Imagem interessante: espaço ocupado no trânsito por pessoas, bikes, carros e ônibus

Fonte: http://www.geo.sunysb.edu/bicycle-muenster/index.html

Complementação do post por Olavo Ludwig:

O Espaço Ocupado nas Ruas

Estava olhando hoje o site da ONG Rua Viva, e achei lá dados bastante interessantes para se pensar. Estou cansado de ouvir que bicicletas atrapalham o fluxo trânsito. O espaço ocupado nas ruas por um passageiro de automóvel chega a ser 24 vezes maior que o ocupado pelos passageiros de ônibus.

Quantas pessoas podem passar em 1 hora pelo caminho de 3-4 metros de largura?

  • 40.000 a 50.000 de trem
  • 20.000 a pé
  • 13.300 de bicicleta
  • 7.000 a 10.0000 de ônibus
  • 900 a 2.300 de carro.

E então quem é que ocupa mais espaço e atrapalha o fluxo?

Mais alguns dados:

  • Os automóveis privados, apesar de transportarem cerca de 20% dos passageiros, ocupam 60% das vias públicas, enquanto os ônibus que transportam 70% dos passageiros, ocupam 25% do espaço viário nas grandes cidades brasileiras. (CNT, 2002)
  • Estudo realizado por Ward’s Communications em 1995, apontou que circulavam pelo mundo aproximadamente seiscentos e sessenta e dois milhões de veículos dos quais 76,3%, eram carros particulares. (LA VANGUARDIA, 1996)
  • Em 1960, 44,7% da população brasileira habitava as cidades e não circulavam mais que 1,2 milhões de veículos. Em 2000 a frota registrada brasileira atingia a cifra de 30 milhões de veículos, sendo que 81,2% dos brasileiros já viviam nos centros urbanos. (Do Flagelo ao Sonho/Ruaviva, 2002)
  • O quinto mais rico da população mundial possui 87% da frota de veículos, enquanto o quinto mais pobre, menos de 1%. (Relatório do Desenvolvimento Humano/PNUD, 1998)
  • Anualmente um carro médio emite na atmosfera 5 toneladas de dióxido de carbono, sendo responsável por 60 a 80% da poluição atmosférica dos centros urbanos, além de ter se constituído no maior consumidor de energia não renovável do século XX.
  • Cinco mil bicicletas em circulação representam 6,5 toneladas a menos de poluentes no ar, dez bicicletas estacionadas ocupam a vaga de um automóvel e cinco bicicletas em movimento ocupam o espaço de um automóvel. (Federação Portuguesa de Utilizadores de Bicicleta)
  • O tráfego de veículos em nossas cidades é responsável por cerca de 80 % do ruído urbano.
  • Se a China atingisse a média de um ou dois carros em cada garagem, como nos EUA, eles consumiriam 80 milhões de barris de petróleo por dia. O mundo produz atualmente apenas 74 milhões de barris. (Meio Ambiente no Século 21/Fábio Feldmann, 2003)
  • A produção de energia baseada na queima de combustíveis fósseis causadores do efeito estufa cresceu 42% entre 1980 e 2002 – deverá crescer 230% até 2050. (World Resources Institute/United Nations Environment Programme)

Conclusão

A cada dia que passa eu fico mais indignado com a permissão de se estacionar ao longo das ruas, este espaço ocupado é enorme, se pensarmos que em muitas ruas a largura de 1,5m a 3m é reservada ao estacionamento, este espaço ocupado por carros parados, poderia dar passagem para algo em torno de 6.000 e 12.000 bicicletas por hora.

Isso tudo é muito injusto!

Vejam que interessante essa campanha da prefeitura de Münster, na Alemanha, que compara o espaço ocupado por vários modos de transporte e as vantagens de usar transporte público ou bicicleta. A campanha comparou o espaço necessário para transportar 72 pessoas:

  • Bicicleta: 72 pessoas são transportadas em 72 bicicletas, ocupando no total 90 metros quadrados.
  • Carro: Com base na média de ocupação de 1,2 pessoas por carro, 60 carros transportam 72 pessoas, ocupando 1000 metros quadrados.
  • Ônibus: 72 pessoas podem ser transportadas em 1 (um) ônibus, que ocupa 30 metros quadrados. O ônibus, além disso, dispensa a necessidade, nas ruas, de espaço para estacionar.

Fonte do texto: Blog do Olavo



Categorias:Meios de Transporte / Trânsito

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42 respostas

  1. “Não Augusto, o poder público deveria tentar melhorar a sociedade como um todo, não simplemente fazer uma parte grita.”

    Entre o dever e o fazer há dois oceanos de diferença. O mundo não é como a gente idealiza. Além do mais eu lembro que o governo QUER os carros….pois o setor automotivo é uma das alavancas-mestras na geração de impostos e empregos diretos e indiretos. É que vocês não entendem isso. E ainda o nosso amiguinho Olavo ainda diz que não vale a pena argumentar comigo. Ele desistiu de discutir, como saída estratégica á incapacidade para contra-argumentar. Manha muito surrada.
    Esquecam essa balela de setor público fomentando o uso de transporte coletivo e ciclovias. isso vai na contramão do consumo e da estrirura montada par atender a demanda automotiva.

    • Azar é teu Agusto, as coisas estão acontecendo devagarinho e vais ter que engolir.

      • Mais uma bobagem, amigo. Não é o Augusto quem está discutindo aqui. É a conjuntura. Eu não tenho que engolir nem deixar de engolir nada. Meus comentários nada têm a ver com a minha vontade ou preferência.
        Leia as notícias e verás que o público consumidor de carros cresce cada vez mais. Não é porque eu quero. Não é porque eu não quero. Nada tenho a ver com isso. Só repasso a informação e a tendência coletiva. Só isso.

      • “Não é o agusuto que está discutindo aqui”. Estás ficando psicótico 😀

        • Não é o Augusto que quer impor uma realidade paralela. A realidade está aí. Já é dada a priori. A conjuntura evidencia que a setor automotivo na Brasil é peça chave na economia.
          Além disso, lembro que um Estado com condições para investir é sempre melhor do que um falido. Em resumo, vocês devem lembrar que uma GM, Ford, Toyota, Fiat, etc..fortes, podem inclusive fazer com que o Estado invista mais em ciclovias e transporte coletivo. As próprias montadoras podem gerar as condições para que haja investimentos públicos em outra fontes de transporte. Esse é o ciclo econômico ideal…onde a grana gerada pela iniciativa privada pode ajudar a fomentar outrsa necesidades públicas, como trasnporte público, saneamento básico, lazer, saúde, segurança pública, etc. Está tudo interconcetado….basta saber administrar os recursos.

  2. Essas imagens falam tudo.
    Porém enquanto se tiver que esperar de 20 a 30 minutos por um onibus importante como o T4 (isso não é de hoje, há mais de 15 anos pego ele é já era assim), T2, ou enquanto não botarem mais lotações, inclusive com linhas T , as pessoas vão continuar de carro. Simples assim.

  3. Se tivéssemos um transporte público como em Lisboa, Berlin, Viena, Amsterdam,… teria o maior prazer de vender meu carro.

    Acontece que aqui no Brasil, com a regulamentação que existe, sempre acaba criando oligopólios com poucas empresas de onibus, taxi, vãs,… que não concorrem entre si e prestam serviços ruins e caros.

    • Adriel a questão é exigir da prefeitura prioridade de investimento para o transporte público e mudar a maneira de gerenciar isso, ao invés de gastar fortunas em ampliações, viadutos etc. focadas no carro.

      • Por que?…se a população quer andar de carro.
        Na boa…tu achas que a classe emergente quer andar de busão? Ela quer é carro, amigão. Seria o mesmo que a União fomentar e obrigar a plebe a escutar e consumir música erudita. Não cola. Não é da cultura. Não é do mercado de massa.
        A prioridade de investimento tem que atender à maior demenda..e não ao que tu queres.

      • Não Augusto, o poder público deveria tentar melhorar a sociedade como um todo, não simplemente fazer uma parte grita. Se a classe emergente acha vexatório andar de busão é um ponto lamentável da nossa cultura, que adora copiar o que tem de ruim na cultura americana. Na europa não é “coisa de pobre” usar transporte público.

        Aproveitando uma discussão de ontem, segundo esse teu raciocínio não tem por que fazer o PISA também, certo?

        • Felipe X, tem coisas que o Augusto não entende, e não adianta insistir. Já desisti de argumentar com ele, o melhor é ignorar os comentários.

          • Argumentando ou não comigo, quero que tu saibas que o Brasil vai seguir forte no rumo dos carros. Não vou discutir OVNIS nem o sexo dos anjos. Todos sabemos que a população das grandes cidades não estão nem aí se vão ficar presos num engarrafamento. Há todo momento novas fábricas se instalam aqui e são disputadíssimas pelos estados. O ramo das autopeças é fortíssimo…milhões de empregos que giram em torno do carro. Barrando isso, você leva a economia brasileira à banca rota. Desemprego brutal e máquina arrecadatória emperrada. Aí mesmo é que o Estado não vai ter grana nem pra fazer uma picada pra bicilcletas no meio do mato.
            É que vocês não entendem que é o dinheiro que move o mundo. O que sustenta uma economia é o capital girando…e ele gira em torno do consumo.

        • Pior que concordo contigo mas não resisto… 😀

        • “Na europa não é “coisa de pobre” usar transporte público.”

          Não estamos falando em Europa, entendes? Aqui é Brasil, com sua conjuntura específica. É isso o que vocês não entendem, incrivelmente. Se vocês fossem generais tentariam atacar o Tibet com navios.

          O Brasil (seja sua população e seja seu governo) está dizendo a todos, claramente, nitidamente, insofismavelmente que não quer a indústria automotiva.

        • Claro, até pq a Europa sempre foi assim, o Brasil sempre foi assim e o problema está no gene das pessoas. Por isso devíamos usar eugenia para resolver nossos problemas hahaha.

          • Só pra constar a errata. O Brasil diz dia após dia, que QUER a indústria automotiva cada vez mais forte.

            Eugenia, DNA, destino, caráter, sina, imperativos categóricos…tudo irrelevante perante uma conjuntura. Somos mais burros que os europeus? Não interessa. Somos mais inteligentes? Não interessa. Mais atrasados ou avançados? Não importa.
            Tudo o que importa é que estamos diante de uma conjuntura e temos que saber transitá-la.
            O governo até pode decidir que de agora emnm diante, a prioridade vão ser ciclovias e transporte público. Nada impede que faça isso….só que não vai querer saborear o amargo sabor da queda brusca de impostos e uma explosão de desempregados. O governo não é bobo. Muito pelo contrário. É por isso que não baniu o cigarro do país. Por causa dos impostos.
            O governo gosta tanto de grana quanto você e eu.

      • Olavo, o problema é que normalmente a prefeitura é a principal responsável pelo preço das passagens e mau serviço.

        As empresas possuem o monopólio das linhas de ônibus. Se você quer ir do ponto A ao B, normalmente há somente 1 ônibus de uma empresa que faz o trajeto, se tiver sorte 2 (que também costuma ser da mesma empresa pois as concessões são regionais). Isto não é concorrência. Se ao menos houvesse outras empresas fazendo a mesma linha mas em horários diferentes, a coisa já melhoraria. Eu não teria problema em esperar alguns minutos para pegar um ônibus melhor.

        O mesma vale para empresas de taxi. Morei em uma cidade onde havia taxis bandeira 1 24h. Isto era o livre mercado tentando funcionar em benefício do consumidor… mas claro que isto era considerado “ilegal”.

        Pq não permitem a exploração pela iniciativa privada de novas alternativas de transporte: aeromóvel, bondes, metro, funicular,… sem nenhuma regulamentação? No pior dos casos (caso o transporte fosse muito caro, o que duvido) bastaria não utilizarmos e ficarmos com os meios que temos hoje.

  4. Direito eles tem, mas as ruas foram feitas para todos, se tiver trancada, não tem o que fazer, ou vão la furar os pneus dos carros como protesto?

    Palavra de quem usa onibus diariamente, fica puto quando ta trancado no transito, mas que não fica incomodando quem usa carro, até por que tenho carro mas uso só nos finais de semana…. (as vezes arrependido de não usar durante a semana.. haha)

    Metrô é a solução… liga com os onibus, mas onibus de qualidade com passagens baratas, ou integrados e sem aquele amontuado de gente, ai sim o pessoal vai deixar os carros de lado.

    Mas querem que o transporte coletivo vire uma lata de sardinhas, ae não da…

  5. Interessante a comparação… interessante mesmo. Um ponto levantado que é muito válido é por que não se separa o espaço público para estacionamento em áreas. Devia haver parte reservada para cada tipo de meio de transporte, além de mais justo serviria para estimular o uso de outros meios além do carro.

    Me chamou a atenção que a vazão dos ônibus ficou parecendo muito ruim em comparação a outras (como ir a pé), mas acho que é mais uma questão do cálculo não considerar velocidade ou distância percorrida, só vazão mesmo.

    • No meu ponto de vista, espaço público deve ser utilizado para o público e não o privado, como estacionamento. Estacionamentos deveriam ser todos privados, inclusive para bicicletas quando a quantidade delas começar a ocupar demais os espaços públicos quando estacionadas.

      Aquele número é vazão mesmo, e é bastante importante tendo em vista que 28% dos deslocamentos são à pé. e as distâncias são curtas mesmo. Dados de uma pesquisa de 2003 feita pela eptc, tenho um pdf aqui do plano diretor.

    • Não concordo até, mas teu ponto sobre estacionamento é interessante.

      Em relação a vazão, eu continuo não entendendo estes dados sobre pedestres (mas estou tentando! hehe). Como assim 28% dos deslocamentos são a pé? Eu entendo que todo mundo caminha depois de sair de ônibus, carro ou bicicleta mas isso depois de pegar no mínimo 20 mins de trânsito, para os afortunados. Bem, talvez eu tenha acabado de responder minha dúvida? 😀

      • Eu ouvi numa entrevista da Renata Falzoni que em SP 36% dos deslocamentos são À pé desde sua origem ao destino, sem usar outro meio de transporte. Se quiser me passar um email eu mando o pdf daqui de PoA, não tenho o link, é só deixar um comentário no vá de bici que eu consigo teu e-mail para não colocar nos comentários.

      • 36% em SP?? Bahhh tô mais curioso ainda pra ver este estudo… fiz o comentário lá 🙂

  6. Que novidade hein, Olavo! As pessoas não conseguem entender que cada lugar tem suas peculiaridades culturais e geográficas. Ninguém vai convencer um angelino a trocar seu SUV por uma bike. Ele não quer e ponto final. Se em São Paulo, com todo o caos urbano no trânsito as pessoas não trocam carros por bicicletas…não é aqui que vão trocar. Outra coisa são as ciclovias. Eu disse ciclovias???? Onde??? hehe
    Imagino os ciclistas disputando espaço com os nossos “educadíssimos” motoristas….delícia. Vai morrer muito mais ciclista do que motoboy.

    • Augusto, se as pessoas querem ficar dentro de um carro na tranqueira é opção delas e podem fazer isso livremente. O ponto é dar condições para quem quer ir de ônibus, metrô ou bicicleta ter o seu direito também.

      • Linhas de ônibus estão aí…há décadas..e estão sendo cada vez menos utilizadas pela poupulação que está cada vez mais comprando carros. Os corredores de ônibus estão sendo usados pra lazer e skate. As ciclovias NÃO existem em Poa….nem nunca vão existir. Poa é uma várzea e sempre será. Isso aqui não é Berlim.
        Nós somos um vilarejo sujo e mal educado…cheio de mendigos, miseráveis e desocupados…e nossas ruas são INFESTADAS de carroças, carrinhos de biscate e se supermercado. Só isso já denota que isso aqui é um lugarejo podre. Mais uma! As porcarias de ciclovias que, por ventura, se fizer aqui…serão ocupadas pelos carroceiros e catadores de lixo. Isso é Porto Alegre.

      • Sim Augusto… cada vez menos usados, por isso o corredor de ônibus da Assis Brasil tá sempre vazio e os ônibus que pego na Padre Caciques sempre tem lugar para eu sentar né?

        Mas olha pelo outro lado… seguindo a lógica de “já que estamos na ruim, vamos ficar pior de uma vez”, o futuro que nos aguarda é continuarmos tendo carroças, carrinhos de supermercado, etc e ainda um trânsito paulitano. Que beleza…

        • Mas olha pelo outro lado… seguindo a lógica de “já que estamos na ruim, vamos ficar pior de uma vez”, o futuro que nos aguarda é continuarmos tendo carroças, carrinhos de supermercado, etc e ainda um trânsito paulitano. Que beleza…

          Exatamente. Eu não brigo com a lógica. Se nem com toda a grana liberada para as obras da Copa..a Administração consegue abrir as ruas e tocar os projetos de mobilidade….então é óbvio que o futuro será pior ainda no quesito trânsito. Ninguém precisa ter bola de cristal.

        • Todo mundo acha que segue lógica né? Interessante isso, até derrotismo pode ser lógica as vezes 😛

  7. Muito interessante!
    Mesmo sabendo que os carros particulares são os vilões do trânsito caótico, é muito interessante ver estas fotos.
    Primeiro mundo é outra coisa, pois procuram conscientizar a população para que abandone o transporte particular.

  8. No link, um texto maravilhoso do Gert em defesa do transporte coletivo, o texto é longo, mas para quem realmente tem alguma intenção em falar sobre mobilidade urbana, a leitura é obrigatória:

    http://vadebici.wordpress.com/2011/06/22/em-defesa-da-tarifa-zero-%E2%80%93-direito-social-ao-transporte-publico-urbano/

    Eu as vezes discuto aqui com mais afinco, pois tenho lido muito, estudado e me envolvido no assunto desde 2007, meus argumentos não são superficiais, são embasados em pareceres de engenheiros, arquitetos, administradores, gestores, experiências de diversas cidades no Brasil e no mundo, historiadores, sociólogos, além de dados estatísticos e uma experiência pessoal de 40 anos. Não sou um gênio, mas também não sou um idiota ou “burro e tacanho” como fui classificado estes dias, sou formado em Física pela Ufrgs e também sou Técnico em Química, posso ter algumas ideias utópicas, mas já dizia Mario Quintana:
    Das Utopias
    Se as coisas são inatingíveis… ora!
    não é motivo para não querê-las…
    Que tristes os caminhos, se não fora
    a magica presença das estrelas!

    E elas nem são utópicas assim, pois muitas já são amplamente aplicadas em alguns lugares.
    Não sou do PT e de nenhum outro partido, não sou contra iniciativa privada e lucro, mas sou contra sim este capitalismo selvagem em que vivemos, uma economia totalmente controlada pelo mercado. Os recursos naturais não suportam este modelo, nem o próprio homem suporta!

    • Concordo com o artigo, acho que um grande limitador que temos para melhorar o transporte público por aqui é ele visar lucro. Sei que estou correndo risco de ser chamado de petista agora (o que não sou), mas nesse mercado não há como haver concorrência, não é um livre mercado mercado mesmo. Acho que este setor devia ser público e subsidiado.

  9. Pena que o transporte público acaba sempre se transformando num oligopolio de empresas de onibus, vãs e taxistas que se aproveitam da regulamentação para abusar nos preços e deixar a desejar nos serviços.

    Se fosse quenem Lisboa, Viena, Berlin, Amsterdam…. teria gosto de vender meu carro e só utilizar metrô, bonde, onibus,…

    • Uma pena mesmo, mas para mudar isso depende só da gente, boicote, protestos, cobrança em cima do governo. não reeleger ninguém ligado a isso! Quanto mais pessoas da classe média abandonarem seus carros e começarem a usar e reclamar do transporte coletivo, mais ele é obrigado a melhorar.
      O próprio governo admite que só funciona sob pressão. A gente tem que aprender a reclamar muito e cobrar.
      O dinheiro que a indústria automobilística ganha do governo para se instalar no país, em incentivos fiscais e financiamentos, daria para financiar muito mais negócios com quantidades de empregos muito maiores e mais seguras. Não é como de repente uma empresa dessas resolve fechar as portas e adeus empregos.

  10. Interessante esta imagem né Gilberto! eu fiz uma postagem com ela no ano passado e coloquei mais uns dados lá se quiser pode copiar e colar:
    http://olavolu.blogspot.com/2010/08/o-espaco-ocupado-nas-ruas.html

  11. http://tecnologia.terra.com.br/noticias/0,,OI5197359-EI12884,00-Cidades+gauchas+sao+mapeadas+por+carros+do+Google+Street+View.html

    Olha isso Gilberto!

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