Toda a praça receberá intervenção, incluindo recuperação do piso, dos bancos e do monumento
Começam hoje as obras de restauração da praça Otávio Rocha, localizada na conjunção da via de mesmo nome com a avenida Alberto Bins, entre as ruas Dr. Flores e Senhor dos Passos. O serviço integra as ações de revitalização do Centro Histórico de Porto Alegre. Para o prefeito José Fortunati, a restauração trará de volta a beleza do local, devolvendo a área verde para a população.
“O Centro Histórico está recuperando o seu charme e os cidadãos poderão desfrutar e ajudar a manter esse espaço tão bonito, que é a praça Otávio Rocha”, afirmou Fortunati, que é morador da região, ao citar a campanha da prefeitura “Eu Curto. Eu Cuido”.
O local, ornamentado por escadarias e balaústres típicos do final do século XIX e do início do século XX, foi símbolo do desenvolvimento urbano e da beleza arquitetônica da Capital. Nos últimos anos, a praça tornou-se cenário de violência e dramas sociais. O ambiente passou a ser eventualmente ocupado por famílias sem-teto e a ser usado indevidamente por usuários de drogas e como ponto de prostituição. Com investimento de R$ 800 mil, oriundo de um termo de compensação vegetal firmado com as empresas Alphaville Urbanismo e S2 Construtora, a área de 2,2 mil metros quadrados receberá intervenção em toda a sua extensão, recuperando as características originais da década de 1930.
Estão previstas obras no piso em pedra portuguesa e ladrilho hidráulico, recuperação dos 12 bancos, balaustrada e escadas, luminárias e equipamentos de recreação infantil, além do restauro do monumento a Otávio Rocha e do manejo da vegetação.
A praça é resultado de intervenções urbanísticas iniciadas nas administrações de Otávio Rocha (1924-1928) e concluídas por Alberto Bins (1928-1937). A lei de denominação é de 1932.
A área tem topografia irregular, conta com um mirante e o projeto é formando por diversos recantos, amenizando os desníveis do terreno e favorecendo a circulação. A praça também possui passeios externos e internos pavimentados.
Correio do Povo
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Não quero parecer “desumano”, mas acho que alguma autoridade tem que impedir, pelo menos os sem-teto, de ocuparem as praças. Pode isso? Algum orgão tem esse poder?
OBS: Pra complementar: Visitei o Rio de Janeiro mês passado, e grande parte das praças verdes com monumentos possuem grades. Grades bonitas, ornamentadas e a ausência de pixações, lixos e mendigos nas mesmas. Começo a crer que essa é a solução, estou errado?
Deveriam fazer os mendigos “sircularem’ sem essa de fazer “casa” em praca publica, e passar a noite em albergues, queiram ou nao!!