ALTERAÇÕES VIÁRIAS Obras mudarão o trânsito em quatro pontos do Centro

Devido à construção de edifício-garagem, Santa Casa financiará invervenções ao redor de sua área

Com 75% das obras do edifício-garagem concluídas, o Complexo Hospitalar Santa Casa se prepara para realizar alterações viárias solicitadas pela prefeitura em quatro pontos do entorno de sua área. O prédio deverá ser inaugurado em outubro, prazo para a execução das obras sob orientação da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).

Inicialmente, a concessão do Habite-se do prédio estava condicionada à realização das obras viárias, conforme acordo entre a Santa Casa e a prefeitura de Porto Alegre, mas agora não há mais vinculação da conclusão da obra com a realização das medidas compensatórias ao trânsito.

Iniciada em 2009, a construção do edifício-garagem criará 930 vagas no complexo, que já dispõe de 567 vagas. Realizada pela Kaefe Engenharia, a obra tem custo de R$ 18 milhões, financiados junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo-Sul (BRDE).

Gerente de Engenharia da Santa Casa, Lauro Vaz Pereira afirma que o edifício-garagem deve acabar com a falta de vagas no complexo e ajudar no entorno, com as faculdades. A entrada será pela Osvaldo Aranha, para evitar congestionamentos na Sarmento Leite.

A gerente de Planejamento da EPTC, Carla Meinecke, informa que o conjunto de obras é considerado simples, o que deve garantir a execução antes da liberação do empreendimento, em outubro.

Zero Hora



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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13 respostas

  1. “Não enxerga quem não quer.”

    Recomendo-te aulas de civilidade aos porto-alegrenses. Talvez tu consigas convencer as pessoas a não comprarem mais carros e começar a andar de ônibus e bicicletas. Palestras nas montadoras também serão úteis. Convença a Estado que os milhões de empregos diretos e indiretos no setor automotivo e os bilhões em impostos arrecadados com esse setor não são importantes para a economia brasileira.

    • Augusto, eu vou encerrar essa discussão porque pelas coisas que disse, presumo que é uma das muitas pessoas que pensam de forma imediatista (grande erro dos brasileiros) e acham (talvez sem perceber) que índices econômicos devem ser tratados com mais importância do que a qualidade do lugar em que vivemos. Eu sei ler, não estou te acusando dessas coisas, é só o que teus argumentos dizem. Eu poderia te escrever uma bíblia para tentar te convencer que estás errado, mas não tô com todo esse tempo. Já falei o que eu penso aqui, passar bem!

  2. “Não enxerga quem não quer.”

    Recomendo-te aulas de civilidade aos porto-alegrenses. Talvez tu consigas convencer as pessoas a não comprarem mais carros e começar a andar de ônibus e bicilcletas. Palestras nas montadoras também serão úteis. Convença a Estado que os milhões de empregos diretos e indiretos no setor automotivo e os bilhões em impostos arrecadados com esse setor não são importantes para a economia brasileira.

  3. Outra lembrança à Melissa. Pinte-se um bocado de ciclofaixas em Poa e tu vais ver a quantidade de ciclista morta no trânsito, quando quiserem dividir espaço com os veículos.
    Vai morrer meia dúzia de ciclistas por dia e mais uns 100 vão sofrer lesões permanentes. Podes apostar todas as tuas fichas nisso.

    • Augusto, estou por dentro dessas estatísticas, mas elas são uma previsão que podem ser evitadas com medidas por parte do poder público. Eu puxei o assunto da bicicleta, mas vou deixar claro que acho a questão do transporte público mais importante, por representar 70% da população sim. Se o número de pessoas que opta pelo carro aumenta, é por causa dessa deficiência, que deixa o cidadão sem outra opção.

      O problema é que alargar vias e construir mais estacionamentos em Porto Alegre não vai resolver nada a longo prazo, apenas a curto prazo. Isso estimula a pessoa a querer comprar um carro, pois “agora tem mais espaço pra dirigir e estacionar”. É previsível que, aumentando o número de carros, ainda com essas obras vai faltar espaço para tanto, e os motoristas vão continuar reclamando sempre. E o espaço é finito.

      Será que não é óbvio que o problema está no abuso desse meio de transporte? A maioria dos motoristas usa seu carro para ir trabalhar sozinho, ocupando um espaço muito grande da rua para uma só pessoa, e daí vem os engarrafamentos que os deixa tão agressivos. Aliás, sabia que Porto Alegre só perde pra São Paulo no quesito de poluição do ar (das metrópoles brasileiras)?

      Você mesmo acabou de admitir, em outras palavras, que os motoristas de Porto Alegre são agressivos que matam pessoas que estão fora de um carro. Para você isso pode ser normal e aceitável, mas não é. Eu não acho que vou te convencer de alguma coisa com uns parágrafos, mas recomendo que pesquise sobre cidades como Copenhagen e Bogotá. Essas e outras são exemplos de bom trânsito e qualidade de vida, por quê? Porque pararam de priorizar o transporte privado, e ao invés dele o transporte público e ciclofaixas. As cidades foram transformadas em lugares muito mais agradáveis. Isso é lógico, é melhor para a maioria das pessoas, é inteligente. Não enxerga quem não quer.

      • “Será que não é óbvio que o problema está no abuso desse meio de transporte?” Irrelevante. O que importa é que há muitos carros e eles vão multiplicar. Não adianta ficar discutindo o sexo doa anjos. A vida é aqui e agora..e as soluções devem contemplar a conjuntura do consumo e da cultura.

        “Você mesmo acabou de admitir, em outras palavras, que os motoristas de Porto Alegre são agressivos que matam pessoas que estão fora de um carro. Para você isso pode ser normal e aceitável, mas não é.” Que conclusão é essa? De onde você infere que eu acho isso aceitáver? Aprenda a ler. Eu disse que o trânsito de Poa é agressivo sim…mas isso foi apenas uma CONSTATAÇÃO. Sou um observador do mundo..apenas isso. Eu não sou o culpado pelo mundo ser assim.
        Os motoristas de Poa continuarão matando gente e caindo no Dilúvio…independentemente do Augusto achar ou não aceitável.

  4. Melhor um carro de uma “formiga cega” num estacionamento, do que um elefante estacionado na rua ou procurando vaga na rua.

    Mas pior que as formigas, são escorpiões porto-alegrenses, esses são indefectíveis.

  5. Quanto mais conheço Porto Alegre, mais vejo como as pessoas daqui tem a visão de uma formiga cega. Ridículo investir tanto num estacionamento-edifício, será que as pessoas não notam que quanto mais fluxo de carros uma cidade tem, mais precisa-se aniquilar os espaços públicos com estacionamento e estradas largas? Vocês querem viver numa São Paulo, por acaso? Quando chegar tudo isso chegar num ponto que não vai mais ter onde enfiar tanto carro, quero ver alguém ridicularizar quem defende o transporte público e ciclofaixas como prioridade.

    • Cara Melissa. Se as pessoas QUEREM e COMPRAM cada vez mais carros, é evidente que a prioridade é contemplar os carros…seja ampliando e alargando as ruas, criando passagens de nível quando necessárias e dotando a cidade de estacionamentos. Isso não é visão de formiga cega…é administrar uma conjuntura como ela deve ser enfrentada.
      Não adianta se construir 1000 quilômetros de ciclofaixas pra meia dúzia de gatos (ou gatas) pingadas utilizarem-nas só pra passeio nos finais de semana ou como happy hour ambulante.

      • Caro Augusto, as pessoas que você diz (motoristas), segundo dados da EPTC, não são mais de 30% da população que utiliza algum meio de transporte em POA. 70% está no transporte público precário. Se você defende que devemos contemplar a maioria, faz muito mais sentido investir pesadamente no transporte público do que gastar milhões com estacionamentos. Quanto às ciclofaixas, lamento que pense assim, pois todas as cidades que investiram nisso tiveram um aumento enorme de pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte diário (e não um brinquedo de final de semana).

        • Cara Melissa. Poa tem hoje 600 mil veículos particulares. Nossa população é de 1.400.000 habitantes. Acho que tu estás estudando aquele livro do MEC que ensina uma matemática diferente.
          Mais do que isso; recém saiu um estudo estatístico que atesta a queda no uso do transporte público na capital. Ou seja…a tendência é que cada vez mais pessoas passem a andar de automóveis.
          Não tenho nada contra ciclistas nem ciclofaixas…mas o FATO é que MUITO menos do que 1% da população utuliza bicicleta como meio de locomoção casa trabalho.

          O assunto aqui é mobilidade urbana…e não hobby ou lazer.
          No quesito mobilidade urbana em seu viés amplo, é evidente que a prioridade tem que ser as ruas…as artérias que fazem com que o fluxo de veículos consiga circular a contento.
          PS. Em 5 anos Poa terá 1.000.000 de carros nas ruas. UM MILHÃO melissa. Sem investimento pesado em um plano de upgrade na malha viária, a cidade vai simplesmente travar.

  6. Tem outro enorme prédio de estacionamento que recém foi inaugurado. Na Lima e Silva quase esquina Venâncio. Porto Alegre vai precisar cada vez mais desse tipo de empreendimento.

  7. Parabéns a iniciativa privada, sem o qual Porto Alegre não vai para frente.

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