União para despoluir o Arroio Dilúvio

Pesquisadores da Ufrgs e PUCRS seguem exemplo de rio na Coreia do Sul

Com o objetivo de despoluir o Arroio Dilúvio de Porto Alegre, um grupo de pesquisadores de diferentes áreas de conhecimento da Ufrgs e PUCRS debateu o tema. Eles buscam um projeto técnico viável ao local.

Segundo o pró-reitor de pesquisa da Ufrgs, João Schmidt, que conduziu o encontro, a ideia é partir do exemplo de recuperação do rio Cheong Gye Cheon, que corta a cidade de Seul, na Coreia do Sul.

“Queremos chegar a uma solução técnica e definitiva em todos os aspectos”, projetou o pesquisador. Para que isso aconteça, Schmidt ressaltou a importância de agregar competências acadêmicas das instituições e formar grupos de trabalho com diferentes visões.

O córrego, com sua nascente no município de Viamão, tem aproximadamente 12 quilômetros de extensão, 17 pontes e cinco travessias para pedestres. Em Seul, foram gastos 305 milhões de dólares para despoluir o rio e construir um espaço público com bares, museu, área de lazer e cultura, além da iluminação e sonorização. O trabalho levou 27 meses para ser concluído.

Durante o encontro, foram apresentados vídeos mostrando dados do processo de recuperação do rio sul-coreano, incluindo orçamento total da obra, sistema de drenagem e saneamento básico. Para o pró-reitor, a questão da limpeza, aliada à educação ambiental, é a principal preocupação no momento.

Correio do Povo



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13 respostas

  1. Juro que li: “A União vai despoluir o arroio Dilúvio”. Já ia reclamar do centralismo adminstrativo brasileiro.

  2. É verdade! Moro bem de frente a um trecho deste Arroio, ora chamado em manchetes de jornais daqui, como Dilúvio…kkkkkk. Vejo a situação deste esgoto a céu aberto cada vez piorando mais e mais. São mendigos que perambulam, indigentes, ratos enormes, lixo e mais lixo jogado por moradores que chegam ao ponto de na rua passarem por ti e empinarem o nariz lá encima e, levam o lixo de casa dentro do mesmo carrinho de feira que vai depois às compras! te mete! gente finissíma que não jogam um papel de bala no chão! Ai, ai, comprei gato por lebre, cadê a tal politização que tanto se apregoa?!

  3. Eu concordo com o Augusto.
    Poderiam ate despoluir o arroio, mas quererem transforma-lo no que foi feito em Seoul e’ no minimo uma piada.
    Quem vai preferir caminhar naquele “buraco apertado” entre uma margem e outra e cercado por oito pistas de rolamento a usufruir de uma orla imensa e arejada na frente de um belo lago??
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    Me admiro o pessoal aqui ainda dar ouvidos(e acreditarem) que algum dia isso venha a acontecer. Alguem aceita uns drinks e canapes??

  4. E educar o povo… não da pra esquecer disto….

  5. Augusto

    Mais uma vez destilando veneno sem a mínima objetividade. A recuperação do dilúvio não é este bicho de sete cabeças, é só tratar os esgotos de suas cabeceiras e cuidar das ligações clandestinas de esgoto cloacal no pluvial.
    No caso do Dilúvio o custo maior é o tratamento de esgoto e rede, da vila Santa Isabel em Viamão, nem depende da prefeitura de POA.

    • Em Seul gastaram mais de 300 milhões de dólares pra recuperar um arroio menor do que o Dilúvio. Imagine aqui, com a nossa cultura de superfaturamentos e tal. Só pra reprojetar a cobertura do Maracanã, houve um aditivo de mais de 100 milhões de reais, amigo. Lembrando que o nosso arrio certamente é muito mais poluído do que o arroio de Seul era.
      Outra coisa: Duvido que uma empresa invista grana num projeto sem retorno…ou cujo custo de retorno seja uma grande incógnita. Vide o caso do trem bala, que não teve ninguém interessado.

      • Augusto

        O que tem que ser feito para melhorar o Arroio Dilúvio, tem que ser feito, pois é tratamento de esgoto.
        Quanto a empresas investirem em tratamento de esgoto, eu também duvido, pois tratamento de esgoto em zona pobre, como a Vila Santa Isabel em Viamão nunca da lucro, é sempre prejuízo, logo isto deve ser assumido a fundo perdido.

        Obras de saneamento do porte do saneamento da Santa Isabel, dificilmente dá super-faturamento, pois são obras relativamente simples em entram umas trocentas empresas na concorrência, ficando difícil ajustar o preço.

        O trem bala Rio-São Paulo é um dos maiores erros de todos os governos que inventaram este trem, com toda a dificuldade de subir a serra do mar como um TAV encarece ao ponto de se tornar inviável.

        Posso te dar a solução, levar até a base como TAV, subir a serra como trem normal e continuar como TAV, nisto aumenta o tempo de viagem numa meia hora, e diminui o custo pela metade, mas acho que nenhum governo proporá isto, porque acharão que estão confessando incompetência, quando não é isto, é racionalização.

  6. Tudo conversa fiada…como de praxe. Não há grana pra fazer 1% do projeto. É só tro-lo-ló e lero-lero.
    Mais coffee break e canapé pros debatedores. Por isso estão todos com sobrepeso.

    De uns anos pra cá, viramos um enorme plenário de propostas fantasmagóricas, grandiloquentes e MENTIROSAS. Pior de tudo é que a grande imprensa ainda dá holofote pro que não existe e nunca existirá. Vide o caso hidrovia e tantas outras conversas para boi dormir. Nem sequer a porcaria da Beira-rio a PMPA consegue tocar adiante. É só papo furado…só discursinho vazio. Isso é o que o Nietzcshe chamava de NIILISMO. O tratado sobre o vazio.

  7. Gostaria de ver a grana que eles “planejam” gastar no diluvio indo, em vez, para uma bela e efetiva recuperacao de nossa orla.
    Colocando a carroca na frente do cavalo!?!?!

  8. Ih mas pelo visto a reurbanização total do dilúvio deu lugar pra despoluição. Também, com a ciclovia tirando todo o acostamento em uns pontos e o graffiti passando por todos os taludes, só resta mesmo limpar a água…

  9. Honestamente acho que os sofás que jogam ali dentro são o de menos… Mas o PISA não vai tirar todo o esgoto de lá?

  10. Só tapando o diluvio em algumas regiões, onde o povo ignorante joga lixo, animais mortos e outros objetos…

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