Projeto de lei em Beirute transforma tetos em jardins

Ilustração que simula a aparência da capital com os jardins - StudioInvisible

São Paulo – A cidade de Beirute, no Líbano, pode ser a primeira no mundo a ter a obrigadoriedade de plantar jardins nos tetos de seus prédios.

A capital, que é uma verdadeira selva de concreto, possui apenas 0,8 metro quadrado de espaço verde por pessoa, bem abaixo da recomendação da Organização Mundial de Saúde, de 12 metros quadrados por pessoa.

Um decreto municipal requisitando que cada construção tenha seu próprio jardim de telhado, algo com algumas árvores e plantas em um espaço físico, seria uma solução imediata e rápida para a questão ambiental da cidade.

Os tetos podem abrigar também plantas que crescem bem na região, como oliveiras, plantas de pimenta e outras que seriam úteis para a população. Os jardins poderiam servir de complemento às compras de alimentos dos moradores, e também ajudariam a limpar o ar da cidade e diminuir a temperatura da sua ilha de calor.

Arquitetos da região defendem que até os muros da cidade podem ser utilizados para crescimento de áreas verdes. As “paredes vivas” já são mais comuns em Londres, e podem ajudar até a combater a poluição da cidade.

Por Amanda Previdelli, de INFO Online



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7 respostas

  1. Para edificações serem obrigadas a adotar conceitos sustentáveis em Porto Alegre vai ser preciso uma guerra e tanto com o SINDUSCON. Só se o próximo prefeito não receber doações das construtoras.

    • No caso de edificações mais antigas PODE SER um tanto difícil fazer algumas adaptações visando uma maior sustentabilidade, mas numa edificação nova é possível implementar com facilidade e sem tanto impacto no custo da obra. Mesmo que não se tornem obrigatórios por lei, se as construtoras argumentarem bem sobre as vantagens de algumas dessas ações (que vão da captação de água da chuva ao aquecimento solar de água, passando pelo desempenho de telhados e paredes verdes numa melhor regulação térmica reduzindo os gastos com climatização) os próprios consumidores vão acabar procurando por esse tipo de construção e o mercado vai ter que se adaptar…

  2. E observem nas fotos do centro de BEIRUT – carros e veiculos motorizados estão FORA desse perimetro.. Diferente da lógica, de POA!!

  3. O exemplo de Beirut não é somente nessa atitude “alternativa” de melhoria do nivel de arborização da cidade, mas também nos cuidados estendidos a toda cidade através de bons equipamentos urbanos espalhados por toda cidade. Algo distante, de nossa cidade, por enquanto… Seu centro histórico esta todo remodelado, limpo, com bancos e lixeiras que duram décadas, ajardinada, etc… E sua orla, segue na mesma linha… Isso após, todos os conflitos militares que ocorreram e destruição …
    Aqui umas fotos de Beirut e as intervenções sofridas no seu centro, orla, etc..:
    http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=451636&page=71

  4. Nossa, nessa foto parece buquezinhos de brócolis hehehe

    A ideia é ótima… but, propor árvores faz a coisa mudar bastante de figura: vai exigir reforços estruturais bem maiores pra poder comportar uma árvore e suas raízes, já que no geral, telhados verdes são compostos mais de gramíneas, arbustos e palmeiras, por terem raízes rasas.

    Uma videira é uma árvore de porte médio ao meu ver, e pra ter noção do tamanho das raízes é só observar a copa: seria tipo um “espelhamento”.
    Imagina a senhora camada de terra que vai precisar numa cobertura dessa e logicamente, a quantidade de concreto e aço pra aguentar essa carga toda (mais água, areia, pedras pra drenagem, etc…)

    Mas se eles fazem um Marina Bay Sands (http://abduzeedo.com/super-incredible-marina-bay-sands) da vida, umas árvorezinhas num terraço é um projetinho xinfrim heheh

    Falando em verde, olha o que eu achei depois de procurar esse hotel de referência: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/e-se-a-torre-eiffel-virasse-uma-arvore-gigante

  5. bah, muito boa…

    Acho lindo prédios com verde no topo….

  6. Nisso os “brimos” estão cobertos de razão. Caso ainda incorporem o esquema das “paredes verdes” cobertas por trepadeiras, acabaria até reduzindo o gasto com ar condicionado devido à regulação térmica intensificada pela presença de vegetação.

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