A Trensurb informa que um dos principais fatores que levou à implantação do projeto Aeromóvel foi uma diretriz do governo federal no sentido de ampliar e qualificar os aeroportos e seus acessos. Um estudo do Laboratório de Sistemas de Transporte da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, realizado em 2001, estimou uma demanda de 7.756 usuários por dia na linha do Aeromóvel entre a Estação Aeroporto da Trensurb e o Terminal 1 do Salgado Filho.
Segundo a pesquisa, esse número pode chegar a 11 mil passageiros diários a partir da implantação do metrô de Porto Alegre. O estudo de viabilidade do projeto Aeromóvel aponta, ainda, que o sistema ferroviário tem potencial de carregar de 25% a 50% do tráfego de passageiros de um aeroporto quando existe ligação adequada entre esse sistema e suas estações com as instalações do aeroporto. É importante destacar que a tecnologia do projeto é 100% nacional, limpa, eficiente, com baixo custo operacional e de implantação, além de interferir pouco na paisagem urbana.
A expectativa da Trensurb é que a linha do Aeromóvel não seja apenas um meio de transporte entre a estação do metrô e o terminal da Infraero, mas uma referência para que essa tecnologia e modelos similares possam ser mais difundidos como soluções de mobilidade urbana no Brasil.
Jânio Ayres, jornalista, gerente de Comunicação Integrada da Trensurb
Categorias:Aeromóvel, aeroportos brasileiros
Tinham que estendê-lo para outras áreas da cidade também!
Essa diretriz não justifica dar prioridade a um aeromóvel que só vai fazer a ligação do Aeroporto até uma estação. E que vai custar uns 30 milhões!
Imaginem só: na Copa, o trem vai estar indo em direção à Estação Aeroporto, lotadíssimo de gente. Aí ele chega e tem toda aquela galera que veio do aeromóvel querendo um espaço dentro do trem. Hahaha.
Ainda se fossem mais inteligentes e ligassem o Aeroporto até a região central da cidade, seria menos ruim. Essa obra só vai sair porque não tem uma empresa de ônibus fazendo lobby contra ela! O aeromóvel enferrujado que temos, tá lá entrando em decomposição por causa desses empresas que não querem concorrência.
Hipocrisia perigosa. Temos um fóssil de aeromóvel na frente do Gasômetro e este gerente de comunicação ainda vem falar de difusão da tecnologia pelo Brasil? Limpa a casa primeiro tche.