Uma das obras inacabadas mais antigas de Porto Alegre, o esqueleto de um prédio de 19 andares na rua Vigário José Inácio Marechal Floriano quase na esquina da Av. Otávio Rocha rua José Montaury, poderá ter um novo destino em breve, mudando o cenário do entorno do Largo Glênio Peres. Um dos proprietários do prédio inacabado – conhecido como “balança, mas não cai” -, Sérgio Figueiredo, anunciou para o Correio do Povo que a edificação construída em 1957 está sendo negociada com dois grupos empreendedores. “Falta definir a utilização do espaço. Um grupo quer fazer um shopping até o quarto andar e usar os demais para uma faculdade de tecnologia. E o outro faria salas comerciais e um apart-hotel no local”, revelou Figueiredo, um dos donos da empresa SBC – Sociedade Brasileira de Construção. Dois anos é o prazo estimado para a conclusão do empreendimento.
O prédio, que durante muito tempo também era chamado de “QG do Crime”, foi adquirido pela empresa de Figueiredo em 1989 com a intenção de terminar a edificação. No entanto, o sonho do novo empreendimento acabou antes de começar, já que no ano seguinte, com o Plano Collor, a solidez da SBC foi duramente atingida. “Quando compramos, despejamos os invasores que ocupavam o prédio, que na época era ponto de tráfico, prostituição e pirataria. Em parceria com a Secretaria Municipal de Produção, Indústria e Comércio (SMIC) e a Brigada Militar, conseguimos moralizar a situação”, disse. Até a abertura do Camelódromo, o prédio servia de depósito para as bancas dos camelôs. “Atualmente, eu garanto que não existe pirataria aqui e na hora que houver, seremos os primeiros a chamar a Brigada Militar e a Secretaria, a Smic.”
Conforme o proprietário, as 20 pessoas que habitam o prédio são funcionários do condomínio com suas famílias, responsáveis pela segurança e manutenção do local. Inclusive, a mãe de Figueiredo – dona Margarida, de 80 anos – mora no segundo andar do prédio há 14 anos e não gosta nada da ideia da venda do imóvel, porque terá que se mudar para outro local.
A estrutura, que comportaria o peso de até 50 andares, foi refeita e a parte interna renovada com reboco, fiação elétrica e encanamento. Desde 1993, a SBC possui a aprovação da prefeitura para realizar a conclusão da obra. “Agora, foi feita uma nova planta, atualizada nos padrões do código de construções da cidade e o plano de prevenção de incêndio está em fase final de aprovação na Secretaria Municipal de Obras e Viação”, afirmou.
Correio do Povo
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Obs: o Esqueleto fica na Rua Marechal Floriano quase esquina com Av. Otávio Rocha, em frente à Rua José Montaury, e não na Vigário esquina com José Montaury como diz o Correio do Povo.
Categorias:Arranha Céus, Prédios, Revitalização do centro
É, o assunto morreu. De novo.
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Sem evolução desse assunto, né?
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Oi,
Gostaria de saber se algúem saber o arquiteto responsável pela obra, ou o escritório responsável!!!
Desde ja agradeço!!
Obrigado! =D
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Só acredito vendo!
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“O que esperar de alguém com esse dinheiro que deixa a mãe ali”. Hahahaha. Total, que falta de bom senso, né? Deve ter muito rato, morcego e pomba e ele deixa a mãe morar ali há 14 anos. Estaria melhor num asilo.
Mas, honestamente, tomara que dê certo, essa revitalização do esqueleto.
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Verdade Gilberto. E eu pensava que os moradores eram invasores!!! Agora tenho um palpite de quem mora no ape com ar condicionado que tem ali… haha
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unbelievable!!!!
E nao é esquina com José Montaury, e sim com Otávio Rocha. Engraçado é que no ano passado, numa reportagem, saiu um laudo dos bombeiros condenando a estrutura. O que parece é que este proprietário estava aguardando um momento de revitalização do centro para investir. Ele não se deu conta que o edifício em questão é um dos principais elementos degradantes da área? Bom, o que esperar de alguém com esse dinheiro que deixa a mãe ali dentro… rsrs
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Realmente Guilherme, vou corrigir novamente no post. Ele fica em frente à José Montaury, mas na esquina com Otávio Rocha. Coitada da mãe dele morar ali hein ! E ele ainda fala pra todo mundo isso! Eu teria vergonha.
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