Valter Nagelstein reforçou que e-mail enviado por servidora a um casal de ciclistas não representa posição oficial
O secretário municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Valter Nagelstein, utilizou o Twitter para reforçar que o polêmico e-mail enviado por uma servidora do órgão a um casal de ciclistas não representa a posição oficial da secretaria.
Ao responder a mensagem que criticava a falta de bicicletário no Mercado Público, a servidora reconhece que o prédio não está preparado para receber ciclistas e aconselha os remetentes a usar bicicletas só para “momentos de lazer” e não para fazer compras no local.
Em seu perfil no microblog, Nagelstein se queixou da manchete da reportagem de ZH sobre o assunto.
— A servidora chegou pra trabalhar, tinha um email e ela respondeu conforme seu entendimento pessoal. Não tenho controle sobre cada email! (…) Mas eh elementar que em nome da secretaria fala seu secretário. Portanto o título de ZH força uma versão. Mais um erro nesse “embroglio” — escreve.
A polêmica teve início no dia 25, quando o casal Valesca Kuhn e Marcelo Kalil foi fazer compras no Mercado Público. Sem espaço para acorrentar as bicicletas no Largo Glênio Peres, a artista plástica e o jornalista acabaram prendendo-as nas grades do portão central do prédio. Ao retornar das compras, eles depararam com outras correntes sobre as suas, impedindo a retirada das bicicletas.
Indignado, o casal encaminhou e-mail relatando a situação à coordenação do Mercado Público. A resposta da servidora Angélica Paiva Pereira, 46 anos, há 18 anos na Smic, surpreendeu (veja ao lado) e foi parar no blog Massa Crítica, que congrega ciclistas para passeios na última sexta de cada mês.
— Foi uma resposta desastrada, não sei escrever pouco e emiti minha opinião pessoal — explicou a servidora.
A polêmica levou o secretário Valter Nagelstein a emitir nota oficial, desculpando-se. No texto, o secretário escreve que é necessário o estímulo ao transporte alternativo, mas reconhece que o Mercado não dispõe de espaço apropriado para receber bicicletas. Devido a isso, ele destaca que acorrentar esse tipo de veículo nas grades do portão central também não é uma atitude correta.
Nagelstein prometeu a criação de um bicicletário no Mercado.
MAS O QUE ACONTECEU ?
Resposta da Smic sobre pedido de bicicletário no Mercado revolta ciclistas
Servidora escreveu que bicicletas deveriam ser usadas para “momentos de lazer” e não para compras
Ao responder a um e-mail que criticava a falta de bicicletário no Mercado Público, uma servidora da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) comprou briga com os ciclistas da Capital. No texto, ela reconhece que o prédio não está preparado para receber ciclistas e aconselha os remetentes a usar bicicletas só para “momentos de lazer” e não para fazer compras no local.
A polêmica teve início no dia 25, quando o casal Valesca Kuhn e Marcelo Kalil foi fazer compras no Mercado Público. Sem espaço para acorrentar as bicicletas no Largo Glênio Peres, a artista plástica e o jornalista acabaram prendendo-as nas grades do portão central do prédio. Ao retornar das compras, eles depararam com outras correntes sobre as suas, impedindo a retirada das bicicletas.
Indignado, o casal encaminhou e-mail relatando a situação à coordenação do Mercado Público. A resposta da servidora Angélica Paiva Pereira, 46 anos, há 18 anos na Smic, surpreendeu (veja ao lado) e foi parar no blog Massa Crítica, que congrega ciclistas para passeios na última sexta de cada mês.
— Foi uma resposta desastrada, não sei escrever pouco e emiti minha opinião pessoal — explicou a servidora.
Localizado, Kalil disse que não comentaria o assunto com Zero Hora. A partir do post, centenas de e-mails com críticas foram enviados. A polêmica levou o secretário Valter Nagelstein a emitir nota oficial, desculpando-se.
No texto, o secretário escreve que é necessário o estímulo ao transporte alternativo, mas reconhece que o Mercado não dispõe de espaço apropriado para receber bicicletas. Devido a isso, ele destaca que acorrentar esse tipo de veículo nas grades do portão central também não é uma atitude correta.
Nagelstein prometeu a criação de um bicicletário no Mercado. Ciclista eventual, Angélica, por sua vez, disse que cuidará mais das palavras:
– Acho que acertei, errando. Toda essa repercussão vai acabar sendo positiva. Vão achar um lugar para as bicicletas.
ENTENDA O CASO:
ZERO HORA
Categorias:Bicicleta
Só não entendi uma coisa: porque foi exaustivamente divulgado o nome da funcionária do setor, que respondeu o e-mail, se ela não é responsável pelo setor? Quem tem que se responsabilizar é o coordenador do setor. Pra começar ela nem respopnde este tipo de e-mail sem consultar o chefe antes.
Ciclovia tem que pressionar a SMOV, não só a SMIC. Lembrem disso, não adianta ter um bicicletário no mercado se eu não me sentir seguro o suficiente para ir de bicicleta até lá, e eu não acredito nesse papo dos ditos “cicloativistas” sobre motoristas deverem respeitar os ciclistas, prefiro uma via segregada onde eu vá ter certeza que nenhum bêbado me atropele.
“Nagelstein prometeu a criação de um bicicletário no Mercado.”
————RECORTE E COBRE———————————————
Será? Se a SMIC é um departamento da prefeitura, o correto seria um incentivo ao uso de bicicletas por toda a prefeitura.
Uma ideia interessante é instalar bicicletário em diversos espaços públicos.
E a ciclovia da Ipiranga? Neste mesmo blog tem um post onde existe a promessa de edital para Dezembro. Será?
A servidora “se queimou” na secretaria, mas o pior e’ que a culpa nao e’ nem dela, e’ do governo, que nao tem politica nenhuma com relacao a transportes alternativos.