Estive passando ontem a tarde na praça da Anfândega, que passa por ampla reforma, com o objetivo de deixá-la mais parecida com a praça original, da década de 30 / 40. Não chego a dizer que foi feito pouca coisa, mas ainda o principal está por vir. Mesmo assim, são visíveis as modificações que já fizeram. Ela está preparada, neste momento, para receber o ajardinamento que terá 17 espécies vegetais e as fontes funcionando . Fontes ? Sim, são duas fontes. A principal, no meio da praça e uma outra, menor, mais para a lateral, próximo do Ed. Loyd Bank. Ambas foram restauradas e tudo indica que voltarão a funcionar como nos bons tempos.
A fonte principal, onde existe a estátua do General Osório, está preparada para receber os mecanismos que espirrarão água. Vejam nas fotos o piso restaurado e as lajes que serão colocadas sobre as aberturas, com espera para as fontes.
Espero que eu não esteja enganado, mas ficará muito boa toda a reforma. Creio que realmente foi uma intervenção bastante grande, e nós teremos uma praça linda, a altura do nosso centro e dos seus prédios históricos. Estou bem otimista.
Vejam as fotos, principalmente da fonte do Gen. Osório:
Todas as fotos: Gilberto Simon
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A segunda fonte vai receber a estátua da Samaritana…
Essa praça é mais uma floresta do que uma praça, as árvores cresceram sem controle durante décadas e agora os ecochatos não deixam mais cortá-las. Peguem exemplos de qualquer lugar do mundo, praça não é sinônimo de mini-floresta, mas sim de jardim ornamentado e controlado onde pessoas podem conviver.
Lucas, foram cortadas mais de 30 árvores e podadas várias. Imagina o que não era antes ….
Explica o fato de não ter grama, é impossível grama nascer nesse escuro todo.
Não entendo a razão porque aqui na província não se faz a poda baixa das árvores, como é usual em qualquer grande cidade na Europa. É visivel a diferença: enquanto por lá as praças e calçadas são iluminadas e secas, ao mesmo tempo protegendo do sol excessivo quem as utiliza (e que no verão pode chegar a valores tropicais), por aqui é tudo escuro e úmido, formando excelentes esconderijos para várias espécies de delinquentes. Mas dois mil anos de história não significam nada prá nós, avançados portoalegrenses, que temos tudo “melhor do mundo”. Haja…
Isso e’ um gosto seu, eu prefiro com bastante arvores e plantas, detesto o sol, alem do que ai e’ um lugar quente de mais, e ainda querem o sol rachando na testa….. ta louco!!
Com o ajardinamento devera ficar muito bonita.
Hummmmm…..semana que vem, quando chegar a poa, poderei ver in loco e avaliar melhor.
Mas certamente ainda acho que deveriam retirar muito mais arvores…..
Por que retirar mais árvores? Essa praça é um dos poucos lugares do centro que são suportáveis no verão, graças a elas. Precisamos de verde na área urbana pra não ter que aguentar ilhas de calor, especialmente aqui em “forno alegre”.
Quero ver quanto tempo levará para os desabrigados e sem tetos (que parecem cada dia surgir do nada) tomarem conta dos bancos e dos cantos da praça… ta louco o centro ta ficando insuportavel, pois é urina e fezes em todo canto pelas manhãs…
Luis, concordo contigo sobre a ocupação de mendigos.
Espero que exista também intervenção de assistentes sociais e segurança pública no local, pois além dos mendigos aquela praça parece um prostíbulo a céu aberto, o que afasta a possibilidade de parar lá para tomar um chimarrão com casal de amigos.
Portanto refletindo melhor, a sociedade também tem que ocupar aqueles espaços mostrando assim que ela não esta abandonada 😉
Estou louco para ir na feira do livro ver como ficou estas primeiras etapas concluídas.
Eu sempre fiz críticas ao atraso apenas. A reforma me parece bem intencionada ao menos, e acho que essa praça é a mais interessante do nosso centro, pelo conjunto de prédios.
A demora não desqualifica o projeto. Os profissionais (arquitetos e planejadores) não têm culpa da demora, e estão fazendo um ótimo trabalho. Não entendi porque tantas críticas a reforma.
Prefiro ter a praça arrumada depois de alguns anos do que continuar com ela horrível aberta o tempo inteiro.