Imagens: Decks do Mercado e Chalé da Praça XV

Hoje passei pelo Mercado e fotografei os decks, que já estão praticamente prontos. Serão inaugurados na sexta-feira, dia 10, às 11h, pelo Prefeito José Fortunati.

Também dei uma passada pela frente do Chalé, e vi que as obras estão finalizando. Falei com o dono do Chalé. Ele confirma que na sexta-feira da próxima semana inaugura toda a obra de revitalização do Chalé, inclusive o café envidraçado atrás do Chalé.

O centro começa a mudar de fato. Sutilmente, mas está mudando.

Vejam as fotos:

Chalé da Praça XV - sua nova fase inaugura ainda em dezembro. Foto: Gilberto Simon

 

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Categorias:Fotografia, Revitalização do centro

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18 respostas

  1. Eu sou de classe média mas convivo de boa com “manos” de outras classes, desde que não fiquem tentando dar uma de malandro. Mas realmente é desagradável a presença de mendigos chamando qualquer branco de classe média de “alemão” e “pedindo” desde trocados até comidas e bebidas em tom intimidatório, fora que para o convívio social um pouco de higiene faz bem, e mendigos que optam por viver na rua para não ter que seguir regras elementares como tomar banho são desagradáveis tanto pelo fedor quanto pelo aspecto sujo.

  2. Olha, Felipe, seja classe C, D ou E. Todos os cidadãos tem o direito de utilizar os espaços públicos, inclusive o direito de frequentar bares e restaurantes (para o teu choque) se tiverem condições de consumir os seus produtos.

  3. Antes fosse classe C que anda frequentando os decks do Mercado.
    Eu mesmo sou classe C…o tipico cidadao classe media. Vivo no centro, faço tudo la e adoro a regiao.
    Mas hipocrita nao sou…e sei que o discurso é bonito, mas dividir um espaço com medigos ou quase-mendigos…pessoas que nem mesmo um banho tomavam a semanas não me parece atrativo. Não quero generalizar, mas segunda-feira foi essa a fotografia do local.
    Talvez com a inauguração mude e tal…espero.

  4. Na boa. Esse tipo de visão (pobres não podem) me envergonha.
    A Classe C é a maior consumidora do país! Movimenta mais que a classe A e B juntas.
    É o “poderio” econômico de qualquer país emergente. Não é a toa que China e Índia estão se tornando as maiores potências do planeta.
    Pobre tem mais é que ser bem tratado mesmo! Minha crítica ao camelódromo é que, por ser focado no público Classe C, fizeram aquilo do jeito mais relaxado possível. Só porque é pobre, não quer dizer que não gosta de luxo. Ou nem isso, de limpeza, acabamento estético, conforto.
    Em Caracas eu visitei “camelódromos” que dava gosto de ficar horas. E de fato fiquei.
    Eu, pela própria profissão, acabo dividindo a maior parte do meu tempo com a classe B e B+, e em menor número mas também acabo estando em contato com a classe A. Padre Chagas e Moinhos em geral. E esses meus amigos adoram ir pro centro, comer no Mercado Público, COmer na Andradas. Ninguém se importa com a simplicidade. Desde que seja limpo e higiênico.
    Então, nenhum deles vai se importar em dividir um deck desses com qualquer pessoa da Classe C. Desde que o espaço seja bem cuidado e higiênico.

  5. Poderia se começar fechando ela só em alguns dias do ano, como fizeram com a Lapa no Rio: http://www.youtube.com/watch?v=zG4ks_6l8gI

  6. Gosto é gosto, dizia a velha tomando banho. Mas umas árvores na João Alfredo, o alargamento das calçadas e o fechamento da rua para carros depois das 10h vinha bem, vai dizer que não?

    • Se forem árvores que não prejudiquem a visualização dos prédios antigos, com algum espaçamento, concordo plenamente. Acho que iria ficar bem interessante também se fossem alargadas as calçadas. Mas fechar o trânsito a partir de um certo horário tenho minhas dúvidas se seria uma boa.

  7. Por sinal, lembro que quando sugeri o plantio de árvores na João Alfredo, alguém se manifestou contra dizendo que elas bloqueariam a visão das casa, estragariam a paisagem, blá, blá, blá. A meu ver esses deques e guarda-sóis são visualmente muito mais devastantes do que qualquer árvore.

    • Não achei “devastantes”. Achei harmoniosos, rústicos e bem interessantes fazendo parte da paisagem do Largo. Além do mais, o projeto foi autorizado pela EPHAC. Pra mim está ok. O fato deles parecerem caixotes, creio que é pra dar um certo ar de privacidade e conforto para quem está fazendo uma refeição. Imagina tu comendo e as pessoas passando ao teu lado em pleno centro. Achei ótimo o projeto, totalmente pertinente!

  8. O preconceito e o elitismo rola solto. Daqui a pouco vão querer fazer um muro na volta dos bairros mais pobres. Quem tem esse tipo de preconceito é nojento e tem que ficar dentro de shopping mesmo, com seguranças que barram quem não se veste de acordo.

    Eu não tenho nada contra deques, mas achei esses do mercado muito feios, parecem uns caixotes. Eles tinham que ser mais abertos, não precisavam ter toda essa “parede” de madeira.

  9. É com ações como esta que o nosso centro vai mudar. Aos poucos as pessoas vão entender como é bom viver num lugar limpo, organizado e bonito. Porto Alegre precisa evoluir urgentemente, senão vai virar a capital mais atrasada do Brasil. Quem diria! A arrogância tem o seu preço.

  10. Falou e disse Gilberto.

  11. nada demais esses ‘decks’

  12. Achei bem meia boca, por não ter uma estética agradável e também pela sujeira. Mas por se tratar de Porto Alegre já é grande coisa. Espero que melhore com o conjunto das obras prevista para o entorno.

    • Pessoal, vocêrs querem que o centro de Porto Alegre seja frequentado pela classe média, e pela alta, e a classe C e D não o frequentem e não usem os equipamentos urbanos ? Em que país vocês estão ? É claro se for qualificado o ambiente externo, mercado público, e lugares assim, pessoas de todas as classes sociais vão frequentar. E acho que é essaq a idéia. Isto me cheira a preconceito puro. As pessoas pobres ou não tão bem de vida assim, também tem o direito de frequentar lugares bons, e frequentar ao lado da classe média. A classe média tem que parar com essa mania de ter lugares só pra ela… Nem todos os pobres são ladrões e marginais. O centro de Porto Alegre nunca vai ser um lugar só de classe média. O que poderá acontecer é que alguns lugares, fechados preferencialmente, ficarão “reservados” à classe média. O cais Mauá, por exemplo, está sendo criticado por prever lugares só pra classe média. É a elitização que está sendo colocado em cheque. Este processo todo de revitalização é muito bem vindo, todos nós estamos querendo que saia, mas querer que seja só da classe média e não seja frequentado por pessoas de outras classes é utopia ….

  13. O problema desses decks ai e’ o publico…fiquei assustado quando passei ai na semana passada e vi so uma tigrada, ou quase mendigos tomando cerveja por ali.
    Bem complicado atrair um publico melhor..

    • Não vi nenhum problema no público. É um publico mais humilde, talvez. Mas qual o problema? Eu sentaria ali e faria um lanche, tomaria uma cerveja …. não tenho medo de conviver com pobres…..

  14. Ótimo. Sinceramente, não achei que veria isso pronto – assim que apareceram os primeiros renders achei que surgiriam hordas de xiitas promovendo algo como um “abraço ao Mercado contra a desfiguração do centro de POA”. Gato escaldado…

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