Contratado pela Petrobras para produzir oito cascos de plataformas de exploração de petróleo e gás no Polo Naval, em Rio Grande, o grupo Engevix estuda reativar projeto abandonado há mais de duas décadas. Avalia a viabilidade de construir linha férrea entre Pelotas e Rio Grande. Não há prazos nem orçamento. Mas a empresa quer reduzir dificuldades ligadas à mobilidade urbana. Quando as obras dos cascos se transformarem em rotina, o grupo atuará com mais de 20 mil trabalhadores. São empregos temporários diretos e indiretos. A questão é como deslocar, diariamente e com eficácia, esse contingente.
Aluguéis caros
A linha férrea está em análise porque uma parte dos trabalhadores da Engevix é de Rio Grande. Mas outra parte é da região e de outros estados e os altos preços dos aluguéis e diárias, em Rio Grande, começam a expulsar os contratados para cidades vizinhas.
Contingente
Dentro dos próximos dois anos, a Engevix calcula ter 8 mil trabalhadores de carteira assinada – outros 14,7 mil farão parte dos empregos indireto. A linha férrea colaboraria para neutralizar efeitos da forte especulação imobiliária no salário dos trabalhadores.
Denise Nunes – Correio do Povo
Categorias:Meios de Transporte / Trânsito, Polo Naval de Rio Grande
Sem dúvidas, um belo impuslo para o conurbado da Zona Sul.