Dirigentes que assumirão o clube em janeiro assustaram-se com os números encontrados no setor de contabilidade
Máquinas já trabalham nas reformas das arquibancadas do Beira-Rio Vinícius Roratto
Passadas as eleições, os bastidores da política colorada acendem-se outra vez. Agora, é a atual situação financeira do clube que fornece tema aos debates. Os dirigentes que assumirão o clube em 3 de janeiro, liderados por Giovanni Luigi, assustaram-se com os números encontrados no setor de contabilidade.
Os que saem dizem que não há qualquer motivo para preocupação. A divergência mais nova é quanto à existência ou não de um empréstimo no valor de R$ 18 milhões que teria sido feito na semana que antecedeu o embarque para Abu Dhabi.
O atual segundo vice-presidente colorado, Mário Sérgio Martins, nega a existência do empréstimo. “Não sei de onde tiraram essa informação. Nós estamos encerrando 2010 da mesma forma que os últimos cinco ou seis anos, sem sobressaltos, com absoluta tranquilidade. A situação financeira é normal. Os impostos e todas as obrigações estão absolutamente em dia”, afirma.
Mário Sérgio ressalta que nos próximos dias o clube receberá valores importantes das vendas de Sandro (2,5 milhões de euros) e Walter (1,2 milhão de euros). Além disso, a Fifa deve depositar 3 milhões de dólares nas contas do clube pela conquista do terceiro lugar no Mundial de Clubes.
A versão de Mário Sérgio não coincide com a daqueles que ingressarão no clube em janeiro. O empréstimo é um dos fatos levantados, mas há outros, como a retirada de “vales” sem documentos e o aumento assustador da dívida de curto prazo, que teria alcançado mais de R$ 50 milhões. Os números teriam sido levantados pelo diretor executivo Aod Cunha, que já trabalha no clube.
Mário Sérgio nega: “A dívida de curto prazo está perto de R$ 30 milhões. Os números estão na contabilidade”. Segundo ele, a atual diretoria enviará ao Conselho uma proposta orçamentária para 2011 de R$ 170 milhões.
Outro tema que divide os colorados nesse momento são as obras do Beira-Rio. O grupo que assumirá o clube não concorda com o modelo adotado por Vitorio Piffero e Pedro Affatato. Já há um grupo que defende a associação com a iniciativa privada, modelo que não comprometeria as finanças do clube. Nesse momento, as máquinas estão destruindo as arquibancadas inferiores, que serão refeitas nos moldes exigidos pela Fifa.
Categorias:COPA 2014, Grêmio e Inter
Acho que o Inter precisa fechar uma parceria com a iniciativa privada.
Não dá para o clube bancar a reforma sozinho.
O dinheiro do clube tem que ser destinado ao time e não as reformas.
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