Resultado Consulta Pública

A consulta pública deste domingo sobre a construção ou não de prédios residenciais na área do antigo Estaleiro Só resultou com uma vitória do “não”: 18.212 votaram para que o projeto tenha apenas áreas comerciais. A favor das residênciais, 4.362. A votação ocorreu das 9h às 17h em 330 urnas distribuídas em 89 locais.

O total de votos válidos foi 22.574 (com 22.619 eleitores). A consulta teve ainda 23 votos brancos e 22 nulos.

Beleza hein !

Em um universo de 1 milhão de eleitores, 22 mil votos …

Pouco mais de 18 mil pessoas decidiram o futuro de uma área da cidade de 1,5 milhão de habitantes.

Pontal deverá sair com prédios comerciais. E tem gente que acha que nada vai sair lá.



Categorias:Pontal do Estaleiro

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10 respostas

  1. Eduardo;

    “Além da atividade comercial já autorizada pela Lei Complementar nº 470, de 02/01/2002, devem também ser permitidas edificações destinadas à atividade residencial na área da Orla do Guaíba onde se localiza o antigo Estaleiro Só?”

    Ta bem claro, ali.

  2. poisé,
    o q todo mundo está fingindo não se dar conta é q não vai sair nada ali,
    na câmara não foi alterada altura das edificações e não vai passar EVU com edfs altos.
    resultado é q o ‘negócio se tornará inviavel’ com 4 pavimentos…
    o destino da área é voltar ao domínio público.
    um belo projeto p toda a orla é o q vai aparecer na sequencia e todos ficarão felizes!
    abraços!

  3. Engraçado nisso tudo é que esse projeto foi aprovado em regime de urgência em 2002 no governo do Sr Tarso Genro e ninguem buscou a opinião desse cidadão pra ele referendar o que aprovou na época. Enchiam a boca pra se autodenominarem “governo da participação popular”, gastavam milhões com o Cidade Viva e não se discutiu nada na época.

    Deveriam fazer um plebiscito sobre o cercamento dos parques.

  4. O problema não é a obra que seria realizada no pontal, o problema é o precedente que se abriria. Se o SIM tivesse ganho, estaria aberta a porteira para que em TODA a orla do guaíba fosse permitida a construção de espigões residenciais. Em poucos anos nossa cidade estaria igual a Balneário Camboriu-SC: com um paredão de concreto bloqueando o sol a tarde.

  5. Todas posições tem viés IDEOLÓGICO, mas somente as posição ideológicas irracionais, travestidas de posições ecológicas, são IGNORANTES e INTOLERANTES.

    O projeto MISTO era bom para a cidade por gerar mais renda, mais empregos e mais impostos.

    Se alguém ganharia dinheiro com isso, que bom. Quanto mais dinheiro é gerado, mais impostos são pagos, pois é com a TRIBUTAÇÃO da renda e da propriedade que sociedade tem o retorno proporcionado pelo desenvolvimento e a geração de riquezas.

    Em termos urbanisticos, todo mundo sabe que uma regiões da cidade abandonada fora do horário comercial só proporciona INSEGURANÇA, VANDALISMO e DEGRADAÇÃO.

    Falácia é achar que um novo PARQUE possa algum dia ser construído nesse local. Se a Prefeitura desapropriar o terreno particular, pagará MILHÕES de reais em indenização e nenhum Prefeito assumirá essa responsabilidade, tanto que nem o Tarso, ligado a esses movimentos antidesenvolvimentistas quis assumir.

  6. Em resposta ao Mario Rangel… mais um parque pra ficar abandonado, marginalizado e sujo como a Redenção?

    Aceito a democracia, sim senhor. Tanto que agora acho hora de começarmos a discutir a demolição das casas e barracos que ficam próximas a orla em toda a zona sul. Ou vale pra todos ou não vale pra ninguém!

  7. Para mim, votou quem toma para si a responsabilidade de decidir democráticamente o futuro da cidade, mesmo que seja 22 mil pessoas, quem não foi azar o seu, eu fui.

    As três respostas acima, levam somente em consideração o viés ideológico, típico do mais “politizado” [sic] estado do Brasil. O RS da Yeda.

    Urbanisticamente o projeto não passa de um engodo, pois ele serve somente a uma pacela mínima da população e para dar muito lucro aos investidires. Ambientalmente, vai contra a legislação, que estipula as áreas de proteção permanente (APP) nas margens dos corpos d’água.

    Socialmente, não acrecenta nada, pois como já disse antes, beneficia uma infima parcela da população, os endinheirados.

    É uma falácia dizer que é retrograda a decisão, pois ideológicamente, pode-se dizer, também, que o sim é retrógrado (coisas de pontos de vista).

    Ignorância mesmo, é não aceitar a democracia, achar que respeitar o meio ambiente, pricipalmente a orla é coisa de “petralha”. Puro preconceito.

    Ainda bem que deu o NÃO, agora a batalha é para que, ao invés de prédios, faça-se um grande parque, para TODA a população.

  8. Eles podiam construir um conjunto de prédios comerciais… exatamente nos mesmos moldes dos residenciais da maquete, fazendo assim um conjunto de prédios comerciais como o complexo do World Trade Center em NY… o terreno vai ficar vaziozão se não fizerem nada na lacuna dos prédios residenciais…

    Infelizmente, como eu já suspeitava, apenas a maioria esmagadora dos q eram contra votaram. Eu disse isso no dia q disseram q ia pra consulta popular. Até pode ser q tivesse um povão a favor, mas não quiseram ir lá votar… Ao contrário da esquerda q tem como hobby predileto participar de passeatas, protestos, manifestações e ELEIÇÕES (vai dizer q as crias de esquerda não são as primeiras a ir tirar título de eleitor, no dia do aniversário de 16 anos?)

    Lamentável… ainda bem q deve sair de qualquer maneira o empreendimento. Povo retrógrado, merece essa cidade abandonada q tem.

  9. Vitória da ignorância!

    Sinceramente, espero que o empreendedor faça os conjuntos comerciais totalmente cercados, de costas pra o rio e sem nenhum acesso público a orla. POA MERECE!

    Este é o povo que se orgulha de sua democracia e de sua participação popular?

  10. Será que agora o empreendedor construirá os equipamentos públicos (rua, calçadão, ciclovia, praças, pier…) prometidos para a área do Pontal?

    Como seu RETORNO FINANCEIRO será menor ,ao não poder consturir apartamentos naquele terreno, nada mais justo que ocorra cortes desses CUSTOS extras.

    Ou seja PERDE a Prefeitura que terá de arrumar recursos para urbanizar e manter a parte pública do terreno; PERDEMOS nos cidadão que não teremos os espaços públicos prometidos; PERDEM os trabalhadores, pois serão gerados menos empregos; PERDE o Poder Público que terá menos impostos; enfim PERDE a cidade toda que terá menos dinheiro circulando.

    Quem ganha? NINGUÉM, pois mesmo a esquerdalha, que se acha vencedora, sabe que isso será usado na próximas eleições marcando-os mais uma vez como RETRÓGRADOS.

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