Ministro das Cidades confirma metrô em Porto Alegre no próximo dia 14

A presidente Dilma Rousseff desembarca no Estado no dia 14 de outubro, quando vai anunciar oficialmente a obra do metrô em Porto Alegre. A informação foi confirmada pelo ministro das Cidades, Mario Negromonte, que esteve na capital gaúcha nesta segunda-feira e conversou sobre o assunto com o governador do Estado, Tarso Genro.

Conforme Negromonte, três capitais serão contempladas com o metrô, através de recursos do PAC – Mobilidade Grandes Cidades: Porto Alegre, Salvador e Belo Horizonte. A obra do metrô em Porto Alegre tem custo total de R$ 2,46 bilhões. De acordo com o ministro, cerca de R$ 1 bilhão serão provenientes do Orçamento Geral da União, confirmando que o Planalto aceitou a nova modelagem financeira apresentada pela prefeitura e pelo governo do Estado.

No início do mês, a União havia solicitado que as autoridades gaúchas refizessem o cálculo sobre os custos da obra, com o objetivo de reduzir o pedido de verbas federais. Inicialmente, a capital gaúcha havia solicitado R$ 1,58 bilhão, valor considerado alto demais pelo Palácio do Planalto. Diante do impasse, prefeitura e governo do Estado voltaram a fazer as contas e apresentaram uma nova modelagem financeira ao Ministério do Planejamento, reduzindo o montante de recursos da União.

Na nova modelagem, governo do Estado e a prefeitura de Porto Alegre farão um empréstimo junto à Caixa Econômica Federal (CEF). O financiamento terá carência de 48 a 72 meses, com juros de 5,5% ao ano. O prazo de pagamento é de 30 anos depois da carência.

Rural BR – Blog da Carolina Bahia



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4 respostas

  1. Todo mundo sabe que a União fica com 70% de todos os impostos que pagamos e está na hora de cobrarmos que ela financie, pelo menos, 70% dos custos da Saúde pública; que ela aplique, pelo menos, 70% dos recursos necessários para qualificar a educação brasileira; que ela invista pelo menos 70% das necessidades para estruturar os transporte coletivo das grande e médias cidades brasileiras e assim por diante

    Senão, que ela saia de cena e se preocupe somente com as funções representativas da soberania nacional (relações internacionais, forças armadas, controle da moeda, etc) e com o papel de estimulador da diminuição das desigualdade regionais. E, para isso ela não precisa mais do que 30 ou 40% da carga tributária brasileira. Que deixe o resto (serviços e recursos) para os entes federativo que realmente trabalham para o cidadão e não para o engordar o bolso de uns poucos.

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  2. quantas vezes esse metrô já foi confirmado pelos políticos de plantão?

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  3. Acho que a Prefeitura deveria ter fincado o pé na necessidade de um repasse de 1,5 bilhão, e não de 1 bilhão apenas, pela União “mão de vaca” para o metrô de Porto Alegre, deixado a bomba no colo da Dilma e de seus aliados para cortar Poa, ou não desse PAC fajuto (mais um).

    Agora teremos de pagar a conta (do marketing do governo federal), pois esse financimento representará menor capacidade de endividamento do governo estadual e da Prefeitura de Poa e, o que é pior, a diminuição da capacidade de investimento em outras área também essencias aos cidadãos do estado e da capital gaúcha.

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  4. Como diria meu colega mineiro: “Bão dimais!”

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