O promotor André Felipe de Camargo Alves, da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público da Capital, quer saber o que a prefeitura está fazendo para impedir o aluguel e a venda de bancas no camelódromo.
Na semana passada, após ouvir denúncias de um grupo de comerciantes, ele enviou ofício com sete questionamentos à Secretaria Municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico. Um deles pedia informações sobre as providências adotadas pelo município para coibir a comercialização ilegal de espaços no Shopping do Porto, como é chamado, inaugurado em 9 de fevereiro de 2009.
O secretário Idenir Cecchim prometeu investigar a denúncia feita ao Ministério Público. Se for confirmada a venda irregular dos pontos, as bancas serão fechadas e repassadas para outros comerciantes. Segundo Cecchim, existe uma lista de espera com cerca de 120 interessados em vender mercadorias dentro do Camelódromo. Mesmo com o fechamento de algumas bancas, por vários motivos (desde irregularidades até falta de pagamento e abandono), nenhum novo ambulante foi encaminhado pela Smic para assumir a vaga neste período.
– Agora, vamos começar a encaminhar as pessoas que estão à espera de uma chance – afirmou o secretário.
O gerente do Shopping do Porto, Noedi Casagrande, desconhece o comércio ilegal de bancas.
ZH
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