Audiência faz críticas à velocidade das obras no Salgado Filho

Záchia (d) demonstrou preocupação devido à proximidade do Mundial Foto: Marcos Eifler / Divulgação / JC

A Comissão de Economia e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia Legislativa discutiu em audiência pública ontem a atual demanda de passageiros e a estrutura de logística do Aeroporto Internacional Salgado Filho. O encontro reuniu além de parlamentares representantes da Infraero, governo, prefeitura e passageiros. “Há uma certa apreensão porque o aeroporto está numa situação ruim e existe a proximidade da Copa do Mundo e a necessidade para um Estado exportador como o Rio Grande de cada vez mais colocar os seus produtos de maneira competitiva ao redor do mundo”, destacou o deputado Luiz Fernando Záchia (PMDB).

Conforme o parlamentar, o aeroporto registra um movimento diário de 174 aeronaves. Ele citou problemas causados pela neblina e pela falta de infraestrutura. “No ano passado o local esteve fechado por 134 horas, o equivalente a cinco dias”, disse.

O assessor da superintendência da Infraero de Porto Alegre, Alberto Bott, reiterou que a Copa do Mundo não deve ser o único foco, mas lembrou que o evento deverá elevar entre 2% a 4% a demanda por transporte aéreo.

A prefeitura de Porto Alegre está trabalhando na remoção das famílias das vilas Dique e Nazaré, localizadas na cabeceira da pista, para possibilitar as obras de ampliação do traçado. A pista passará de de 2.280 metros para 3.190 metros de extensão. Até o momento, foram removidas 450 famílias e outras 100 devem ser retiradas até dezembro. “Não é uma questão tão simples, tivemos problemas na aquisição de áreas, é uma engenharia própria, civil e social, complexa, por tratar-se de pessoas instaladas há um bom tempo”, explicou o secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Newton Paulo Baggio.

O diretor do Sindicato dos Aeroviários de Porto Alegre, Leonel Leandro Soares Montezana, disse que o aeroporto foi construído há apenas dez anos, mas já não dá conta da demanda. O vice-presidente da Associação Brasileira de Agências de Viagens, Danilo Martins, relatou problemas de gestão no aeroporto e o “jogo de empurra” de responsabilidades que tem ocorrido. Conforme o deputado Záchia, a partir do debate será possível definir os pontos sobre os quais as autoridades deverão se focar para acelerar o processo.

Jornal do Comércio

 

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Categorias:aeroportos brasileiros, COPA 2014

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3 respostas

  1. Jake. Tá todo mundo enrolando…enrolando. PT, PMDB, PSDB..etc. É só o que eels sabem fazer. Não há COMANDO…não há quem determine, quem planeje, quem decida. Além de ser pura politicagem, eles não ENTENDEM nem sabem como fazer as coisas. Se acostumaram a muitos anos só a fazer politicagem barata. perderam totalmente o contato com p conhecimento…que foi deixado pra trás…em detrimento da política partidária. Agora, não sobrou mais ninguém com objetividade pra fazer os projetos andarem. Tá todo mundo com medinho de magoar seus currais eleitorais.
    A Justiça também já aderiu à onda do “politicamente correto”. É tudo política nessa porcaria de país.

    Vou repetir: não vai sair obra de ampliação na pista do aeroporto até a Copa. Não sai esse projeto. Não vão conseguir tirar as pessoas da cabeceira da pista. Tá todo mundo empurrando com a barriga…achando que tudo vai se resolver no AMOR. hehe
    Ah…se fosse na China.

  2. continuando, pt:
    ”alem de que a copa do mundo nao é prioridade, mas as familias que estao a bastante tempo naquela regiao sao prioridade para nós. a copa é um evento de apenas alguns dias, porto alegre nao precisa de copa de mundo pois depois que terminar o movimento no aeroporto permanecerá igual.. entao, vamos com calma, fazer as coisas no passo certo”

    LOSERS ATRASADOS, MORRAM.

  3. só faltam 100 famílias entao? boa notícia.
    e esse zachia, muito bom, gostei do que ele falou ,é uma pessoa bastante correta e coerente
    nao é a toa que é do pmdb.. se fosse alguem do pt, falaria assim,
    ”voce ve, estamos trabalhando para tirar as famílias, mas vamos com calma, as familias tem história naquela regiao, nao é bem assim, eles merecem todo o apoio, o rio grande do sul nao precisa exportar com urgencia pois tem dinheiro suficiente para atender a populaçao. priorizaremos o bem estar social e depois o resto”

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