Dziedricki se reunirá com Fortunati para discutir retirada de feira do Largo Glênio Peres

O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (PDT), deve receber nos próximos dias a redação final da lei que estabelece restrições para a utilização artística, cultural e comercial do Largo Glênio Peres, no centro da Capital. A proposta, de autoria do próprio Executivo, foi aprovada em dezembro pela Câmara Municipal e prevê que a tradicional praça pública só poderá receber dois eventos mensais com amplificadores de som – de um dia cada um.

O texto original enviado pela prefeitura determinava que somente a Feira do Peixe e a Feira Estadual de Economia Solidária poderiam ser realizadas no Glênio Peres. Mas uma emenda de autoria dos vereadores Bernardino Vendruscolo (PSD) e Nelcir Tessaro (PSD) ceifou da proposta o inciso II do segundo artigo, que permitia que o local recebesse o evento de economia solidária.

Até agora, militantes dos grupos que organizam a Feira Estadual de Economia Solidária ainda não se mobilizaram contra a emenda dos parlamentares do PSD. O principal argumento dos vereadores, que conseguiram aprovar a proposta com o apoio de outros 15 colegas, é que o evento prejudica os comerciantes do Mercado Público, pois traz pessoas do interior do Estado para comercializarem produtos que muitas vezes são vendidos no estabelecimento ao lado.

E o governo do Estado, que possui uma Secretaria de Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa, ainda não se pronunciou publicamente sobre a possível retirada da feira de um dos pontos de maior circulação de pessoas em Porto Alegre. Nos bastidores, entretanto, estão sendo feitos movimentos.

O titular da pasta, Maurício Dziedricki (PTB), já solicitou uma reunião com Fortunati para conversar sobre o tema. O petebista deve sensibilizar o prefeito para que não permita que a feira seja retirada do Largo Glênio Peres.

Antes de ser escolhido pelo PTB para ocupar um cargo no primeiro escalão do governo Tarso Genro (PT), Dziedricki foi secretário de Obras e Viação de Porto Alegre por duas vezes, entre abril de 2006 e março de 2010, durante as gestões do ex-prefeito José Fogaça (PMDB), de quem Fortunati foi vice. Além disso, o petebista também já atuou como vereador na base aliada de Fogaça.

Samir Oliveira – SUL 21



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12 respostas

  1. Todos tem razão sobre a situação deploravel do horto mercado parobé e o comercio daquele local,porém é importante que todos saibam, que os comerciantes várias vezes revindicaram as obras,que sempre ficaram nas promessas!!! TO DE OLHOOO!!!!!!

    • Neste momento de vários questionamentos, coloca-se mais alguns a esclarecer: a bancas ao lado dos terminais de ônibus colocam em risco os produtos vendidos nestes locais, urge a necessidade de retirada destas bancas face a poluição constante do local.

      Muito estranho o posicionamento de vários Vereadores da Câmara Municipal de Porto Alegre, se existe comércio clandestino de produtos de forma desleal, é simples a solução: a exigência de nota fiscal, aliás a maioria das feiras não passa de um comércio ilegal, em que a sonegação fiscal é aberta, ninguém fiscaliza por parte da Fazenda Municipal e Estadual, ninguém fornece nota fiscal.

      A retirada das feiras vem de encontro aos interesses de vários comerciantes por questão de lobby, é só verificar as marcas de bebidas que comandam a área do Largo, aliás para estacionamento de veículos foram rápidos em permitir.

      Senão vejamos, para ser definido como local de estacionamento de veículos pode, para as feiras não, claro não haverá espaço para estacionamento de veículos como se fosse uma feira livre.

      Enfim, tomaram conta do Largo Glênio Peres para estacionamento de veículos ou alguém dúvida disso.

  2. Ao se analisar as feiras que tem permissão para exporem seus produtos no Largo Glênio Peres temos a certeza que a mesma é conflitante com o já existente, a não ser o preço, na qual é muito alto por parte dos feirantes, afora é claro a instalação de certos tipos de comércio concomitante com as feiras, aliás sempre os mesmos.

    Mas o que deveria se discutir não é isso e, sim as bancas instaladas juntos aos terminais de ônibus, o que deveria ser na verdade proibido, aliado a falta de limpeza dos referidos locais e a venda de frutas e legumes junto aos ônibus com toda a fuligem expostas pelos veículos de ônibus e carros próximos estacionados.

    Seria interessante a Secretaria da Saúde do Município Porto Alegre realizar um estudo, aliás nem precisa, devido ao altíssimo teor poluição dos ônibus, mas tomar uma decisão de Governo responsável pelo bem estar dos cidadãos desta cidade.

    Aí vem o problema, onde instalar as tendas de frutas e legumes que estão localizados juntos aos terminais de ônibus???????

  3. husausuauashuas…
    era brincadeira… mas sabe como é… se alguem pilhar… tamo ae..
    sahsuhuahuashuas

    Bah, que nojo que me deu…

  4. Gilberto….

    É a hora, bora reunir o povo …
    Depois dessa e da parada de onibus… larguei Poa de mão..

    http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/01/ciclovia-da-ipiranga-tera-guard-rail-feito-de-madeira-de-reflorestamento-3626535.html

  5. Esses feirantes pagam algum tipo de imposto pra venderem os produtos ali?

    Boa medida. Só tem tralhas e acabam atrapalhando a circulação das pessoas. É feira de religião afro, artesanato, queijos, salames, artesanatos, produtos reciclados… Tem uma barraquinha que vende peixe frito que está em todas feirinhas, é um cheiro horrível!

    • Se a feira fosse uma coisa tããão ruim não reuniria centenas de pessoas para utilizar os seus serviços.
      Esta feira é uma das melhores coisas que acontece nesta vizinhança. Vegetais e frutas frescas e sem os preços exorbitantes dos supermercados!!!

  6. É aquela feira de frutas e verduras ao lado dos terminais de ônibus?

    Não sei quem foi o “cabeça” que permitiu que existisse aquilo.

    Só um pessoa muito porca tem coragem de comprar frutas e verduras num local sujo e poluído como aquele.

    • Olha, não me importo com as frutas e tudo mais…

      Mas me da nojo ver os restos que ficam por la…. ta louco….

      Poderiam fazer aquilo num local mais apropriado mesmo….

    • Isso é na na praça Parobé, não no Largo.

      Mas é nojento e o chão é preto e sujo. Falta de higiene dos proprietários mesmo.

      • Estes eventos de Economia Solidária que fala a matéria são sim no Largo Glênio Peres. O que há na Praça Parobé é o Hortomercado Parobé, nada a ver com as feiras que são citadas na matéria.

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