Alguns dias depois da conversa a seguir entre Polibio Braga e o chefe de gabinete do prefeito de Guaíba, o prefeito Henrique Tavares, do PTB, desautorizou tudo e remeteu as cópias dos documentos pedidos:
– Eu preciso da cópia da ameaça da Funai, do decreto no qual a Funai se baseou, além do protocolo de entrega de tudo isto na prefeitura.
– Não será possível. O ministério da Justiça já desautorizou a Funai e não queremos mais ruídos.
O que ocorreu foi que a Funai, órgão subordinado ao ministério da Justiça, até há pouco comandado pelo ex-ministro Tarso Genro, ameaçou transformar as terras destinadas à instalação da Ford em área indígena. Vai tudo publicado a seguir. É só ler.
Tarso Genro é candidato contra Yeda Crusius, que dias antes da ameaça da Funai extraiu a área maldita do inferno e transformou-a num reluzente Distrito Industrial, salvando mais uma vez do atraso o município de Guaíba.
A idéia do ministério da Justiça, até há pouco comandado por Tarso, parecia ser mandar mais uma vez a Ford embora.
A ameaça da Funai foi assinada por Maria Prates, uma funcionária que é sub do sub do sub, intitulada Antropóloga Coordenadora com assento em Porto Alegre. O Sistema Currículo Lattes, consultado pelo editor, não prova que Prates é antropóloga (veja em http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=W9489278)
Apenas dois dias depois, o ministério da Justiça desautorizou a Funai através de nota que nem data tinha. Yeda protestou oficialmente. O prefeito foi a Brasília no final da semana passada e trouxe de lá um documento assinado pelo secretário Executivo Adjunto, Ronaldo Teixeira, dando garantias de que o governo federal não atrapalhará os planos de Guaíba. O prefeito foi ciceroneado pelo senador Sérgio Zambiasi. Yeda não se dá por satisfeita e não quer saber de documento assinado pelo sub do sub do sub. A governadora quer resposta oficial para a correspondência que mandou. É uma questão institucional, federativa e republicana.
CLIQUE AQUI para examinar o ofício da Funai, o protocolo de entrega da ameaça, o decreto e a nota do Ministério.
CLIQUE AQUI para entender melhor a história da expulsão da Ford. Trata-se de reportagem da revista Exame de 19 de abril de 1999.
Eis a prova de que Olívio e o PT mandaram a Ford embora
Não é preciso ser jurista ou advogado para compreender que a sentença da juíza Lílian Cristiane Siman não mandou a Ford indenizar o governo do RS pela rescisão do contrato que resultou na sua expulsão do RS e sua ida para a Bahia.. Eis o que descreveram nesta segunda-feira a mídia ligada ao PT e a RBS:
”A ação ordinária ajuizada pelo Estado do Rio Grande do Sul contra a Ford Brasil Ltda recebeu sentença favorável, condenando a empresa a indenizar o Estado e reconhecendo o rompimento contratual por parte da montadora”.
Isto é mentira. O ex-governador Olívio Dutra e o PT não suprimirão sua condição de exterminadores do futuro. A Ford foi colocada para fora por preconceito ideológico, burrice econômica e fundamentalismo guasca.
A notícia somente sai agora, meio ano depois da sentença, porque o governo do PT reacendeu o caso da Ford, ao permitir que um funcionário seu ameaçasse a prefeitura de Guaíba, caso se atreva a implementar um Distrito Industrial na área reservada para a Ford.
CLIQUE AQUI para ler a sentença da juíza Lilian Siman, que acolheu apenas parte da ação movida pelo governo estadual e somente determinou que a Ford devolvesse o valor antecipado pelo governador Britto para comprometer a vinda da montadora para Guaíba. Como se sabe, há recurso.
CLIQUE AQUI para ler a decisão sobre o pedido de indenização por perdas e danos (página 26).
CLIQUE AQUI para ler a sentença completa.
CLIQUE AQUI e relembre o caso.
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