Estudo prevê dois veículos circulando pelas ruas do Centro.O retorno dos bondes ao Centro de Porto Alegre como opção de turismo e lazer começa a sair do papel com o lançamento, no final deste mês, do edital para realização do estudo de viabilidade técnica e econômica do projeto. O coordenador do projeto Viva o Centro, Glênio Bohrer, salienta que para esta primeira etapa, o Ministério do Turismo através do Programa Regional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) disponibilizou R$ 1 milhão para o estudo de viabilidade e para o projeto executivo. Também está prevista a recuperação da estrutura do Abrigo dos Bondes, na Praça XV, de onde partiriam os vagões.
De acordo com Bohrer, a ideia é que a empresa vencedora da licitação realize estudos sobre o trajeto, a restauração dos dois bondes e a construção dos trilhos e da rede elétrica. Além disso, será discutido o modelo de gestão – existe a possibilidade de criação de uma empresa para administrar o transporte ou de uma parceria com a Trensurb.
Segundo Bohrer, concluído os projetos de viabilidade técnica e econômica e o executivo as obras poderiam começar em 2013. “Vamos nos candidatar aos recursos de R$ 12 milhões necessários a obra junto ao Ministério do Turismo”, comenta. Para ele, é possível que os bondes estejam em operação na Capital durante o período da Copa de 2014.
A proposta do projeto Viva o Centro é que circulem dois bondes turísticos com capacidade para 40 pessoas, a cada 30 minutos. Nos horários de pico, o transporte deixaria de funcionar na área central. A sugestão é que a linha passe pelos principais pontos turísticos e culturais do Centro, como Mercado Público, Margs, Casa de Cultura Mário Quintana e Usina do Gasômetro. O trajeto apresentado pela prefeitura de Porto Alegre inclui o embarque de passageiros no Abrigo dos Bondes, na Praça XV, e circulação pela rua Sete de Setembro até a praça Brigadeiro Sampaio, ruas Riachuelo, Washington Luiz, Andradas, Vigário José Inácio, Otávio Rocha e retorno até o Abrigo dos Bondes.
O projeto Viva o Centro está prevendo mais ações para este ano na área central da cidade. Entre elas, a construção de um monumento em homenagem ao jornalista Glênio Peres. Outra mudança que a prefeitura estuda é a abertura da rua Marechal Floriano Peixoto ao tráfego de veículos. A proposta é criar facilidades de embarque e desembarque aos frequentadores do Chalé da Praça XV e do Mercado Público.
Para o segundo semestre deste ano, está planejada a segunda etapa do projeto de restauração do Chalé da Praça XV. A ideia é que a captação dos recursos de R$ 1,2 milhão necessários para recuperação do prédio, tombado pelo patrimônio histórico, ocorra através da Lei de Incentivo à Cultura (LIC).
Categorias:TURISMO
Que triste a sina deste meio de transporte que é utilizado em todo o mundo! Só mesmo no
Brasil é que ele foi exterminado pela ganância dos empresários do lobby das empresas de ônibus. No resto do planeta este convive sem problema nenhum com os outros meios de transportes. Não deveriam nem ter retirado a malha férrea que existia pela cidade, pois no futuro poderia ser útil, só mesmo neste país pensam pra trás!
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Modelos mais modernos de bondes (que também preferiria) custariam 10 vezes mais para serem implantados no mesmo trecho do que esses bondes velhos. Logo, para que um investimento desse monta fosse feito, deslocando os já escasso recursos públicos de outras áreas, seria preciso a união de todos e a pressão da sociedade.
Mas como os cidadãos vão pressionar pela implantação de um sistema moderno e eficiente de transporte público que não conhecem, salvo alguns viajados, conscientes e bem informados. Então é melhor que se comece por um bonde velho, mas que enfim começe (ou recomece) e depois todos exigiram que investimentos maiores sejam feitos para a modernização do sistema.
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Se querem colocar bonde velho recauchutado para rodar, acho que vou comprar um Fusca, reformar, pintar de laranja-fluorescente e tentar licenciar como táxi “turístico”…
Se fosse mesmo séria essa história dos bondes, poderiam ao menos pensar em alguns modelos mais modernos como se usa na Europa. Tecnologia para o sistema de tração é conhecida de empresas gaúchas, e quanto à carroceria de um bonde até a Marcopolo apesar de ser mais conhecida pelos ônibus chegou a fazer um protótipo de um VLT na década de 90.
E se for mesmo tudo em função da copa em 2014 há de se pensar na questão da acessibilidade para deficientes físicos, exigência da FIFA, e que na década de 60 era solenemente ignorada no Brasil.
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Ok ander. Já frequento o blog há mais de ano, e sempre que acho pertinente comento. Mas tudo bem, não vou me estressar com isso… o que mais há neste mundo é gente com visão limitada e preconceituosa e, sinceramente, não vale mesmo a pena ficar perdendo tempo com elas.
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Bruno, não vi teu comentário, por isso não posso comentá-lo. Confio no julgamento do Gilberto.
No entanto, sempre que vc se sentir ofendido, dá um toque que o mesmo ou vai ser deletado ou pediremos que o autor corrija. No caso que tu citastes, eu não me senti ofendido justamente por não ser aluno da Ufrgs. Se eu fosse, me sentiria e tomaria a atitude correta, que seria deletar. E se não fosse moderador, avisaria os moderadores do blog sobre algum comentário que me incomodasse.
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Só pra deixar claro, não ofendi ninguém. Fiz exatamente o mesmo que o andervaz. Critiquei a postura de uma pessoa (melhor não citar nomes) que foi extremamente grosseira com a opinião dos outros, achando que todos devem compartilhar da mesma.
Mas parece que algumas coisas a moderação não vê, principalmente quando a crítica parte dela. O que dizer daquele que chamou de “federentos” os alunos da UFRGS. Sou aluno desta universidade e não me considero como tal. Mas a impressão que dá é que por mais ofensivo que seja o comentário, se a moderação concorda fica por isso mesmo.
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Pô Gilberto, agora eu fiquei curioso com a pisada na bola do tal de Bruno, pelo teu ar solene deve ter sobrado para todo mundo.
Mas de qualquer forma sem saber, fico solidário com a tua posição, as pessoas confundem democracia com ofensas pessoais, eu sei que o limite entre uma crítica a uma pessoa e uma ofensa é tênue, mas ele existe.
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Não foi em relação a ti Rogério.
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