– Temos a informação de que serão destinados R$ 9 bilhões para obras de metrô em Porto Alegre, Curitiba, Recife e Rio de Janeiro – diz o vice-presidente da Câmara, deputado federal Marco Maia (PT).
O PAC 2 será lançado com previsão de investimentos de mais de R$ 1 trilhão, e o anúncio será acompanhado por deputados gaúchos. A expectativa dos parlamentares é de que R$ 2 bilhões sejam destinados à obra em Porto Alegre. Cauteloso, o diretor-presidente da Trensurb, Marco Arildo Prates da Cunha, afirma que, apesar da expectativa positiva, prefere aguardar o anúncio oficial. Mas adianta que, se confirmada, a obra deve ser executada por meio de parceria público-privada (PPP), com previsão de término em quatro anos.
O governo disponibilizaria os R$ 2 bilhões e outros R$ 724 milhões viriam do empreendedor ou consórcio vencedor da licitação, responsável pela construção e operação da linha. O modelo foi elaborado com base em estudos da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), da USP, contratada pela Trensurb.
– Seria uma concessão de 30 anos, com preço da passagem estimado em R$ 2,50, incluindo integração com ônibus, o que, pelos cálculos da Fipe, gerará uma receita anual de R$ 350 milhões, o suficiente para pagar a operação e garantir ressarcimento ao longo desse período – informa o diretor-presidente da Trensurb.
O projeto segue estudos iniciados pela Trensurb, Metroplan e prefeitura em 2003 e conta com duas etapas, a primeira delas terá duas fases (confira mapa). Os primeiros 15,2 quilômetros, com traçado subterrâneo, devem beneficiar 372 mil pessoas por dia.
Uma segunda etapa, sem previsão, irá até o campus da UFRGS e retornará pela Antônio de Carvalho, Protásio Alves e Manoel Elias até o Terminal Sertório, totalizando 37,4 quilômetros.
Fonte: Zero Hora // Infográfico: Zero Hora
- Terminal Sertório – Cassol Centerlar
- Dona Alzira
- Triângulo
- Lindóia
- Cristo Redentor
- Obirici
- Bourbon
- Dom Pedro
- Terminal Cairú
- Félix da Cunha – esquina Farrapos
- Ramiro Barcelos – esquina Farrapos
- Conceição – embaixo da elevada, seguindo pela Voluntários
- Terminal Mercado Público – virando na Borges
- Rua da Praia
- Capitólio – Borges esquina Demétrio Ribeiro
- DAER – atende Tribunal de Justiça e Centro Administativo
- Terminal Borges de Medeiros – virando pela Rua Marcílio Dias (?)
- Getúlio Vargas – esquina Marcílio Dias
- Terminal Azenha – esquina da João Pessoa com a Bento Gonçalves
Adicionalmente, está prevista uma pequena linha ligando a estação Aeroporto ao Terminal Cairú. Esta, aparentemente, terá seu traçado integrado ao já existente (paralelo a Av. dos Estados), divergindo para o subsolo antes da Estação Farrapos, e seguindo então até o Terminal Cairú.
No entanto, o que está garantido por enquanto é o PROJETO EXECUTIVO da obra, isto é, o planejamento mais aprofundado de todas intervenções a serem feitas para a realização da obra. Findo o projeto, a estimativa é que seriam necessários três anos para conclusão das obras civis. Considerando que uma das desculpas do governo federal até hoje era a falta de um projeto executivo, acredito que agora a coisa toda tem mais chances de andar.
Está prevista também uma segunda fase, que constará de uma expansão da linha sob a Av. Bento Gonçalves, com mais 6 estações, até o Terminal Antônio de Carvalho. Num futuro distante, ainda existe a ideia de “fechar o círculo”, virando pela Antônio de Carvalho em direção ao Terminal Sertório – trecho esse que, em minha opinião, é uma péssima ideia, se considerarmos que há lugares com mais demanda.
Categorias:Infraestrutura, Meios de Transporte / Trânsito, Metro Linha 2
Temos de analisar esse projeto sobre duas vertentes:
1 – O PAC2 é um programa eleitoreiro que sequer conseguirá concluir as obras previstas no PAC1.
2 – Se realmente num futuro ainda distante esse projeto sair do papel, com certeza ele não será, como o projeto apresentado nesta página. Pois pelo projeto acima, não gastaríamos menos que 10 ou 12 bilhões de reais, e não esse possíveis 2 bilhões.
PS: Mais adiante mostrarei como tinha razão em relação a essas duas vertentes.
Temos de analisar esse projeto sobre duas vertentes:
1 – O PAC2 é um programa lelitoreiro que sequer conseguirá concluir as obras previstas no PAC1.
2 – Se realmente num futuro ainda distante esse projeto sair do papel, com certeza ele não será, como o projeto apresentado nesta página. Pois pelo projeto acima, não gastaríamos menos que 10 ou 12 bilhões de reais, e não esse possíveis 2 bilhões.
PS: Mais adiante mostrarei como tinha razão em relação a essas duas vertentes.
Eu acho que o PAC2 já seria uma utopia se realizasse as obras prometidas no PAC1, mas como a esperança é a última que morre, vou manter minha ilusão em ver esse metro um dia.
Leonardo,
A minha sugestão de reusar o trecho Castelo Branco é meramente pela economia. De fato, pela Av. Farrapos seria mais útil para todo mundo, mas é uma obra bem mais complicada.
Quanto à questão dos Portais: não vejo problema ou conflito, uma vez que os portais vêm para solucionar um problema mais emergencial, que é o caos dos corredores da Zona Norte. É possível integrar a coisa de maneira harmoniosa posteriormente – tendo o metrô pronto, minha solução seria:
1) desativar os corredores BRT da Assis Brasil e Farrapos
2) manter as paradas, como pontos menores de integração entre os ônibus dos bairros e o metrô
3) o Portal Cairu passaria a servir para integração entre ônibus do Humaitá, ônibus de Guaíba/Canoas e o metrô.
Aliás, vocês viram a listagem da ZH sobre as obras que o Fortunati vai ter que tocar? Lá estão as adaptações dos corredores da Zona Norte. Talvez seja exatamente essa a ideia.
Mobus,
Uma linha de trem sob a Farrapos é muito mais prática para o usuário da região que a atual linha que acompanha a Castelo Branco.
Outra coisa que acho que vale um comentário é que nesse desenho a linha 2 vai competir diretamente com o Portal da Cairú. Vamos ter o trem e o BRT dispuntando um mesmo mercado. Acho que isso é um possível problema a ser levantado.
Leonardo,
Não sei te dizer. Essa tua solução teria o problema de botar trens de duas linhas no mesmo par de trilhos, o que causaria problemas de espaçamento entre os veículos e impactaria na capacidade do sistema. Um outro problema é a compatibilização dos sistemas rodantes: tudo teria que ter a mesma bitola, trilhos, sistemas de controle, sinalização, eletrificação, etc.
Se fosse possível juntar as duas linhas “pesadas” no mesmo trilho, eu optaria a forma mais barata: divergir a linha 2 da 1 ao norte da estação São Pedro e, via Av. Cairú, ir até a Assis Brasil.
Isso nos dispensaria de mexer na Av. Farrapos e na Av. Voluntários da Patria e, com o dinheiro economizado, poderíamos enterrar o trecho do centro, com oceanos de vantagens estéticas e práticas.
Mobus, tu não acha que por esse traçado o trecho da linha 1 que vai do aeroporto até o mercado torna-se inútil?
Seria uma ótima pra cidade se essa área pudesse ser recuperada ainda mais com o projeto do cais.
A parte da linha que passará sob a Farrapos já deveria ser construída possibilitando o uso compartilhado pelo Trensurb, se isso fosse possível, estinguindo o trecho do trem, desde a estação Farrapos até o Mercado. O que beneficiaria muito a circulação na região do centro e na entrada principal da capital.
Na parte da Zona norte, deveriam prever uma FASE 3 com uma linha de trem de superfície partindo desse Terminal da Sertório para Cachoeirinha e Gravatai, bem como uma estensão de linha do metrô para Alvorada a partir do Terminal Triangulo.
Também nessa fase 3, na zona leste de POA, deveria prever uma linha de trem de superfície para Viamão, a partir do terminal da Antonio de carvalho.
Outra linha para Zona Sul poderia sair do Terminal da Azenha.