DMLU e Conesul assinam hoje contrato que altera recolhimento de lixo em 11 bairros de Porto Alegre
A partir de julho, a população da área central de Porto Alegre terá de se acostumar com um novo modelo de coleta de lixo. Em vez de depositar os sacos nas lixeiras ou nas calçadas à espera dos caminhões, moradores de 11 bairros deverão usar contêineres que estarão espalhados nas ruas.
Hoje, o prefeito José Fortunati, o diretor-geral do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), Mário Moncks, e representantes da Conesul Soluções Ambientais assinarão o contrato de prestação de serviço, que terá duração de cinco anos. A empresa venceu a licitação em disputa que envolveu outras cinco companhias do ramo, incluindo a Sustentare (ex-Qualix), que realiza a coleta domiciliar atualmente.
No Largo Glênio Peres, será feita uma demonstração do novo sistema. Na simulação, um motorista acionará um mecanismo que elevará o contêiner do chão até a carroceria, mesmo procedimento que será adotado durante a limpeza e a coleta dos resíduos a partir de julho.
Após a assinatura do contrato, a empresa terá 90 dias para contratar pessoal, fornecer os 1,2 mil contêineres, comprar os cinco caminhões previstos e iniciar a coleta automatizada.
– Será uma mudança comportamental e visual nas ruas. Não haverá mais lixo exposto à chuva, cães e catadores. A coleta também será mais ágil e com menos efeitos ao trânsito – afirma Moncks.
Por mês, o novo modelo representará custo de R$ 406 mil, o equivalente a 3.168 metros cúbicos de resíduos (a capacidade total dos contêineres). Com o início da operação da Conesul, a Sustentare deixará de atuar na área central, o que representa atualmente 9% da operação. O diretor nacional de operações da Sustentare, Luiz Lima, avalia que a redução não deve causar grande impacto:
– Teremos um período de adaptação de alguns meses. Mesmo assim, a redução será de apenas 10% do total do contrato. Nós projetamos deslocar alguns veículos para outras operações e não devemos ter demissões porque já existe uma rotatividade natural da mão de obra.
Como será |
– Na área dos contêineres, o lixo poderá ser colocado a qualquer horário, inclusive aos domingos |
– Cada morador caminhará até 50 metros até o contêiner mais próximo (um ou dois por quadra) |
– Dos 1,2 mil contêineres, 75% ficarão estacionados na rua ocupando lugar semelhante ao de um carro. O restante ficará sobre calçadas, pela falta de estacionamento |
– Nada muda para a coleta seletiva, que continuará com seus dias específicos |
– O custo do recolhimento passará de R$ 65,44 a tonelada para R$ 128,21 o metro cúbico. O valor mensal será fixo em R$ 406 mil |
– O caminhão passará em períodos diferentes dos atuais, dependendo da ocupação de cada contêiner |
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Gostaria de ver os containers até a entrada de POA , assim quando os visitantes chegassem , poderiam ver uma cidade mais limpa , pois previlegiar apenas algumas ruas é pouco !!!!!!!
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“Os containers de lixo orgânico vai ser ótimo pois os cachorros não vão mais rasgar todos sacos.”
O problema são os cães de duas patas.
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Otima noticia, mas a prefeitura deve se certificar que estes containers SAO A PROVA DE CATADORES, senão o caos irá se manter!!!!!!
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Tb acho que não adianta nada os contêineres de lixo reciclável. Enquanto não acabarem com o suposto “emprego” de catador não tem como. Acho que deviam haver usinas de reciclagem na cidade para esse pessoal trabalhar e a profissão ser proibida. Mas considerando que nem a extorsão dos flanelinhas é proibida (na prática)…
Os containers de lixo orgânico vai ser ótimo pois os cachorros não vão mais rasgar todos sacos.
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“Augusto, a capital da imundície não é Porto Alegre, pode ter certeza”
Olha..se tiver uma mais suja do que Poa….eu nem quero imaginar como é.
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Bom, o teste deve ser feito, com certeza.
Não dá pra atirar pedra antes de ver funcionando. É que nem esquema tático de time de futebol.
De qualquer forma, a maneira como é feito o recolhimento no Centro e na Cidade Baixa hoje em dia é caótica. Cada vez que eu vejo o caminhão na minha frente, já esqueço de viver, porque sei que fico pelo menos uns 20 minutos atrás do caminhão esperando passagem. E parece que o motorista fecha a rua de propósito, mesmo nas partes onde ele poderia encostar o veículo e dar passagem, ele mantém o caminhão no centro da rua.
Agora, o pior é o “caminho de lixo” que fica quando o caminhão acaba de passar.
Sábado estava com um novo morador de Porto Alegre, vindo do Espírito Santo. Fomos ao cinema e depois à Cidade Baixa. Em certo momento, passamos várias quadras pelo caminho do caminhão de lixo e o que se via parecia cena pós-tsunami… O lixo que ficava, o lixo que caiu antes de ser recolhido… Preferia ver os sacos amontoados, mas fechados e organizados, do que o lixo que fica espalhado depois…
Além disso, várias vezes observando esses trabalhadores dos caminhões de lixo trabalhando, observo a maneira como eles tratam os sacos.. Jogam, alguns se despedaçam no meio do caminho e eles deixam como está, derrubam meio saco antes de levar o saco pra caçamba, etc…
Eu estava pensando em dar uma oljhada na agenda e seguir um caminhão desses qualquer dia, filmando a maneira como o lixo é tratado.
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Augusto, a capital da imundície não é Porto Alegre, pode ter certeza.
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Os contêineres ficarão mais ou menos no meio das quadras. Em Caxias é assim. Agora…um contêiner em frente à casa da gente realmente é um saco. Estou aguardando pra ver a reação dos catadores. Se eles vão escalar os contêineres pra tirar o lixo de dentro…. se os vândalos vão tocar fogo dentro…se vão quebrá-los e despedaçá-los. Veremos.
Aqui na capital da imundície tudo é possível. O nosso poço não tem fundo.
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Enquanto tiver-mos pessoas que vivem do lixo, não adianta conteiner, coleta seletiva etc… É um problema de educação, morei um período na Itália mais precisamente em Florença e lá uma das primeiras instruções que me foi passada pela zeladora do edifício onde eu morava é que o lixo só podia ser colocado na rua entre as 19 e as 20hrs fora deste horário o proprietário é multado pela prefeitura, e é multado mesmoooo. Lá não se ve lixo espalhado pela rua, ou lixo eperando recolhimento fora de hora, consequencia? a cidade é limpa, não existem cachorros e pessoas fuçando no lixo, e olha que também tem pedintes na rua, e mendigos dormindo nas marquises da estação ferroviária, nada comparado a Porto Alegre mas também tem as suas mazelas. Lixo é uma questão de educação, quem irá querer o conteiner defronte a sua casa? ficarão em praças públicas? serão lavados?
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Tá..mas então pra quê dois tipos e tamanhos de contêineres?
Eu presumo que o maior é pro lixo orgânico e o menor para o lixo seco (reciclável).
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