RS vai contar com primeira linha de transmissão subterrânea de energia

Executivos e técnicos do Grupo CEEE e da Procable Energia e Comunicações vistoriaram nesta terça-feira as obras da primeira linha de transmissão subterrânea do Rio Grande do Sul. Durante a inspeção, houve a implantação de um cabo de 230 kV em trecho localizado entre à Câmara Municipal de Porto Alegre e à Praça Júlio Mesquita, nas imediações da Usina do Gasômetro. “Este foi o quinto de um total de 96 lançamentos subterrâneos que ocorrerão até junho do próximo ano, quando os trabalhos estarão finalizados”, explicou o engenheiro Milton Saito, da Procable.

Quando estiver concluída, a linha de transmissão subterrânea terá 11,3 quilômetros de comprimento, interligando as subestações Porto Alegre 9 (Humaitá) e Porto Alegre 4 (Praia de Belas). Além de beneficiar 1,5 milhão de pessoas, o empreendimento, orçado em R$ 71,8 milhões, atende as demandas da Copa do Mundo de 2014, eliminando riscos de apagões nos estádios Beira Rio e na Arena.

A linha de transmissão subterrânea igualmente cruzará pela área portuária, como forma de incentivo à revitalização do Cais do Porto. “A interligação dá mais segurança ao sistema, além de reduzir as possibilidades de furto de cabos e a poluição visual da cidade”, observou Saito. Segundo ele, quando a linha estiver operando a plena, quem se aventurar a tentar furtar equipamentos correrá o risco de morrer ao ser atingido por descarga elétrica de 230 mil Volts.

O presidente da CEEE, Sérgio Camps de Morais, destacou que a tecnologia utilizada para a implantação da linha de transmissão subterrânea é a mais moderna do mundo. “Os cabos são conjugados com fibra ótica, o que permite o acompanhamento em tempo real do desempenho”, observou. Morais ressaltou que o empreendimento qualificará o fornecimento de energia no Centro em razão do aumento da confiabilidade do sistema.

Fonte: Site do jornalista Clóvis Duarte, enviado pelo leitor Paulo Luiz Pozza

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Categorias:COPA 2014, Energia, Infraestrutura

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1 resposta

  1. É isso que tem que ser feito, tanto por dificultar o furto de equipamentos quanto por melhorar a eficácia do sistema de transmissão. E o excesso de fios expostos realmente além de ficar feio ainda provoca um risco maior de acidentes caso algum fio energizado seja rompido, ainda que sem intenção.

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