Urbanistas opinam sobre a polêmica da altura dos prédios
Uso residencial
Para liberar o funcionamento de um aparthotel no complexo do cais, o projeto prevê o uso residencial. Os apartamentos, porém, não poderão ser vendidos por tratar-se de área pública.
Maria Isabel Marocco Milanez – arquiteta e urbanista do Uniritter
“Sou completamente a favor do uso residencial porque garante dinâmica urbana diuturnamente. Se se quer dinamizar um lugar, deve colocar as pessoas a viver naquele lugar, sem medo da privatização da orla.”
Célia Ferraz de Souza – arquiteta e urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura da UFRGS
“Sou bem a favor. Todas as áreas da cidade devem ter uso residencial porque quando a pessoa reside num lugar, existe vida. O problema do Centro, por exemplo, surgiu quando as pessoas saíram de lá.”
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Prédios altos
Na área das docas, perto da Rodoviária, o projeto prevê prédios de até cem metros de altura (33 andares). Nas proximidades da Usina do Gasômetro, até 32 metros (10 andares).
Maria Isabel Marocco Milanez – arquiteta e urbanista do Uniritter
“Há um preconceito com a altura. A altura não deve ser sempre o algoz, a peça de discórdia. Um prédio alto com uma base menor fica esbelto e gera permeabilidade ao redor de si que não obstrui. Pior são prédios que ocupam grandes extensões horizontais e altura de cinco pavimentos.
Célia Ferraz de Souza – arquiteta e urbanista, professora da Faculdade de Arquitetura da UFRGS
“Prédio alto num lugar já consagrado como o nosso não é o ideal, porque vai formar uma barreira. O Centro já está cheio de prédios altos e vazios precisando de uso. Ele pode ser da altura dos demais, não precisa aumentar. Não sou a favor.”
Zero Hora
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eu gosto de ferrari e de bmw
rebaixar bmw fica muito loko…
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