Depois de relatar dificuldades em controlar um incêndio no sábado, na Rua Voluntários da Pátria, no centro da Capital, o tenente-coronel Altair Cunha, comandante do 1º Comando Regional de Bombeiros, vai se reunir na tarde de hoje, às 14h, com outros oficiais para estudar o que pode ser feito para acabar com as deficiências na área.
Aideia é colocar no papel as necessidades na região central e encaminhar pedidos de ajustes estruturais para a prefeitura. Segundo os bombeiros, a região da Voluntários é crítica por causa dos prédios históricos, lojas com muitas mercadorias e pela dificuldade de manobra dos veículos. Mas não apenas isso.
– Precisamos acertar a densidade de hidrantes naquela região. Também não podemos encontrar mais problemas com vazão, como ocorreu no sábado – afirma Cunha.
O incêndio destruiu totalmente um sobrado onde ficava uma loja de confecções.
De acordo com Cunha, os bombeiros conseguiram conectar as mangueiras a três hidrantes. Porém, um deles, na Avenida Júlio de Castilhos, não apresentou vazão, e outro, próximo ao Camelódromo, era longe demais do incêndio e obrigou o caminhão-pipa a fazer diversas viagens. Além disso, os bombeiros não encontraram um hidrante na esquina da Voluntários com a Rua Carlos Chagas.
Apesar da reclamação, o Departamento Municipal de Água e Esgotos afirma que a região está bem atendida por hidrantes, segundo Luiz Fernando Souto, superintendente de Operações do Dmae.
– Naquela área, há quatro hidrantes, a uma distância de cerca de 100 a 150 metros. Isso é mais do que a exigência. Além disso, fazemos vistorias a cada seis meses – ressalta Souto.
ZH
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