O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcará em Pelotas nesta quinta-feira, viajando em seguida para Rio Grande, onde inaugurará o Pólo Naval.
A obra que materializa o Pólo Naval é o chamado Dique Seco, também conhecido como ERG 1(Estaleiro Rio Grande 1), obra de R$ 400 milhões construída pela WTorre e arrendada por 20 anos para a Petrobrás. No local já está em construção a plataforma oceânica P63, ao custo de R$ 1,5 bilhão. O próprio Walter Torre estará nesta quinta em Rio Grande para receber Lula. A WTorre vendeu o ERG1 e o projeto do estaleiro que ficará ao lado, o ERG2, para a Engevix, mas ainda não passou adiante os empreendimentos.
A governadora Yeda Crusius foi convidada para o evento, mas não irá. Há dois anos, quando Lula batizou a plataforma P53, a cerimônia foi aparelhada pelo PT e a governadora foi vaiada.
WTorre já pensa num quarto estaleiro para Rio Grande
Embora tenha vendido seus dois estaleiros, ERG 1 e ERG2, para a Engevix, a WTorre não desistiu de Rio Gande.
O grupo paulista já fala num hipotético ERG3, seria o quarto estaleiro de Rio Grande, porque os dois primeiros são da Engevix e o terceiro será da Wilson, Sons.
Construção de 8 (oito) cascos em Rio Grande começa em janeiro
A partir de janeiro a P-55 terá de dividir o espaço no dique seco, principal instalação do Polo Naval de Rio Grande, com o início da construção de oito cascos para plataformas do tipo FPSO, principal finalidade da instalação do dique no município.
Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira, o gerente setorial de Construção e Montagem do Deckbox da P-55, José Luís Rodrigues da Cunha e o gerente de Implementação de Empreendimentos de plataformas para o pré-sal, Márcio Ferreira Alencar falaram sobre o polo, que será inaugurado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na quinta-feira, ao meio-dia.
Além da cerimônia do Polo Naval em Rio Grande, Lula participará da inauguração do campus Porto da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
P-55
A tônica da apresentação girou em torno das futuras construções de plataformas e cascos de navios no dique seco, principal instalação do polo. A construção da plataforma P-55 está a pleno vapor, afirma Cunha.
A união (mating) do casco inferior, que está sendo construído em Pernambuco no Estaleiro Atlântico Sul, com o topside e a integração final da P-55 serão executadas em Rio Grande. Cunha reitera que metade do valor da plataforma ficará no município.
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