Tradicional espaço do evento será adaptado devido às obras do projeto Monumenta
A maior feira de livros a céu aberto da América Latina está definida. A 56ª Feira do Livro de Porto Alegre ocorre de 29 de outubro a 15 de novembro, na Praça da Alfândega, que ainda estará passando por reformas em devido ao projeto Monumenta. “A partir de um esforço conjunto com a Secretaria Municipal de Cultura, o evento será mantido em seu local tradicional com algumas adaptações”, informa presidente da Câmara Rio-Grandense do Livro, João Manoel Maldaner Carneiro.
“O trecho que vai da rua Sete de Setembro até ao Cais do Porto será entregue a tempo. Já o espaço entre a Sete de Setembro e a rua dos Andradas deve permanecer isolado com tapumes, em razão da inviabilidade de se interromper as reformas no local”, explica o secretário da Cultura de Porto Alegre e responsável pelo projeto na capital, Sergius Gonzaga.
Mesmo com as obras, a 56ª Feira do Livro de Porto Alegre vai manter um espaço que se tornou tradicional ao longo de suas edições: o eixo da rua dos Andradas. Para interligar o trecho da rua dos Andradas ao restante da feira, os visitantes poderão optar pelas duas vias de acesso lateral que circundam a praça ou ainda por uma passarela, que será construinda especialmente para o evento.
Edição de 2010 terá mais de 24 mil metros quadrados
O espaço da feira vai se alargar no eixo central, na avenida Sepúlveda, que liga o centro da Praça da Alfândega ao Cais do Porto, recebendo duas novas fileiras de barracas. As áreas de Autógrafos, área Infantil e Juvenil e Internacional seguem com a mesma estrutura. Com isso, o número de expositores, a ser confirmado em setembro, deve se manter em cerca de 160 bancas. Outra novidade é que, com os novos espaços do eixo central, a feira terá mais de 24 mil metros quadrados de área e será maior de que a realizada no ano passado.
Fonte: Correio do Povo
Categorias:Cultura, Eventos, Revitalização do centro
Concordo plenamente em pensar fazer a feira em um local mais apropriado e menos agressivo para a praça que será revitalizada. Toda a organização em volta da feira como estandes e outras estruturas só acabarão por danificar o calçamento e canteiros refeitos. Se um turista visitar a praça num dia de feira, não terá o belo visual que quando está limpa, afinal nem todos são apaixonados por essa feira…
^^comentario perfeito.
Bom, todos sabiam que a praça não estaria pronta para a Feira, nenhuma novidade aí. Só acho um erro manter a feira num local que vai estar em obras e dificultará a movimentação do público. Convenhamos que ter a feira na praça é charmoso e bonito, mas nunca foi um facilitador do próprio evento, o que nessas condições vai ser ainda mais complicado.
Não vejo porque não transferir integralmente a feira, EXCEPCIONALMENTE esse ano, para um local em que ela funcione sem mais um fator de complicação, como o Cais ou o Gasômetro (utilizando parte interna e externa). Acho até que seria uma daquelas exceções revigorantes para o evento se repensar com um certo distanciamento, afinal, convenhamos, ele caiu na mesmice há muito tempo.
Sou de Porto Alegre
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