A situação de alguns trechos da Interpraias pode ser definida atualmente como caótica. A rodovia de 145 quilômetros que passa por 11 municípios e 95 praias foi idealizada para facilitar o acesso ao Litoral Norte, sendo ainda uma via alternativa para desafogar o trânsito na Estrada do Mar. O que se vê, contudo, são trechos esburacados, de chão batido, mas também há pavimentação e sinalização adequadas.
A Interpraias também leva o nome de Paraguassu e de RS 786 ao longo do percurso. Em alguns pontos, ela sofre desvios – como em Pinhal, onde se une à avenida Itália. Em Capão da Canoa, por exemplo, a Paraguassu é uma das principais avenidas da cidade, com sinaleiras e pavimentação adequadas e comércio intenso. Nem de longe se parece com a estrada de chão batido esburacada de Curumim, balneário de Capão. Lá, o acesso praticamente inexiste. Ônibus lutam para ultrapassar as barreiras dos buracos, e os passageiros enfrentam o sacolejar. Entre Arroio do Sal e Torres Sul, é possível ver os limites entre a estrada de asfalto e a de chão batido.
A Avenida do Litoral, solução para o problema, ainda está no papel. Segundo o coordenador de Obras da Metroplan, Francisco Mota, a via depende dos municípios, do Estado e da União.
Avenida do Litoral indefinida
Segundo o coordenador de Obras da Metroplan, Francisco Mota, os poderes executivos devem se unir e definir se a Avenida do Litoral é ou não prioridade. “Estamos com projeto de engenharia dos trechos de Capão, Osório, Terra de Areia e Xangri-Lá contratados. O trecho de Pinhal está em fase de licitação. Para o restante, não há verba”, afirmou.
Correio do Povo
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