O negócio do terreno da Fase, no morro Santa Teresa, dificilmente será realizado neste governo. A informação é do secretário da Justiça e do Desenvolvimento Social, Fernando Schüller, que está armando a arquitetura para a licitação da área a ser feita se a Assembleia Legislativa aprovar projeto autorizando a alienação enviado pela governadora Yeda Crusius. O secretário explica que é um modelo de licitação diferente das comuns porque envolve, além de dinheiro, permuta por área construída. A empresa que adquirir a área terá que pagar um valor, determinado pelo mercado na hora da licitação, e ainda construir prédios para abrigar, no mínimo, nove unidades de atendimento a menores. Do custo dos prédios é que vem a cifra de R$ 79 milhões que alguns acham que é o valor pelo qual o Estado quer vender o terreno.
“O valor pelo qual vai ser vendido o terreno não é o mais importante no momento, isto quem decidirá será o mercado, o que nós estamos fazendo é montar uma licitação com todas as garantias para o Estado e para quem comprar, pois ele precisará de segurança jurídica.” Para o secretário, a oposição ao projeto é resultado da “guerra política que só prejudica o Estado, o Rio Grande do Sul joga contra ele mesmo, pois o projeto é transparente e beneficia a todos, à cidade, ao estado, aos moradores da área, que será urbanizada, e aos jovens, que terão melhor atendimento em unidades descentralizadas”. Nesta terça, moradores da área, que não acreditam muito, acamparam diante dos palácios Piratini e Farroupilha exigindo retirada do pedido de urgência para votação do projeto, marcada para o dia 6.
Danilo Ucha – Jornal do Comércio
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Que povinho ignorante!
Vão ter seu terreno regularizado e urbanizado, mas são contra a venda do terreno da FASE, porque alguns pseudolíderes comunitários a mando de políticos lhes mentiram que com essa venda perderam tudo.
Esquecam…nao sai!!
Os ecoxiitas ja esqueceram o Pontal….sua nova “bandeira” agora eh a area da FASE. Deem uma olhada no CP de hoje.