Walmart traz Sam”s Club à Capital

O presidente do Walmart Brasil, Héctor Núñez, afirmou nesta semana, durante Fórum de Varejo 2010, em São Paulo, que a companhia seguirá com investimentos maciços no Rio Grande do Sul, especialmente em Porto Alegre, que receberá em breve uma unidade da bandeira Sam”s Club. Segundo ele, a Capital e a região Metropolitana são áreas muito importantes para a empresa. “Vamos continuar investindo nas marcas Big, Maxxi e Nacional. Onde a legislação impedir a instalação de grandes supermercados, vamos buscar alternativas para que os gaúchos possam economizar dinheiro e viver melhor.” Segundo ele, supermercados de menor porte são uma tendência e, nessa área, a empresa atua com a bandeira Maxxi Atacado e há possibilidade de contar com a Sam”s Club. A empresa pretende abrir um Centro de Distribuição na região Metropolitana de Porto Alegre: a cidade de Guaíba é uma das candidatas. “Estamos com estudos avançados, que devem estar concluídos de 60 a 90 dias.” Núñez confirmou que a empresa vai intensificar as inaugurações durante o segundo semestre do ano. Até agora já foram abertas 30 novas lojas em todo o país, dentro da previsão de 110 para 2010, quando foram anunciados R$ 2,2 bilhões em investimentos. Segundo ele, o crescimento da rede neste ano será superior ao previsto para o setor, com alta superior a 10% em relação a 2009.
 

Correio do Povo

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Se a legislação permitir, claro, eles virão pra cá. Pois como tá hoje, uma grande rede continua seu lobby para impedir que outras se instalem na área mais central da cidade.



Categorias:Comércio, Economia da cidade

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3 respostas

  1. Maravilha, graças aos Ecoxxitas havia o risco de desistencia, mas se confirmou a vinda.

  2. Esse é o tipo de empresa que só aumenta o abismo entre ricos e pobres: paga maus salários, faz lobby contra direitos trabalhistas, força os seus fornecedores a venderem muitas vezes sem ter lucro, leva pequenos negócios (que proporcionalmente empregam mais e distribuem mais renda) À falência.

    Sem contar que remetem ao exterior muito mais dinheiro do que será arrecadado com impostos. O governo precisa ajudar as pequenas e micro-empresas e dificultar a vida dos grandes corporações.

  3. Wal-Mart
    Crimes:
    Sistemática negação de pagamento de horas extras, no valor de 100 milhões de dólares por ano, condições de trabalho próprias de um cárcere em empresas que fabricam seus produtos na China.

    Exemplos:
    Uma organização canadenso pelos direitos humanos informou em dezembro de 2002 sobre uma fábrica de produtos Wal-Mart no estado africando de Lesoto. Ali trabalhadoras e trabalhadores eram forçados a fabricar produtos para o Wal-Mart durante vinte e quatro horas sem interrupção. Caso se negassem, eram insultados e golpeados.
    Em outra fábrica na China que fabrica bolsas da marca Kathie Lee (da Wal-Mart), os empregados trabalhavam em condições similares a um cárcere: seus documentos de identidade eram confiscados pela direção da empresa e tinham que trabalhar 30 dias por mês sem folgas em jornadas de 12 a 14 horas. Havia duas refeições diárias e nos dormitórios da fábrica se alojavam 16 pessoas por quarto. Como pagamento recebiam uma média de 11,54 euros, depois do qual ser descontado o alojamento e a alimentação, acabavam devendo à empresa. De outro lado, no interior das bolsas havia uma etiqueta: “Enviamos parte dos lucros das vendas a diferentes organizações infantis”.

    Fonte: O Livro Negro das Marcas.

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