Na manhã desta quarta-feira (9/11), os vereadores Engenheiro Comassetto (PT), Luciano Marcantonio (PDT) e Toni Proença (PPL), da Frente Parlamentar pela Reforma Urbana, reuniram-se com o presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) , Vanderlei Capellari, para tratar da formatação do edital do transporte hidroviário para a Zona Sul. Também estiveram presentes na reunião moradores da Zona Sul e representantes de classe, como o vice-presidente das entidades profissionais da engenharia.
A Frente Parlamentar, presidida por Comassetto, vem trabalhando neste tema desde que foi organizada uma reunião, no dia 3, a fim de fazer com que o transporte ligue o centro da cidade até bairros da orla sul de Porto Alegre, como Tristeza, Ipanema, Espírito Santo/Serraria, Ponta Grossa, Belém Novo e Lami.
Comassetto, que afirmou ter solicitado a reunião com o propósito de construir sinergia e convergir esforços em prol deste modal de transporte que tanto virá a contribuir para Porto Alegre, disse que é preciso superar disputas políticas que entravam esse tipo de debate. “Queremos unidade neste processo”, afirmou.
Frente às colocações de Comassetto de que o desenvolvimento urbano de Porto Alegre necessita de novos modais de transporte e de que o turismo da cidade precisa ser impulsionado, tendo em vista o potencial natural que dispomos para isso, Capellari se mostrou favorável à ideia de levar o catamarã para a Zona Sul. “Estamos agora construindo um edital de manifestação de interesse. Devemos concluí-lo até dezembro e prevemos sua publicação para janeiro. Depois disso, estudos mais aprofundados serão feitos. Então, trabalharemos com o edital de licitação.”
Afirmando que o transporte rodoviário já não comporta mais o trânsito da Capital, Capellari disse que já percebeu o interesse de diversas empresas em relação ao edital de licitação, o que só vem a qualificar o processo. A Frente Parlamentar realizará debates com as comunidades com o objetivo de fortalecer e criar um consenso para que o transporte fluvial seja implantado com a solidez e rapidez que a cidade merece.
Categorias:hidrovias
O transporte hidroviário é uma bela alternativa para a zona sul, tem baixo custo de implantação e obras que não atrapalham o dia a dia da cidade e já utilizado em vários locais do mundo com sucesso. Vamos parar com esta ideia que temos que dar as costas para o nosso rio
Pena que estas questões demorem tanto para se realizarem, perdidas na burocracia estatal!
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Deveriam neste caso adotar um barco mais rápido, como um aliscafo ele atinge velocidades de 90 km/h com um consumo igual a uma embarcação comum, os aliscafos são próprios para meios sem muitas ondas, como o Rio Guaíba. Imaginem ele levaria do centro até a zona sul no máximo 15 minutos!
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Bah, e eles são muito bonitos, uma atração à parte, se juntando bem ao roteiro, que já é turístico por natureza!
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Centro-Lami de onibus é 1h20. Acho que o transporte hidroviário faz em menos tempo.
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Vai ficar mais facil de ir pro barra…
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eu ainda sou partidário da ideia de um VLT/Bonde moderno para a Zona Sul. Obviamente mais caro que um catamarã, mas tem uma capacidade significativamente maior.
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As ruas e os espaços em terra estão congestionados… Por que não utilizar o Guaíba, que está lá livre, com muito espaço?
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A resposta é meio óbvia pra mim:
1) barcos têm menor capacidade
2) barcos só alcançam, por definição, as áreas próximas à água
O argumento de “as ruas estão congestionadas” é mesquinho e demonstra ignorância a respeito das teorias modernas de mobilidade urbana. Uma avenida com três faixas suporta, na melhor das hipóteses, 6000 carros por hora. Se trocarmos apenas uma dessas faixas por uma linha de bonde moderno, podemos ter 20000 passageiros no bonde por MAIS os 4000 carros nas duas faixas restantes nesse mesmo período de uma hora.
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Aeee finalmente alguém entende de mobilidade urbana!!!!!
Alguém que entende que a solução não está em ampliar ruas e avenidas, mas sim em proporcionar à sociedade modais que tenham maior capacidade (em passageiros por hora).
Aliás, foste muito generoso em considerar uma faixa de tráfego para automóveis particulares em 2.000 passageiros/h. Considerando um headway de 2s, temos uma capacidade de 900 veículos/h por faixa. Dados da EPTC mostram que cada veículo transporta 1,3 passageiros, portanto: 900 x 1,3 = 1.170 passageiros/h/faixa.
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Para o transporte ferroviário urbano ainda me agrada mais a idéia de fazer subterrâneo, sem vias elevadas para poluir visualmente nem ocupando espaço na superfície que poderia ser destinado tanto aos veículos motorizados quanto aproveitado para calçadas, ciclovias e áreas verdes (que acabam melhorando a regulação térmica por reduzir o efeito das “ilhas de calor”).
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GRAÇAS A DEUS. Finalmente, uma alternativa ao Assunção-188 ou o Serraria-179 que sempre saem com lotação máxima do Centro no final de tarde e te obrigam a viajar em pé no engarrafamento da Borges. Oxalá saia do papel.
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