Ao ver o Inter dividido na questão da reforma do Beira-Rio, cada vez mais me convenço de que os clubes gaúchos estão perdendo uma grande oportunidade para colocar as finanças em dia e encaminhar um futuro mais próspero. Se não fosse a rivalidade às vezes irracional existente no Estado, Grêmio e Internacional poderiam aproveitar o momento de aquecimento do mercado imobiliário para vender seus estádios, investir em centros de treinamento e negociar com as empreiteiras para que construam uma única praça esportiva na cidade. Como aconteceu em Roma e em Turim, os dois grandes clubes passariam a jogar num único estádio, que até poderia ser administrado pelos construtores durante um período determinado e depois passaria para o Município.
Ficaríamos, assim, com um estádio municipal moderno para os jogos da dupla Gre-Nal na Capital. Os clubes se livrariam da enorme despesa que hoje representam seus estádios e toda a infraestrutura necessária para mantê-los em funcionamento. Em troca, teriam centros de treinamento modernos, com todas as instalações necessárias para o trabalho no futebol. Ganhariam todos: o Município, os clubes, os investidores e, principalmente, o público, que teria um estádio confortável para desfrutar.
Mas estou falando de racionalidade numa atividade movida pela paixão. Basta lembrar o tempo que o Inter demorou para vender a área dos Eucaliptos, apenas porque pessoas ilustres no clube se apegavam à tradição e ao saudosismo.
Paulo Roberto Falcão – Zero Hora
Categorias:COPA 2014, Grêmio e Inter
Depois do “cala a boca Galvão” chegou a hora do “cala a boca falcão”. No mínimo ele queria virar gremista para ao menos poder dar o chute inicial em algum jogo na futura Arena Tricolor…
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NÃO! Não há nada mais prazeroso para um gremista q ganhar um Gre-Nal no Beira-Rio e não há nada mais prazeroso para um colorado q ganhar um Gre-Nal no Olímpico.
O estádio é a identidade de um clube. Nele estão suas cores, seus troféus, sua mística. Quem conhece La Bombonera sabe do q estou falando.
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Não concordo com o Falcão. Na grande maioria dos países, cada clube tem o seu próprio estádio. Inglaterra, Espanha, Portugal, Rússia, EUA, Japão, Argentina, inclusive a Itália. Os estádios fazem parte do patrimônio inalienável de uum grande clube. Cada clube precisa saber administrar seu patrimônio. O estádio é a identidade do clube. Estádios geram despesas mas também podem ser rentáveis. Tudo é uma questão de saber administrar. O conceito multiuso veio para isso mesmo..,multiplicar investimentos, diversificar rendimentos, agregar grana ao empreendimento e torná-lo superavitário ou ao menos, sustentável.
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Não acho tão sem cabimento a idéia, não sou a favor, prefiro que cada um tenha seu estádio, mas se a rivalidade não fosse tão grande acho que funcionaria perfeitamente.
E se tratando de empresas, uma nova onda que ja existe faz um tempo é das empresas “dividirem” escitórios, em que duas ou mais empresas alugam um andar inteiro de um prédio por exemplo e cada uma faz uso dele por 3 dias da semana por exemplo.
Claro que isso funciona para empresas que trabalham com grupos de projetos, não para um escritório que precisa de um endereço fisico para atender clientes.
Só que assim como estes projetos são esporádicos, os jogos também.
Então acho que funcionaria.
Mas mesmo assim prefiro que cada um tenha os eu estádio, a rivalidade é muito grande para que algo assim se torne realidade.
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Nada a ver esse comentário do Falcão. Dá zero pra ele
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Concordo. É natural que uma empresa privada, como são os times de futebol, quererem crescer e o crescimento inclui um moderno estádio próprio. Totalmente sem cabimento o comentário do Falcão.
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Que ideia mais sem cabimento… Ex-jogadores deviam ser proibidos por lei de comentarem qualquer coisa.
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A municipalidade sustentando isso?
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Nunca…. cada um cada um, ter que dividir estadio, nuuunca.
O Grêmio ta fazendo a melhor coisa, vai tirar a grana pra sustentar o estadio e até mesmo o próprio time.
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Sou contra. Até pq, jamais daria certo. E, vale lembrar, com dois estádios a cidade tem mais espaço para eventos.
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Muito bem dito. Solução mais sustentável, economicamente viável e inteligente que esta não tem.
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