De nada valem as boa idéias, a competência, a inovação acompanhada da qualidade, se não existe um canal para que possam se afirmar. Seria obrigação do poder público proporcionar esta oportunidade, não apenas aos que se acham em condições de atender às demandas, mas principalmente aos cidadãos que pagam seus impostos: é a estes que deve retornar o mais qualificado produto.
Mas nada disso: tanto no nosso mixuruca projetinho (1) quanto na nova sede da OSPA o que se vê é a indicação pura e simples, imperial, independente de critérios outros.
Mesmo se nos fossem apresentadas masterpieces , sempre ficaria a frustração de ser imposto um processo menor, que despreza toda uma categoria profissional e, mais ainda, o bom trato da coisa pública.
Pois se fosse o caso de uma entidade privada, como a Fundação Iberê Camargo, que se faça até mesmo indicação – ainda que possa ter $ público na jogada, via renúncia fiscal – quem a controla, chama quem quiser e pronto. Pode ser que dê sorte e o indicado seja bom…
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Obs.: (1) Eduardo se refere ao projeto de ampliação/reforma do prédio sede da Faculdade de Arquitetura da UFRGS.
Categorias:Teatro da OSPA
Fora que as faculdades aqui sequer ensinam “novidades” que já existem a anos nos outros países. Conheço arquitetos (e engenheiros) que nunca ouviram falar em drywall, concreto celular, triturador de pia, edger e groover para concreto, tyvex, espuma de poliuretano, construção com chapa de OSB, light stell framing, …
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O post defende a isenção fiscal pra obras de bem comum, é isso? Ficou meio sem conclusão.
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