Impasse em obra do Beira-Rio alimenta o Grenal de estádios

Começou o Grenal para decidir quem será o estádio-sede da Copa do Mundo de 2014 em Porto Alegre. O Grêmio está no páreo novamente, assegura o presidente do clube, Paulo Odone. Já o presidente do Internacional, Vittorio Piffero, admite: “Voltou a disputa”. Tudo porque o clube colorado não atendeu até agora às exigências da Federação Internacional de Futebol (Fifa) sobre o modelo de garantias para a reforma e tenta provar que pode assumir os riscos da operação, orçada em mais de R$ 150 milhões pelo clube.

A entrevista coletiva, que antecedeu o Tá na Mesa da Federasul, ontem, em Porto Alegre, e que apresentou os projetos de estádios de cada agremiação ao Mundial, teve clima de bate-bola de véspera de jogo. Odone tentou tranquilizar o adversário e colega de evento

Piffero, dizendo que a construção da Arena é vantagem e pode aliviar a pressão do Comitê Organizador Local (COL), em nome da Fifa, sobre o empreendimento colorado. “Assim, a direção do Inter não fica pressionada. Pode tocar com calma a obra”.

O dirigente colorado não deixou a bola parada e contra-atacou, mesmo concordando que ter dois estádios pode ser uma posição confortável na Capital rumo à Copa. No País, são mais 11 estádios, e a maioria será construída. A reforma no Beira-Rio começou em agosto e está com o cronograma em dia. “Mas não vejo o fato de um plano B aliviar a pressão sobre nós. Vamos continuar negociando com a Fifa”, afirmou. Na saída da coletiva, o dirigente colorado admitiu: “A tensão aumenta ainda mais com a Arena do Grêmio. O risco de perder a sede não é só aqui, mas de todos os estádios do Brasil”, encerrou Piffero.

Odone ainda lembrou que autoridades locais indicaram o projeto gremista como alternativa caso não haja solução para o impasse. “Nosso negócio é aprontar o estádio até final de 2012”, compromete-se o presidente tricolor, que presidia a Secretaria Extraordinária para a Copa no governo estadual quando a Fifa bateu o martelo em favor do tradicional adversário dentro do campo. O Grêmio tem uma vantagem: o modelo de construção reza sob a cartilha da federação internacional. A construtora OAS assumiu o empreendimento em troca de participação na receita do estádio por até 14 anos e também herdará o imóvel do atual Olímpico.

Segundo o dirigente do Inter, a direção mantém posição de buscar um avalista para bancar o risco da obra, possivelmente um banco, e que poderá contar com financiamento do Bndes. Com a estratégia, Piffero espera convencer a Fifa. Na segunda-feira passada, ele se reuniu com o dirigente da instituição federal para negociar o acesso a linhas de crédito com juros mais baixos. O Bndes tem programa especial para obras de estádios-sede do Mundial.

Jornal do Comércio

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Apesar do título do post, original do Jornal do Comércio, o Blog considera positivas as duas obras de estádios. Não somos contra qualquer das obras. O empreendimento do Internacional, Gigante Para Sempre deve sair integralmente. Esperamos que investidores banquem grande parte dos custos e tudo saia como nos projetos, ou ainda melhor. A cidade de Porto Alegre será a grande vencedora. A Arena, com shopping e prédios comerciais/hotel e mais o Beira-Rio, com hotéis e também prédios comerciais, além da cobertura que o deixará com um visual explêndido são obras que a cidade de Porto Alegre necessita. Somos totalmente contra a grenalização desta situação e torcemos para que tudo dê certo.



Categorias:Arena do Grêmio, COPA 2014, Gigante para Sempre (Beira Rio), Grêmio e Inter

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