Rio Grande do Sul sofre as mazelas de um estado que não investe

Economia gaúcha cresceu abaixo da média nacional nos últimos anos, prejudicada pela concorrência asiática, por problemas climáticos e, sobretudo, pelo baixo investimento do estado

Duas palavras resumem hoje o sentimento da população gaúcha ao olhar o passado, constatar o presente e vislumbrar o futuro: indignação e impotência. O estado que por décadas figurou como exemplo de desenvolvimento econômico, educação e saúde perde cada vez mais espaço para outras regiões. E não se trata apenas de bravata de números e minúcias de institutos de pesquisa. A questão é profunda. A economia do Rio Grande do Sul, de fato, expande-se menos que a média nacional. Entre 2002 e 2010, enquanto o avanço estadual foi de 25,1%, o Brasil cresceu 36,5%. O estado migrou, na última década, da 1ª para a 4ª posição no ranking de educação no país, além de perder duas posições no cálculo do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Na prática, isso significa que o Rio Grande do Sul, um dos estados com maior potencial para surfar a onda de crescimento que vive a economia brasileira, não consegue fazê-lo.

Para entender o fenômeno da estagnação – e, em alguns casos, retrocesso – que o Rio Grande do Sul vive, o site de VEJA percorreu cidades gaúchas, conversou com lideranças econômicas e políticas e traçou um cenário dos principais desafios que impedem o estado de prosperar como deveria, compondo um especial de quatro matérias que serão publicadas a partir deste domingo.

Os problemas detectados são tanto de origem doméstica como de origem externa. Os primeiros são velhos conhecidos de todos os brasileiros: os efeitos das mudanças climáticas na agricultura, a apreciação do real ante o dólar e o forte aumento das importações. O setor do agronegócio, por exemplo, responde por mais de 10% da economia do estado e 12% da produção agrícola nacional. Cerca de 13% do que é produzido é exportado. Com o dólar mais barato nos últimos anos, o valor recolhido em reais com as vendas externas ficou menor, prejudicando os investimentos. O mesmo ocorre com os embarques ao exterior de produtos industriais, como calçados, móveis e máquinas agrícolas, que amargam progressiva perda de competitividade. No mercado doméstico, o espaço perdido pelos produtos gaúchos é preenchido pelas importações. “O Rio Grande do Sul é o estado mais meridional do país e exporta acima da média nacional. Com o real valorizado, ele acaba perdendo mais”, afirma Heitor José Müller, presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs).

Desvantagens – Todos os estados brasileiros compartilham dessa problemática da baixa competitividade – que o câmbio só faz ficar mais evidente – em relação, sobretudo, aos produtos asiáticos. Há fatores próprios do Rio Grande do Sul, no entanto, que ampliam essa desvantagem. Após a pujança industrial dos anos 1990, o governo gaúcho fechou os olhos para investimentos em todo tipo de infraestrutura: de estradas a hidrovias, de ferrovias a portos, e também nos aeroportos. Enquanto São Paulo, por exemplo, concedeu à iniciativa privada a maior parte de suas estradas e hoje possui a maior rede de rodovias duplicadas do país, o Rio Grande do Sul tem menos de 20% de sua malha duplicada. Os rios que desaguam na Lagoa dos Patos formam um complexo de hidrovias que funciona muito abaixo de seu potencial. Já o porto de Rio Grande, no extremo sul do estado, passou por reformas, mas ainda assim é incapaz de suprir toda a necessidade de escoamento de mercadorias. Em Porto Alegre, o trânsito em horários de pico nada fica a dever ao da capital paulista.

Não que o resto do Brasil tenha feito sua “lição de casa” de maneira exemplar. As deficiências na infraestrutura são um mal que afeta a maior parte dos municípios brasileiros, ainda que em escalas diferentes. O que chama a atenção, no entanto, é que o Rio Grande do Sul, ao longo de décadas, muniu-se de armas econômicas e sociais suficientes para voar alto. Sem investimentos mínimos do governo, entretanto, o que poderia ser uma viagem às alturas está prestes a virar um voo de galinha. “O setor empresarial gaúcho sempre procurou fazer as coisas por si só, sem esperar a iniciativa do governo. Mas chega um momento em que não se pode avançar se não houver um mínimo de estrutura”, afirma o empresário Glademir Ferrari, que atua no setor moveleiro e preside o Sindicato das Indústrias do Mobiliário (Sindmóveis) de Bento Gonçalves, o principal polo moveleiro do estado.

Política difícil – Os problemas políticos que levaram o Rio Grande do Sul a esse ponto inserem-se num amplo contexto. Em primeiro lugar, diferentemente de alguns estados do Nordeste beneficiados pelo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC), a economia gaúcha ficou para trás nos últimos anos. Em parte, por não precisar de obras consideradas urgentes, como as de saneamento básico, mas também por não abrigar um governo aliado ao Partido dos Trabalhadores. Durante as duas gestões do ex-presidente Lula, Germano Rigotto (PMDB) e Ieda Crusius (PSDB) compuseram um governo estadual pouco articulado com seus opositores e falharam em brigar por benefícios ao estado em Brasília. “O governo passado saneou as contas, embora tenha sido pilotado por uma governadora politicamente truculenta”, afirma o presidente da Fecomércio gaúcha, Luiz Carlos Bohn, ressaltando que o estado pode, agora, voltar a tomar empréstimos internacionais.

Atualmente, com o petista Tarso Genro à frente do governo estadual, a expectativa de alguns é que as coisas mudem de figura. Genro tem, inclusive, flertado com a oposição – em um movimento poucas vezes visto no Rio Grande. No entanto, nada de concreto aconteceu até o momento, a não ser promessas de um metrô para Porto Alegre – um projeto pilotado, sobretudo, pelo prefeito da cidade, José Fortunati (PDT). Apesar de nove meses de mandato sem nenhuma grande realização, o sentimento geral é positivo em relação à gestão de Genro.

Por fim, parte da culpa pela situação atual pode estar numa característica própria do gaúcho, transferida para a política, que é o gosto por uma boa briga. Essa preferência pode ser, em tese, pródiga. De uma boa discussão surgem, às vezes, ótimas ideias, que traduzidas em ação, podem se transformar em políticas bem-sucedidas. Infelizmente, dizem os especialistas, não que é tem sido visto. O poder público local tem dedicado muito tempo às “peleias” sem que as realizações venham a contento com as necessidades do estado. O chamado grenalismo – termo criado para denominar a rivalidade entre gremistas e colorados e que ganhou um sentido maior, de uma dicotomia muito acentuada – faz com que a própria população tenha dificuldade em adotar posições neutras sobre quaisquer temas, prejudicando a convergência de ideias e a criação de consensos. Sem isso, nenhum alinhamento político será suficiente para fazer o Rio Grande do Sul voltar a engrenar.

As imagens utilizadas na reportagem tem o título:

PIB desacelerado não tira a majestade do Rio Grande

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Todas as fotos por  Jefferson Bernardes

 

Fonte: REVISTA VEJA



Categorias:Economia Estadual

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15 respostas

  1. O Brasil, o Rio Grande do Sul, evidentemente sofre uma grande crise nao so economica. Para quem, como eu, nascido, criado e iniciado no mercado de trabalho em solo gaucho, n ao preciso ser analista para constatar a evidencia. Para quem, como eu, havendo transferido minha residencia e domicilio para Sao Paulo em 1976 e, retornado para os pagos em 1993, no inicio da grande crise economica que, iniciou aguda e agora tornada cronica. Em 1976, em Porto Alegre-RS, meu salario era (bom) Cr$ 1.600,00. Meu primeiro emprego em Sao Paulo-SP meu salario foi de Cr$ 3.000,00, que apos dois meses obtive um aumento de 40%. Em Sao Paulo atingi salario ao nivel de 40 SM. Hoje amargo um desemprego de decada em Porto Alegre-RS e sou morador de rua. Minha unica renda e o Bolsa Familia, sem residencia, pois utiliso-me dos albergues da Capital da qualidade de vida. Aquele, como eu, que era um otimista, agora sou um cidadao (se e que sou) um homem decepcionado. Obrigado.

  2. Caros amigos

    Importa sim a quantidade de impostos, imaginem US$3750,00 para dar educação, saúde, segurança, infraestrutura e daí por diante. Fazendo um cálculo aproximado, são aproximadamente R$6.000,00 para cada brasileiro. Se fossemos pensar em dar somente saúde e educação (esquecendo outros itens) seria R$500,00 por mês! Um plano de saúde daqueles que não pode isto e não pode aquilo, que só pode consultar com uma meia dúzia de médicos e ir num determinado hospital está por volta de R$300,00 sobraria R$200,00 para a educação.

    Agora me digam como se gerencia a miséria?

    Qual o milagre que se tem que fazer para com R$500,00 por mês pagar desde a creche até a Universidade?

    Quanto sai um transplante de coração que o SUS paga? Não menos de R$50.000,00, ou seja, um transplantado custa o que se tem para gastar para 100 pessoas em tudo.

    Uma escola de Medicina (precisamos médicos é claro) custa nas privadas não menos de R$3.000,00 (estou bonzinho) ou seja, a cada mês vai o dinheiro de 60 pessoas.

    Não se iludam, é só verificar quanto é o preço na iniciativa privada e transportar para o público, o orçamento não fecha.

    Não sei porque vocês não raciocinam em valores, ficar dizendo que é incompetência, má gestão e outras coisas é simples, mas pegar a carga tributária por cidadão e distribuir para todas as necessidades é difícil.

    Pediria que alguém me explicasse como com R$500,00 por mês se faz milagres!

  3. Ficaram legais estas fotos com Tilt shift fake. Tem um cara ai em POA, Omar Junior, o cara tira umas fotos assim que ficam bem bacana.

  4. Logo, fora a luta por uma REFORMA FEDERATIVA completa ou, pelo menos, para a conquista de algum pontos específicos, como a redução dos juros das dívidas estaduais federalizadas ou para uma distribuição mais justa entre os estados dos “royalties” do petróleo retirado em alto mar (lei Ibsen), pouco o governo do RS pode fazer para aumentar seus investimentos e dinamizar a economia.

  5. A explicação para a decadência de um lugar nunca é simples e envolve várias questões complexas que atuam em conjunto. É claro que a falta de dinamismo da iniciativa privada gaúcha é uma importante causa da estagnação do estado (por exemplo: enquanto o Brasil se tornou, nos últimos anos, o maior exportador de carne do mundo, o RS, que já teve os maiores rebanhos do país, não conseguiu “surfar nessa onda”, porque preferiu manter um sistema extensivo de pecuária, que é mais natural e simbólico, mas que é pouco produtivo e lucrativo); entretanto, no meu ponto de vista, a causa principal da paralisia do RS está no setor público.

    No Brasil adotamos um sistema federativo exótico em que a União fica com a maior parte do bolo tributário e estados e municípios são responsáveis pela maior parte dos serviços públicos. E a União, depois de consumir a maior parte de seus recursos bilionários com sua própria máquina, distribui o restante de seu orçamento entre os estados federativos através de critérios que buscam uma pseudoequalização social entre as regiões, investindo mais em alguns estados ‘mais pobres”, do que em outros considerados mais privilegiados. O problema é que esses critérios são mais políticos do que técnicos; mais dependentes da politicagem nacional, do que voltado à eficiência na aplicação dos recursos públicos.

    Por outro lado, se a União investe pouco aqui sob o argumento de que já somos socialmente privilegiados, o governo estadual já tem esgotado seu modelo de investimentos sociais. Hoje, estamos pagando o preço por termos começado antes dos outros a investir em saúde, educação e segurança público, por exemplo, e esse alto passivo gerado (principalmente previdenciário) faz com a máquina pública estadual funcione só para manter o departamento de pessoal. E, sem investimentos em infraestrutura e na qualificação dos serviços públicos essenciais é impossível crescer ou manter o mesmo nível de crescimento.

    Como se não bastasse isso a Constituição de 1988 criou uma séria de direitos e encargos que todos os entes federativos tiveram de respeitar, independente das características de cada um e, o que é pior, sem que tivesse havido antes as contrapartidas equivalentes (como as aposentadorias especiais, pensão de valor integral, etc) e nem, como disse antes, a divisão proporcional dos recursos públicos. Por isso Estados que estão conseguiram a massificar a educação apenas nas últimas décadas não gastam mais com professores inativos do que ativos, como acontece no RS.

  6. Nosso problema está no retorno dos impostos pagos. Se tivéssemos educação, infraestrutura, segurança e um sistema judiciário decente. Nós seríamos uma grande potência.

    Mas além de não termos nada disso, temos uma população inerte e conivente com tudo o que ocorre. “Desde que eu consiga pagar meu carnezinho das Casas B…., podem roubar lá que tá tudo bem” sendo isso o que muita gente pensa…

  7. Phil

    Se simplificares assim não explica não explica porque outros governadores não conseguiram investir. A produção de Rio e São Paulo é mais voltada para o mercado interno do que o externo, logo quando se compra um produto industrial produzido nesses estados estamos gerando ICMS para eles, não é isento. Como o sistema tributário brasileiro é taxado na origem não no destino (como a TVA européia) os tributos ficam nos estados que produziram ou agregaram valor a produção.

    A nossa indústria aqui só vive a partir de isenções, o campo não gera ICMS, o setor de serviços gera pouco e a indústria de pequeno porte, característica do RGS, quando pode sonega, da onde vai sair o dinheiro?

    • De onde vai sair o dinheiro?? Bem, eu sou da opiniao que um governo tem que ser PEQUENO, PROFISSIONAL e com baixa tributacao. Mas infelizmente o contrario se aplica, todo dinheiro que entra se torna para pagar salarios de MAIS funcionarios publicos. Veja oque o Tarso fez logo quando entrou!! A primeira coisa foi encher os turbilhoes de CAMARADAS e a populacao que se dane, agora quer aumentar os impostos, nao para aumentar investimentos, mas para dar emprego a mais PETISTAS. Baixando a tributacao se aumenta a arrecadacao porque aumenta o poder aquisitivo de pessoas e companhias, comecando dai um circulo virtuoso.

      A ignorancia, inveja, raiva e primitivismo da esquerda Gaucha e’ o que mantem o estado nesta situacao!! nada mais do que isto, no momento que esta febre baixar e o povo voltar a pensar, iras ver como as coisas melhoram.

      • Phil

        Olhe na Europa e nos USA o que está levando o “Estado mínimo” e a “Baixa tributação”, o único país Europeu que ainda está sólido é a Alemanha, onde o Estado não é mínimo e a carga tributária está bem acima da brasileira.
        Só para desmistificar toda esta balela de impostômetro, vou colocar um uma lista de países com sua tributação direta (via imposto de renda) e a tributação total, via todos os impostos.
        País Alíquota máxima do IR Carga tributária total(% do PIB)
        Suécia 58,2 53,2
        Alemanha 51,2 36,4
        Espanha 48,0 35,2
        EUA 46,1 29,6
        Japão 45,5 27,1
        Chile 45,0 17,3
        Canadá 43,2 35,2
        Coréia do Sul 41,8 26,1
        México 40,0 18,3
        Argentina 35,0 17,4
        Brasil 27,5 36,4

        Segundo a Heritage Foundation (http://www.heritage.org/) organização conservadora e liberal, logo uma fonte confiável, o Brasil ocupa o 31º país em carga tributária em relação ao PIB, e se rankearmos o Brasil em termos de alíquota máxima de Imposto de Renda passamos para a rabeira de todos os países industrializados.

        O que há no Brasil é uma carga tributária concentrada no consumo e em termos de Imposto de Renda.

        Comparando o Brasil com a Alemanha a Alemanha tem US$14.494,20 de impostos por habitante e o Brasil US$3.715,20, logo comparar os serviços oferecidos pelo Estado entre países como Alemanha (US$14.494,20), Noruega (US$22.986,60) ou até Portugal (US$8.671,00) com o Brasil (US$3.715,20) é até brincadeira.

        Vamos parar com discursos vazios que não se sustentam perante os números e a realidade atual e verificar o que é verdadeiro ou não.

        • Concordo Rogério. O problema não é o imposto em si, mas a forma como é gasto. E mal gasto por aqui!

        • Desculpe, estas errado, o motivo do desastre economico e’ devido ao estado inchado que se encontram estas economias. Gastam mais do que arrecadam, gastam com as pessoas que nao produzem, e tributam demasiadamente os que produzem, simples. Sem falar que “NA HA CRESCIMENTO POPULACIONAL” Alem do que estes estados que sitastes, todos ja fizeram reformas, e os que nao fizeram, estao tentando. E outra, todos estes paises sao paises pequenos, sem gastos altos com defesa (EUA faz ista parte) ou crime, e mesmo assim a alta tributacao nao conseguiu acompanhar os gastos publicos.

          A Alemanha seguiu um tipo de desenvolvimento diferente, inteligentissimo por sinal, (como nao deixaria de ser) atravez da producao de maquinarios complementares a producao de bens de consumo, em vez de produzir “o produto” em si entao nao competem com China de frente.

        • Ate’ prq estas listas que mostra, nao mostra os gastos detes governos, que sairam do normal a muito tempo.

  8. E’ o que eu digo a muito tempo, outros estados “cresceram” devido a muito investimento federal. Sao Paulo e RJ sendo os maiores beneficiarios desse sistema nao teriam como NAO CRESCER, e o miseravel governo de Olivio, que a revista deixou de fora, foram muito culpados tambem. Essa veja deu uma baita propaganda pro Tarso, agora vamos ver se ele faz algo, ou que pelo menos deixe fazer.

  9. Simon

    Há um fator que colocaste de passagem e que é primordial para falta de investimentos de todos os governos, a legislação tributária e a falta de compensações para estados exportadores. Na época que a soja e o calçado eram os grandes produtos gaúchos o que ocorria? Se quase 20% ou mais do PIB do estado era exportado a cada 5 meses o estado perdia 1 mês de impostos para a indústria do Rio e São Paulo poderem importar insumos.
    Isto criou um déficit crônico gerando o endividamento e a falta de capacidade do governo Gaúcho investir. Não importa o governador ou o partido no poder.

    Outro exemplo são as isenções fiscais, estas isenções criam disparidades locais grandes, por exemplo a GM em Gravataí tem uma determinada isenção de ICMS, porém o município de Gravataí em termos de cálculo de retorno do ICMS recebe o equivalente a tudo que é produzido sem levar em conta o que não recolhe, logo se por exemplo sem a GM Gravataí corresponderia a 0,5% do PIB Gaúcho ele receberia um retorno equivalente a 0,5% de todo o ICMS aos municípios, por outro lado se a produção da GM faz com que ele produza 2% do PIB Gaúcho (apesar de recolher somente 0,5%) ele recebe integralmente 2% de todo o retorno aos municípios.

    Qual o problema disto tudo? Com a integralidade do ICMS para todos os municípios que tem empreendimentos com isenção de ICMS, os que não tem, como Porto Alegre, ficam a ver navios!

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