Carcaças de navios devem deixar Cais

Navios representam prejuízos econômicos, ameaças sanitárias e risco ambiental a águas do Guaíba

Projeto aprovado na Assembleia permite ao Estado leiloar barcos paraguaios abandonados

Dois gigantes de aço abandonados há 20 anos no Cais do Porto, na Capital, serão fatiados e leiloados. A autorização para a venda do que restou dos navios Mariscal Joé Félix Estigarribia e General Bernardino Caballero, embarcações de bandeira paraguaia, foi concedida pela Assembleia Legislativa.

Graneleiros com nome de herois paraguaios, Caballero e Estigarribia e outros três navios abandonados no porto são sinônimos de prejuízos econômicos (navios deixam de atracar por falta de espaço ocupado pelas embarcações), ameaças sanitárias (transformaram-se em hábitat de ratos e insetos) e riscos ambientais (há pelo menos 300 mil litros de óleo misturado com água nos tanques).

Com a lei aprovada pela Assembleia, o Estado, em nome da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), pode receber os cascos que pertencem ao governo paraguaio. Em contrapartida, as dívidas de cerca de R$ 4 milhões que as duas embarcações têm com o Estado serão consideradas quitadas. Cauteloso, o superintendente da SPH, Vanderlãn Vasconsèlos, não dá prazo para a retirada das sucatas flutuantes no estaleiro, mas destaca o fato de não haver mais entrave legal.

– Tão logo a gente consiga fazer o acordo com o governo paraguaio, aprovado pela Assembleia, vamos providenciar o leilão. Após anos de espera, há luz no fim do túnel – comemora Vasconsèlos.

Conforme o superintendente, a operação não resultará em prejuízos adicionais ao Estado porque a venda das chapas de aço para siderúrgica e estaleiros deverá igualar o montante devido ao Estado.

Os outros três navios pertencem a uma mesma empresa, que paga pelo espaço no cais, próximo à rodoviária. As embarcações devem ser transferidas para as docas do Cais Marcílio Dias, além da ponte do Guaíba.

 

Os navios paraguaios
MARISCAL JOÉ FÉLIX ESTIGARRIBIA
– Com dívidas de R$ 1,4 milhão, o navio graneleiro do governo paraguaio está ancorado no cais desde 1997. A SPH o considera sucata de grande risco à segurança do porto.
GENERAL BERNARDINO CABALLERO
– Com uma dívida de R$ 2,1 milhões, a embarcação graneleira, também de bandeira paraguaia, está no cais desde 1997. É considerado sucata de grande risco ao Cais do Porto por causa de falta de segurança à navegação, ao ambiente e à saúde pública.

 

Zero Hora



Categorias:Projeto de Revitalização do Cais Mauá

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8 respostas

  1. em nome de Jesus que todos os navios abandonados em todo o Brasil sejem afundados 100% em toda a costa para aumentar o potencial pesqueiro e estimular o turismo submarino

  2. Afundem esses navios na Baía para aumentar o potencial pesqueiro

  3. Contribuem para dar um de mais decadência em Porto Alegre…

  4. ^^

    Eles só protestam por causas politicas…

  5. 20 anos atracados ali e nenhum ec.oxii.ta para protestar….hummmm…tipico!!

  6. OOH VOU SENTIR SAUDADES

  7. Prq tudo e’ essa histeria do “ecologico” “meio ambiente”, “ameaca sanitaria” que gente mais porre com isso, Afunda essas nabas e eles se tornarao em recifes artificiais dai ajudaria a tirar essa cor de NESCAU do guaiba. Ou venda para a China como sucata.

  8. tem um que parece ta beeem acabado que ta aqui na frente, é da Argentina pelo que ta escrito.
    Ta a varios dias ali sem movimento…

    Tomara, ae vamos nos livrar
    ashusahuas

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