sua empáfia. “Macaquitos” nos chamam.
Não seremos iguais em relação ao resto do país “os baianos”, sem olhar para a própria decadência.
CurtirCurtir
E tenho dito, não poderia ser de outra forma, afinal, isso é PORTO ALEGRE, a CAPITAL DO NÃO E DA RESISTÊNCIA.
CurtirCurtir