Tapumes ao redor das três mais importantes praças do Centro Histórico de Porto Alegre mudaram o cenário da cidade. A mais recente modificação foi registrada na Praça XV – que está recebendo melhorias dentro do projeto de revitalização do ambiente central. Já as praças da Alfândega e da Matriz participam das mudanças propostas no Programa Monumenta.
Na Praça XV, o movimento de trabalhadores já pode ser visto por quem cruza o Largo Glênio Peres, perto do Mercado Público. “Vai ficar ótimo”, afirma o barbeiro Jenecy Oliveira, de 69 anos. Ele trabalha há 37 anos dentro do Mercado, de onde tem uma vista privilegiada das obras, à esquerda do Chalé.
Conforme a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov), a iniciativa envolve restauração do calçamento, ajuste dos canteiros, substituição de árvores e renovação da iluminação. O projeto, de acordo com a Smov, também inclui os calçadões da rua Marechal Deodoro da Fonseca e da rua José Montaury. A previsão da empresa de engenharia responsável é que a benfeitoria esteja pronta até janeiro do próximo ano.
Já a Praça da Matriz teve a área do monumento ao Positivismo Castilhista coberta pelas peças de compensado, ocultando parcialmente as esculturas, as escadarias e os balaústres. No alto do obelisco republicano, a inscrição “Conservar Melhorando” – envolta por spray de tintas coloridas – ganhará sentido com a restauração.
A exemplo da Praça da Alfândega, os trabalhos integram o Programa Monumenta, que prevê a recuperação do espaço cercado pelo Palácio Piratini, pela Assembleia, pelo Palácio da Justiça, pelo Memorial do Ministério Público e pelo Theatro São Pedro. As obras nestes locais, contudo, ainda não foram iniciadas.
No mesmo ambiente, a calçada no entorno do Palácio da Justiça também recebe reparos, e a Biblioteca Pública do Estado segue em reformas, com a fachada coberta.
Atraso vai comprometer a Feira do Livro
A Praça da Alfândega, onde o trabalho está em andamento desde fevereiro, também será totalmente recuperada pelo Monumenta – com a peculiaridade de resgatar o antigo visual, de quando o local funcionava como porta de chegada à cidade para pessoas e mercadorias procedentes do Guaíba. O problema é o atraso na execução do serviço, que comprometerá o espaço tradicionalmente ocupado pela Feira do Livro no mês de outubro.
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oi isto e antido ?