A partir do dia 27 de junho e até 8 de julho as empresas e produtores culturais, pessoas físicas e jurídicas, poderão apresentar manifestação de interesse para patrocinar a execução de projetos de arte urbana nos taludes do Arroio Dilúvio, conforme edital publicado ontem no Diário Oficial de Porto Alegre.
No mesmo período estarão à disposição dos interessados os critérios gerais para o encaminhamento das propostas, na Rua Jerônimo Coelho, 107, 4º andar. O projeto tem por objetivo conservar e valorizar o espaço de cerca de 20 km com trabalhos de arte urbana em pintura e todas as suas formas de expressão.
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Lá vem mais um projeto em descompasso com o restante dos projetos. Agora se fala em despoluição e recuperação paisagistíca do Dilúvio, totalmente sem integração com este outro projeto de arte urbana. Até que um dia, aprovam um projeto diferente para o Dilúvio e desconsidera este outro… E assim vai a Prefeitura desencontrada, como sempre…. Tomara que seja algo decente… pobre Porto Alegre….
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“Nesse raciocínio, deveríamos também demolir aquela inutilidade que é o Parque Moinhos de Vento e construir um novo distrito financeiro de fazer inveja à Wall Street?”
Onde anda a tua visão de planejamento sustentável, Fmobus?
Com a grana de Wall Street, se constrem uns 10 parques iguais ao Moinhos, muito mais bem cuidados…e ainda sobra grana pra metrô,, aeromóvel, aeroporto e o escambau.
Um centro financeiro, um shopping, um empreendimento comercial de envergadura não são excludentes com parques, praças, ciclovias e áreas verdes. É isso o que eu quis dizer. Olhe o estado em que está o Mrinha do Brasil. Um lixo! A PMPA não tem grana (nem competância) pra manutenção nem dos banheiros.
Com a grana gerada pela indústria e comércio, dá pro setor público fazer mais PISAS e mais despoluição do Guaíba e orla. Dá pra bancar mais saneamento básico na cidade.
Não dá mais pra encarar iniciativa privada e setor público de modo estanque…como se fossem óleo e água. A sinergia entre capital privado e público é essencial para o progresso e desenvolvimento das cidades.
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Ja falei que esse projeto megalomaniaco e’ desculpa para os politicos sanguesugas aparecerem na midia ou descolarem uns drinks e canapes gratis. Em vez de revitalizarem primeiro a abandonada orla me vem com esse papo totalmente nonsense!!
Como disse o Adriano Silva:
O resultado vai ser uma cacofonia de cores e desenhos incoerentes por 9 QUILÔMETROS!
..e o riacho vai continuar poluido por muitas decadas.
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Tem gente ai que gosta de tudo meia boca pelo jeito.
E o pior… a prefeitura gastou MILHOES nessa xinelagem, imagina agora, ter de destruir tudo pra fazer o projeto da PUC e UFRGS? (Que certamente é muito superior..)
Cade o planejamento prefeitura?
Não é ser contra a prefeitura e reclamar de tudo, o problema é que tudo que nós gostamos, adoramos, queremos de mais, que concordamos e apoiamos, a prefeitura ta se enrolando.
Exemplos, cais do porto, pontal do estaleiro, metrô, portal da cidade, marina no guaiba entre outros…. Projetos de primeiro mundo, muitos a prefeitura não vai gastar nada, e o governo do estado e prefeitura fazem de tudo pra dificultar.
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A verdadeira arte urbana de Porto Alegre, no caso as esculturas e outros monumentos, está entregue aos vândalos. Grafite pode ser considerado arte, mas é uma arte SUB-URBANA, originalmente usada em áreas decadentes e empobrecidas. Será que é isso que nós queremos para Porto Alegre, fazer uma área parecer revitalizada enquanto se empobrece visualmente?
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Guardem o que eu vou dizer: vão pixar sobre o que quer que façam no dilúvio. O resultado vai ser uma cacofonia de cores e desenhos incoerentes por 9 QUILÔMETROS!
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Gilberto você poderia responder minha pergunta?
Façamos iguais aos nossos queridos vizinhos argentinos, vamos a prefeitura reivindicar então….Ficar discutindo pelo blog, ou pela televisão (cito como exemplo o programa conversas cruzadas) não adianta. Use seus leitores para uma passeata passifica, o que acha? Se alguns “ambientalistas” vetaram prédios residencias no Pontal por que não podemos nos unir? Isso é uma agenda pró-ativa Augusto, aliás você votou no dia do referendo? Eu fui e votei a favor do projeto.
Obrigado a todos
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Chega de projetos medíocres Porto Alegre merece mais, este papo de “agenda pró-ativa” a gente sabe de onde vem é só jogo de palavras daqueles mesmos que não quiseram o Pontal do Estaleiro
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É verdade, não existiu um projeto privado mais “pró-ativo” em Porto Alegre nos últimos anos do que o do Pontal, mas foram contra e nos é que somos negativos?
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Sem ter muito a ver com o assunto, mas para refletir:
http://www.ideafixa.com/metro-psicodelico
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fantástico.. Tunnelbana
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Quando se despolui um rio, se constroi um parque, uma praça, uma ciclovia…é preciso GRANA pra sustentar e manter tudo isso. Do mesmo modo que uma prefeitura precisa de grana pra conservar as ruas, pontes, mobiliário urbano em geral.
Não existe mágica.
É ridículo quando aparecem uns bichos-grilo dizendo que amam a natureza e que projetos são apenas coisas horríveis de concreto que privilegiam o mundo dos negócios, etc… Esses mesmos burrinhos verdes não se dão conta de que sem o poder econômico e sem o comércio girando a grana…não há nem como se manter um parquinho infantil. Sem grana, em dois ou três meses, a pracinha construída com todo o esmero e o carinho, vira uma pocilga atirada, valhacouto de drogados e desocupados…ciclovias viram picadas no meio do mato…rios e riachos voltam a ser o mesmo esgoto de sempre.
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Pelo teu raciocínio então Augusto, não deveríamos implementar o PISA, nem construir parques ou revitalizar praças, pois nada disso traz lucro ou se sustenta sozinho? Nesse raciocínio, deveríamos também demolir aquela inutilidade que é o Parque Moinhos de Vento e construir um novo distrito financeiro de fazer inveja à Wall Street?
Eu discordo dessa visão.
O benefício de projetos de despoluição e revitalização não estão limitados ao lucro financeiro das operações comerciais vinculadas ao projeto. Em outras palavras, não pode ser só o lucro do dono do hotel ou do restaurante a possibilitar/justificar o projeto; a sociedade quer maximizar a utilidade percebida pelos seus indivíduos, e há indivíduos (en vrai, a maioria) que prezam por vistas agradáveis, espaços de lazer e outras amenidades. Nesse sentido, a qualidade de vida é um bem público, e investimentos públicos podem levar a soluções mais eficientes em termos de Paretto.
Eu concordo contigo em um aspecto apenas: todos projetos devem ser constituídos como passivos futuros, nominalmente na forma da sua manutenção. Hoje fazemos isso extremamente mal, mas nem por isso deveríamos simplesmente abortar todos projetos de revitalização.
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Pelo que eu pude entender, quando o Augusto fala em grana, se refere a investimentos para a manutenção, e isso incluiria um retorno do poder público aos impostos pagos por comerciantes e moradores do entorno, bem como a adoção de praças e parques por empresas privadas em troca de renúncia fiscal.
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Que conversa sem sentido essa…. Acho que o que o Augusto quis dizer é que de nada adianta DIZER que algo será feito, nem criar um GRUPO DE ESTUDO ou publicar INTENÇÕES de criar algo se não se descobriu de onde tirar o dinheiro para construir e manter.
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Sou totalmente a favor de criar um “mini wall-street” ou centro finaceiro no centro de POA. Indo da praca da alfandega ao gazometro—-da rua da praia ao cais maua. Recuperaria a area a traria gente de dinheiro para POA. E nao precisa acabar com o moinhos, apenas cuida-lo.
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“Temos que ter uma agenda pró-ativa…”
Terminologia característica da esquerdalha.
O negócio é o seguinte, amigão. Estamos cheios de CONVERSA FIADA aqui no pedaço. Papinhos de boteco, lero-leros, papos-cabeça.
Precisamos de PROJETOS que se sustentem em si mesmos e não bobagenzinhas. De nada adianta se privilegiar o verde e a natureza, se o projeto não conseguir fazer DINHEIRO pra sustentar as áreas verdes…os rios, os parques, as ciclovias. Não existe almoço gratuito. Pra se poder manter uma cidade, há necessidade de se agregar dinheiro aos projetos. É simples. A fórmula é esssa…sem volteios, sem enrolações e sem pieguices.
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opa, alguém que concorda com a minha proposta de pedágio urbano
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Depende do sentido da palavra pedágio. O que eu digo é que projetos têm que ter um estudo financeiro…pra ver se são ou não sustentáveis. A melhor alternativa é a parceria com a iniciativa privada, que entra com a competência pra executar o projeto e benfeitorias públicas adjacentes ao empreendimento. Uma empresa só vai investir numa empreendimento que der lucro..e com toda a razão.
Sendo assim, tem que ser bom para ambos…empresas, Estado e população. Nada mais justo.
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Só existe um sentido para palavra pedágio: “cobrar pelo uso ou travessia”.
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Já eu, nunca fui contra pedágios, muito pelo contrário.
Acho o tributo mais justo para cobrir serviços públicos que beneficiam uns poucos e não toda sociedade. Aliás esse são seus requisitos: contrapartida de um serviço público, não generalidade desse serviço e a proporcionalidade da contrapartida.
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Eu leio o blog frequentemente mas vejo que toda e qualquer proposta da prefeitura para “melhorar” a cidade é altamente desprezada pelos idealizadores deste blog. Qual a proposta do Blog? Ela foi enviada para a prefeitura? Foi realizada mobilização para outras alternativas?
Não esqueça que vivemos em um país de terceiro mundo, descoberto em 1500, ou seja, somos um país jovem que tem muito a prosperar e acredito que está prosperando rapidamente. Temos que ter uma agenda pró-ativa e não “malhar” tudo o que os nossos governantes se propoem a fazer. Tomara que esta importante ferramenta da mídia não se torne plataforma política.
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Boa tarde Vitório! Sou o responsável pelo Blog ao qual o senhor critica agora neste momento. Não somos contra tudo que a prefeitura realiza. Nós somos contra a mediocridade residente nesta cidade há décadas. Como sede de uma metrópole de mais de 4 milhões de habitantes, Porto Alegre precisa de governantes que a tratem como tal e não como uma cidadezinha de interior. Somos a favor de Porto Alegre, mas Porto Alegre como uma cidade desenvolvida para seus habitantes e atrativa para o mundo. Não temos qualquer envolvimento partidário, e jamais iremos ter. O nosso lema é “o melhor para Porto Alegre”. Se o senhor concorda com a mediocridade vigente no urbanismo da capital do Rio grande do Sul, tudo bem, existe esta opção para seguir. Mas não venha criticar um Blog que atualmente é um dos poucos lugares em que podemos nos manifestar pelo bem da cidade, e não pelo bem dos políticos e de suas maracutaias. Aqui somos democráticos e falamos o que queremos. Seja bem-vindo !
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É uma questão de bom senso. A PUC e a UFRGS, com total apoio da Prefeitura, estão projetando ou já projetaram uma recuperação paisagística do Dilúvio, aos moldes de um riacho coreano, e ao mesmo tempo lança um edital para grafitar os talude do arroio que não se sabe, pelo projeto paisagístico podem mudar completamente.
Ah…, ainda tem a ciclovia prevista para aquele espaço, provavelmente por outra secretaria da Prefeitura sem haver qualquer integração com os outros projetos.
Parece conversa de doido.
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Vitório,
Não somos tão negativos assim. Apenas queremos coisas modernas e bem-feitas. Apenas isso. Até noticíamos ontem aqui sobre a reunião da UFRGS e PUCRS com a prefeitura sobre propostas para o Dilúvio[1], inspiradas no case de Seul, na Coreia do Sul[2]. É evidente que o provincianismo local não vai permitir tudo isso, mas por outro lado contentar-se com remendos é conformismo demais.
[1] https://portoimagem.wordpress.com/2011/06/20/pucrs-e-ufrgs-apresentam-proposta-para-revitalizacao-do-arroio-diluvio-a-fortunati/
[2] http://inhabitat.com/seoul-recovers-a-lost-stream-transforms-it-into-an-urban-park/
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Se você está contente com a situação atual da orla, com o abandono do Estaleiro Só e com a “lindíssima” revitalização da antiga área do Timbuka na Zona Sul, você precisa rever seus conceitos.
Sugiro uma viagem a Buenos Aires, Punta del Este ou Montevidéu. Deixe Havana de fora nas próximas férias.
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Vão ser grafites no estilo do muro da Mauá, provavelmente. E acho que por um bom tempo é assim que vai ficar mesmo, tem tanta coisa mais importante que não sai, imagina paisagismo do dilúvio.
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