Prefeitura garante que locais históricos da Capital estão em projeto de revitalização, a começar pelo entorno do Mercado
Má conservação de passeios e ruas colocam em risco pedestres e portadores de deficiência Crédito: mauro schaefer
O olhar sobre os equipamentos urbanos e as peças arquitetônicas – que compõem as paisagens do Centro de Porto Alegre – vale como uma aula de história e cultura acerca da ocupação e da formação da capital gaúcha. Mas também constitui um desafio para quem eleva o olhar ao horizonte. Isso porque passeios públicos e calçadões apresentam sinais de má conservação que colocam obstáculos no caminho de quem passeia a pé, quando não são perigosos para as pessoas que sofrem com dificuldades de locomoção.
A dona de casa Ana Cristina Costa, 40 anos, que o diga. Ainda na adolescência, ela teve diagnosticada uma grave doença na coluna vertebral, que a impossibilitou de caminhar. Hoje, para se movimentar em casa e pela cidade, Ana precisa usar uma cadeira de rodas. “É horrível. Aqui no Centro e também no bairro Bom Jesus, onde eu moro”, descreve.
Ela acredita, contudo, que o problema do Centro é mais preocupante, pois desse deslocamento diário, na zona central de Porto Alegre, depende o sustento econômico e as providências cotidianas de milhares de pessoas.
Numa das últimas incursões ao Centro, Ana quebrou o suporte da roda dianteira direita de sua cadeira. “Foi bem aqui, no Largo Glênio Peres, um dos lugares mais importantes do Centro”, diz a dona de casa, apontando para a fachada histórica do Mercado Público, orgulho e paixão dos porto-alegrenses.
Diante da imponente edificação, transeuntes são obrigados a desviar de falhas no calçamento e a se equilibrar sobre as pedras soltas da calçada. Muitos perguntam qual é o papel da empresa que adota uma praça ou largo. “Quem faz a varrição é do DMLU; muitas lajotas estão soltas ou quebradas, e o que faz a empresa que deu seu nome?”, questiona Ozires dos Santos Filho, que passa pelo local diariamente.
Uns passos adiante, no terminal de ônibus Parobé, a situação não é diferente. Buracos, falhas e bueiros desnivelados dividem o espaço com lancherias, fruteiras e abrigos de coletivos. “Semana passada, eu caí a caminho da parada, porque tropecei numa pedra solta. Está um horror”, expressa a contadora Marli Agazzi, 44 anos, moradora do bairro Rio Branco e usuária de ônibus no terminal Parobé.
“E como ficam os idosos?”, interpela o comerciário Manoel Rocha, 54 anos, morador do bairro Mario Quintana e também usuário dos coletivos. “É um abandono”, emenda a comerciante Adelaide Macieira, 59 anos, proprietária de uma das antigas lanchonetes do terminal. Com negócio instalado no local há mais de 35 anos, Adelaide já testemunhou os bons e os maus dias dos passeios da zona central. “Já houve tempos de maior desleixo. Mas nunca ficamos sem buracos nesses anos todos”, afirma.
Até mesmo na Andradas, a Rua da Praia, no calçadão mais tradicional do Centro de Porto Alegre, o retrato que deveria colorir cartões postais mescla o cinzento do cimento mal aplicado sobre histórico mosaico de granito.
Segundo a coordenadora do Gabinete de Articulação Institucional da prefeitura da Capital, secretária Ana Pelini, esses ambientes preciosos à história da Capital estão em projeto de revitalização. O trabalho começará pelo entorno do Mercado Público e pelo passeio do Viaduto Otávio Rocha. Depois, virá o reparo no calçadão da rua José Montaury. Por fim, conforme a secretária, haverá revitalização no Largo Glênio Peres e na Rua da Praia, serviços para os quais espera-se contar com parcerias privadas.
Categorias:Revitalização do centro
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portoimagem.wordpress.com 
Prefeitura: não permitir mais que carros (que pesam no mínimo uma tonelada) circulem no Largo cheio de pedestres é um ótimo começo para preservar o piso.
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se nossa capital esta decadente ,muito disto e culpa das pessoas que aqui residem , por votar errado ou por puro descaso .
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Reportagem que retrata uma capital decadente..
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Afora o que já foi dito, que foi pouco, pois os problemas são maiores ainda, se constata que a Pref. Mun. POA está no aguardo de parcerias com entes privados, ora bolas,estão empurrando a responsabilidade para empresas privadas, mas onde foram gastos os impostos arrecadados pelo erário público, talvez estejam sendo direcionados para as obras da Copa do Mundo.
Outro fato que chama a atenção são os carros que trafegam nas calçadas do centro da cidade como se fosse uma coisa normal, aliás, a própria Brigada Militar só anda de carro em cima das calçadas, claro que evidentemente isso contribui para a destruição das calçadas que foram realizadas com recursos públicos, uma contradição que reluz o desrespeito com o cidadão que paga impostos.
Persiste ainda, a relação muito estranha da Pref. Mun.POA com a empresa que realizou parte da revitalização do Largo Glênio Peres,aliás o Chalé ficou muito bonito para os eventos do andar de cima, em que parte da elite se utilize deste espaço.
Talvez, o maior rancor desta empresa que fez parceria com a Pref. Mun. POA, será a retirada do outro concorrente que vende bebidas no Chalé, é só analisar o nome desta empresa, em que é questão de honra mudar o fornecedor, enfim, um grande negócio entre amigos.
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Dá nome aos bois meu caro! Qual é o medo? Te cercas de metáforas e não te fazes claro, parece um lusitano escrevendo!
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Caro Matias, a Empresa envolvida neste projeto é Volpar – Distribuidora de produtos da Coca-Cola, que por sinal a mesma faz doações milionárias para muitos Partidos Políticos deste Estado do RS, também realiza doações para Vereadores, Deputados Estaduais, Federais, Senadores e candidatos a Governo do RS.
Não postei o nome da Empresa, visto que não costumo fazer propaganda desta praga que tomou conta do erário público municipal.
Sugiro que você faça um pesquisa no TSE e no Site Transparência Brasil, a fim de constatar as doações milionárias do Grupo Volpar para políticos do RS.
Aliás, não se têm conhecimento até agora por parte da Pref. Mun. sobre esta parceria, qual a parte de um neste projeto, o que foi concedido de isenções fiscais por parte da Pref. Mun.POA, você não acha que estes dados deveriam ser públicos.
Seria interessante também, termos conhecimentos das parcerias entre a Pref. Mun. e o grupo Pepsi Cola na parceria com envolve o Parque Marinha do Brasil e o Parque da Redenção, o mesmo está tomado de placas da referida bebida.
Para finalizar do meu ponto de vista as parcerias privadas se têm conhecimento neste Estado e no Brasil não são os melhores exemplos, em que paira a corrupção, desvio de recursos públicos e outros afins.
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