As obras na Praça da Alfândega, no Centro de Porto Alegre, estão em sua fase final para abrigar a próxima Feira do Livro
As obras de restauração da parte interna da Praça da Alfândega, no Centro Histórico da Capital, deverão ser entregues em 20 dias. Este foi o prazo estabelecido pela coordenadora do Projeto Monumenta Porto Alegre, Briane Bicca, que garante a liberação de parte da área para a realização da tradicional Feira do Livro, que começa no dia 28 de outubro, e segue até 15 de novembro.
Segundo Briane, já foram finalizadas as zonas de passeio, as grades dos jardins e canteiros e a iluminação, restando só completar o ajardinamento dos canteiros, que deverá ser realizado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Smam). Como a primeira licitação ficou desabilitada, foi feito um contrato emergencial para o plantio de flores e arbustos. “O miolo da praça está praticamente pronto. Já terminamos a pavimentação da parte interna, na avenida Sepúlveda, onde fica a área internacional da Feira, e o assentamento das pedras portuguesas, nos canteiros centrais”, disse Briane. Segundo ela, o local ainda não estará com a fisionomia pronta, mas será possível perceber as alterações.
A Smam informou que só após finalizada a recuperação e pintura das grades nos canteiros poderá iniciar o ajardinamento. Conforme a Secretaria, os trabalhos serão realizados em parte da praça, incluindo os canteiros que ficam em frente ao Margs. Nos locais serão inseridos 17 espécies de plantas ornamentais, tendo como referência o paisagismo original do início do século passado. O gerente do programa estratégico Cidade Integrada e coordenador do Programa Viva o Centro, Glênio Bohrer, explicou que as áreas externas da Praça, que inclui a liberação de tráfego de veículos em vias, como Capitão Montana, Cassiano do Nascimento e Calçadão da Rua da Praia, começará após o término da Feira do Livro. A Praça terá ainda novos banheiros, pequenas lojas, cafeteria, sorveteria e duas novas bancas de revistas. As obras devem terminar no início do segundo semestre de 2012. O valor orçado é de R$ 3 milhões – 30% de contrapartida da prefeitura e 70% do governo federal.
Correio do Povo
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Pra quem reclamou da demora, essa obra não foi uma simples reforma, mas uma restauração que incluiu PESQUISA e escavações arqueológicas. Material arqueológico só aparece depois do inicio das obras, e influencia diretamente nas decisões de projeto que são tomadas antes da execução.
E as fontes? E as fontes? Vão restaurar as fontes ao redor da estátua do General Osório????
Precisaram de TRES anos para fazerem SO isso??……. P***Q**P***UUUUUU….Haja incompetencia!!.
Esses bancos inventados pela SMAM são horríveis! Retiraram os pés dos bancos e colocaram esses blocos de concreto grotescos. Restauram uma praça e colocam essa aberração de mobiliário que deturpa a identidade histórica (antigamente os bancos pelo menos tinham pés – olhem os da redenção no eixo) e que involui dos usados no passado.
Mobus, restauraram a praça toda para ter o mesmo layout que ela teve originalmente. Até tiraram asfalto da rua para colocar paralelepípedo. Com isso em mente, faz todo sentido (neste caso específico) a pedra portuguesa.
Concordo com o Felipe X, neste caso está justificado o uso da pedra portuguesa.
O meu ponto é que poderiam resgatar o layout usando um material de melhor qualidade. O próprio exemplo dado, da Avenida Sete de Setembro, é emblemático: colocaram o PIOR tipo de paralelepípedo, todo desnivelado, de baixo atrito, em uma via de velocidade média.
E aí, pra completar o insulto, vão usar no resto da praça a pedra portuguesa, que é o pior inimigo do cadeirante, do ciclista, do patinador, da mulher de salto, do deficiente visual. Em meros meses vai estar todo esburacado e solto, pois este é o comportamento natural do material com o tráfego de pedestres e avanço das raízes da vegetação.
Se os projetistas tivessem o mínimo de consideração com os usuários da futura praça, teriam especificado o uso de materiais de qualidade. Tanto na travessia da avenida quanto no restante da praça, o material escolhido deveria ser o paralelepípedo retificado, a exemplo das cidades européias. Este material permite perfeitamente desenhos e mosaicos no solo, mantendo a identidade histórica pretendida.
Do jeito que está, vai ficar bonito na foto e ruim no uso. Arquitetura bem feita leva as duas coisas em conta.
Alguém me explica a opção por pedra portuguesa, em pleno ano de 2011? Elas são um pesadelo de acessibilidade e manutenção! Eu entendo a busca pela preservação da identidade histórica do local, mas com certeza existem soluções atingindo resultado esteticamente semelhante de forma mais funcional.
Aleluia!! Pelo menos isso né…..