Gularte quer substituir pavimento dos corredores por concreto

Nove estações serão repintadas e suas coberturas, substituída

Estruturas na zona Leste da Capital sofrem com a ação de vândalos.Os corredores de ônibus da avenida Bento Gonçalves, um dos locais que mais sofrem com atos de vandalismo em Porto Alegre, começarão a ser reformulados ainda no primeiro semestre deste ano pela Empresa Pública de Transportes e Circulação (EPTC). A estrutura construída no bairro Partenon, na zona Leste da Capital, sofre com pichações e não possui cobertura para proteger os pedestres contra a chuva. Além disso, na parte interna e externa dos abrigos são colados cartazes de espetáculos musicais.

A gerente de transportes da EPTC, Maria Cristina Ladeira, salienta que os trabalhos na avenida Bento Gonçalves serão realizados no trecho compreendido entre as estações da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Pucrs) até as proximidades da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal (Ufrgs).

Os recursos para a recuperação dos corredores serão obtidos através de um financiamento da Caixa Econômica Federal (CEF). De acordo com Maria Cristina, o processo de licitação para contratação da empresa responsável pela obra está em fase de conclusão. A previsão é de que a repintura das estações e a troca das coberturas comecem neste mês. Também estão previstas reformas nos corredores das avenidas João Pessoa, Protásio Alves, Farrapos, Assis Brasil e Terceira Perimetral para a retirada de cartazes e pichações. Porto Alegre possui 55 quilômetros de corredores de ônibus e 170 estações.

Para resolver um outro problema dos corredores de ônibus de Porto Alegre, a Secretaria Municipal de Obras e Viação (Smov) enviou um projeto ao Ministério das Cidades que prevê a mudança do asfalto em diversas vias da Capital onde circula o transporte coletivo. O material utilizado na pavimentação dos corredores seria o concreto. O projeto enviado pela prefeitura segue em análise pela equipe do ministério.

O secretário-adjunto da Smov, Adriano Borges Gularte, explica que o pavimento de concreto já é utilizado na Terceira Perimetral. “A durabilidade do material é o principal motivo para sua colocação nas vias que apresentam um grande fluxo de ônibus diariamente”, destaca. A manutenção dos corredores é realizada em trechos das avenidas Protásio Alves, Osvaldo Aranha, Assis Brasil, Bento Gonçalves, Farrapos e João Pessoa. “O problema é que realizamos o serviço e, não demora muito, a via volta a apresentar os defeitos que atrapalham os motoristas”, acrescenta.

A Terceira Perimetral, uma das principais vias de ligação do Norte com o Sul da Capital sem passar pela área central, utiliza o pavimento de concreto ao longo dos seus 12,3 quilômetros. A colocação do material foi motivada pelo grande fluxo de veículos na via. Além disso, foi uma exigência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que investiu US$ 38 milhões no projeto de construção da avenida.

Jornal do Comércio
 



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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20 respostas

  1. Sim, mas vai fazer essas obras assim, vai ficar pronto só em 2114 (sim, é 2114 e não 2014).
    Se ja vai ter o tatuzão comprado, toca toda a obra com ele, vai ser mais rapido mesmo, não creio que o valor seja muito mais caro, até por que pra por ele de baixo da terra, pede um bom espaço, e o centro e outras avenidas não tem isso.

    Uma maneira rapida de fazer isso seria com explosivos, mas exigiria grandes mudanças no transito de Porto Alegre.

  2. Phil, se tu não entendeste a ironia do meu comentário anterior eu não posso fazer nada.

  3. Rogério, sou um leigo no assunto, mas na teoria acho tua idéia realmente a ideal. O problema é que moramos no Brasil né. Bobear fazem o piso de concreto e quebram ele 5 anos depois pra fazer o metrô.

    A parte que me confundiu sobre tua idéia foi essa “A substituição do piso de asfalto pelo piso de concreto é mais ou menos 15% a 20% do custo de implantação de um metrô de superfície “.

  4. Não sei pq sempre aparece alguém avacalhando com Mumbai.. acho que tem cidade bem pior por aí, e considerando que ela tem 14 milhões de habitantes os desafios são beeeem diferentes.

  5. Guilherme, alguns comentários.

    As máquinas não se pode tirar e botar em qualquer momento, por isto falei que o trecho do centro que seriam poucos quilômetros se poderia resolver com o Tatuzão. No próprio metrô de São Paulo, alguns trechos são executados com TBM e outros escavados a céu aberto. O Metrô de Roma é outro exemplo, ele é subterrâneo mas é escavado a céu aberto.

    Quanto a tolerância a curvas não é tanto assim inclusive se andares em Metrôs mais antigos, como o Parisiense verás que ele segue as ruas superiores apresentando algumas curvas com raios mais fechados. Por outro lado, se olhares também a Avenida Bento Gonçalves é possível inscrever no seu traçado (saindo fora do corredor em poucos pontos) uma linha com raios de curvatura bem longos.

    Felipe, a solução de escavar e depois preencher libera depois toda a rua para a circulação de ônibus e automóveis ele fica enterrado. Em nenhum momento falei de metro de superfície, o que falei foi sobre o método de construção.

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