Contra-tudo vão acionar Ministério Público para PROIBIR prédios no Caias Mauá

Fogaça deve sancionar projeto do novo cais

Proposta aprovada pela Câmara prevê prédio de até 33 andares na área

Apesar de o prazo terminar em 4 de março, o prefeito José Fogaça deve sancionar nos próximos dias o projeto de revitalização do Cais Mauá, um dos cartões-postais da capital.

Polêmica por prever prédio de até 33 andares, a proposta foi entregue ontem à prefeitura pelo presidente da Câmara de Porto Alegre, Nelcir Tessaro. A medida passou pelos vereadores no fim de 2009.

– Este é um momento importante que consolida um trabalho realizado a quatro mãos, envolvendo a prefeitura e o governo do Estado. Esperamos que o projeto possa trazer um novo status para Porto Alegre – enfatizou Fogaça, em nota oficial.

Com um custo previsto de R$ 500 milhões, o projeto de revitalização prevê uma Parceria Público-Privada (PPP). Se a sanção do projeto se confirmar, a prefeitura de Porto Alegre promete o início das obras ainda para 2010, com previsão de conclusão para 2014, ano da Copa do Mundo. Protocolado pela prefeitura na Câmara, o projeto destina a área do cais para atividades culturais, gastronômicas e comerciais, permitindo a construção de prédio de até cem metros próximo à rodoviária.

A área do projeto tem 1,8 quilômetros quadrados e 3,3 quilômetros de extensão, abrangendo o trecho que vai da Usina do Gasômetro até as proximidades da Estação Rodoviária.

A iniciativa atual é mais uma proposta que tenta recuperar um dos cartões-postais da Capital. Por mais de duas décadas, prefeitos e governadores fizeram planos de revitalização, mas eles acabaram engavetados por falta de dinheiro e desavenças políticas.

Ambientalistas querem impedir prédios

 Contrários ao projeto, ambientalistas e urbanistas do Movimento em Defesa da Orla do Guaíba prometem resistir. A entidade anuncia que irá recorrer ao Ministério Público, nos próximos dias, para que trechos da proposta sejam barrados – entre eles, o de construção de um prédio de até 33 andares na orla.

– Não respeitam o Plano Diretor, criam projetos especiais para permitir a especulação imobiliária. Assim, estão descaracterizando a Capital – afirmou o arquiteto Nestor Nadruz.

A entidade defende que sejam aproveitadas as instalações já existentes, como os 11 armazéns tombados pelo patrimônio histórico, para atrair o público à orla. Segundo Nadruz, os locais poderiam receber opções de lazer sem que houvesse mudança na arquitetura do cais.

Zero Hora



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18 respostas

  1. Para Klaus:

    Pelo menos aqui nesse blog, a tua opinião é publicada.
    Tenta ir contra alguma ideia “ecoxiita” num blog deles.

  2. 95% ? então repito o que foi escrito agora ha pouco: se a maioria da pop realmente é a favor do Pontal, é a favor das torres no cais, etc, então temos a população mais idiota, despolitizada, passiva e banana do país.

  3. Deus, por favor, faça com que o MP ignore os Ecoxiitas, 95% da população Portoalegrense sonha com isso.

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