Sinceramente acho que dividir propostas em propostas de arquitetos e propostas de engenheiros é de uma pobreza intelectual ímpar. Parece que ainda não chegou a Porto Alegre a concepção de projetos em conjunto, em que a segurança e a estética fossem otimizadas.
Quando se trata de segurança não existe proposta de engenheiro, arquiteto ou designer, há sim propostas seguras, funcionais e visualmente agradáveis. Tem que se chegar a um lugar comum, mas pelo visto como o IAB-RS como é muito mais mobilizado e articulado do que a SENGE vai puxar a brasa para sua sardinha, arriscando-se de ter algo pouco eficiente em termos de segurança.
Já vi este filme no caso dos primeiros projetos para o cais do porto, quando o IAB-RS ignorou simplesmente todas as recomendações técnicas que um comitê assessor de especialistas sugeriram retirando do pário quase uma vintena de propostas de arquitetos que conservavam o muro privilegiando somente três que retiravam total ou parcialmente o muro, deu no que deu, o processo licitatório atrasou dez anos!
O bacana vai ser a educação dos motoristas passando há um metro dos ciclistas, aqueles mesmos que em um certo dia ficaram azucrinando com fotos da EPTC na sombra.
Pelo menos vai ter uma barreira física, que vai acabar demarcando os respectivos “territórios”. Mas eu ainda acredito que poderia ser feita de um jeito melhor. Vá lá que mantivessem os blocos de concreto, ou usassem daqueles mais altos como usam perto da Santa Casa, já é mais útil até por segurar melhor o impacto de um carro, evitando não só um eventual atropelamento como também as quedas de veículos dentro do valão.
O sujeito que cai no Diluvio de bicicleta estaria dentro da ideia de Selecao Natural do Darwin. Vai morrer afogado em coco e logo nascera’ outro individuo que saiba andar de bicicleta e que jamais caira’ no Diluvio. Darwin foi um genio.
Acho que se seleção natural funcionasse aqui, as novas gerações seriam incapazes de dirigir um carro, considerando o número de fatalidades causadas pela atividade…
Já imaginou algo assim no extremo sul de POA? A tal 3ª ponte que Yeda falou e que Tarso bem que poderia considerá-la?
Além de todo o aspecto econômico e logístico, presentearia POA com um cartão postal digno de ser o sign symbol de POA, identificando-a assim no Brasil inteiro e no mundo todo. Hoje em dia quem é de fora não sabe o que representaria POA. Falam “gaúchos”, “Chimarrão”, “Churrasco”, coisas que são genéricas do estado, não sendo uma exclusividade porto-alegrense. Quem é de fora e nunca esteve em POA desconhece o Laçador e a Usina do Gasômetro, por exemplo.
Quem negativou os comentários acima deve ser algum fazendeiro que gostaria fazer um passeio pela Ipiranga e amarrar o seu cavalo numa dessas cercas de paus de eucaliptos. Não consigo acreditar que alguém possa ter tido a coragem de colocar uma aberração dessas numa cidade com porte de metrópole como já é Porto Alegre, formando um contraste extremo entre uma avenida moderna de um lado e do outro uma cerca que lembra uma fazenda, tudo que não combina com esse lugar, mas levando em conta a mentalidade retrógrada desse povo, tudo é possivel e seria se a cidade não contasse com a nossa participação que está cada vez mais sendo ouvida.
Deve ter sido o Capellari. Ele deve ter o maior orgulho da cerca, das paradas de ônibus (principalmente aquele remendão da perimetral com telhadinho de zinco), dos ônibus sem ar…
Infelizmente a proposta do arquiteto ainda é falha. Como é bem coisa de arquiteto, a preocupação foi toda para a estética sem levar em conta a segurança. É bem melhor do que a proposta inicial da EPTC, mas ainda tem problemas.
Os blocos de concreto no bordo da pista são uma péssima ideia. Seriam uma armadilha para prender pedais, fazendo o ciclista cair de cara do bloco seguinte, se ferindo seriamente.
Outro problema é não levar em conta as restrições do projeto. O guarda-corpos precisa ser instalado justamente porque a ciclovia vai passar a menos de 1,5m do talude do Dilúvio, então não haveria espaço para o trecho calçado.
“Como é bem coisa de arquiteto, a preocupação foi toda para a estética sem levar em conta a segurança.”
Reclamaram sem arquiteto. Reclamam com arquiteto.
Foi exatamente o que eu comentei no 1o post sobre o brete esse: o grupo dos que gostam e o dos que não gostam. Independente se fazem o máximo ao alcance.
O cara foi lá, parou seus afazeres na maior boa vontade pra mostrar como poderia ficar com floreiras e cerca… não teve programa de necessidades nem diretrizes do que tem que ter/ser o espaço.
Mais flexibilidade e menos chatisse cai bem as vezes.
Seminário aborda desafios de Porto Alegre e outras cidades para expansão da malha cicloviária 
Porto Alegre terá 100 quilômetros de ciclovias até 2024 
Ciclovias poderão ser adotadas por empresas e pessoas físicas 
Ciclovia da Ipiranga oferece riscos 
portoimagem.wordpress.com 
Sinceramente acho que dividir propostas em propostas de arquitetos e propostas de engenheiros é de uma pobreza intelectual ímpar. Parece que ainda não chegou a Porto Alegre a concepção de projetos em conjunto, em que a segurança e a estética fossem otimizadas.
Quando se trata de segurança não existe proposta de engenheiro, arquiteto ou designer, há sim propostas seguras, funcionais e visualmente agradáveis. Tem que se chegar a um lugar comum, mas pelo visto como o IAB-RS como é muito mais mobilizado e articulado do que a SENGE vai puxar a brasa para sua sardinha, arriscando-se de ter algo pouco eficiente em termos de segurança.
Já vi este filme no caso dos primeiros projetos para o cais do porto, quando o IAB-RS ignorou simplesmente todas as recomendações técnicas que um comitê assessor de especialistas sugeriram retirando do pário quase uma vintena de propostas de arquitetos que conservavam o muro privilegiando somente três que retiravam total ou parcialmente o muro, deu no que deu, o processo licitatório atrasou dez anos!
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Porto Alegre está sempre atrazada, ainda bem que eles recuaram dessa vez.
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O bacana vai ser a educação dos motoristas passando há um metro dos ciclistas, aqueles mesmos que em um certo dia ficaram azucrinando com fotos da EPTC na sombra.
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Pelo menos vai ter uma barreira física, que vai acabar demarcando os respectivos “territórios”. Mas eu ainda acredito que poderia ser feita de um jeito melhor. Vá lá que mantivessem os blocos de concreto, ou usassem daqueles mais altos como usam perto da Santa Casa, já é mais útil até por segurar melhor o impacto de um carro, evitando não só um eventual atropelamento como também as quedas de veículos dentro do valão.
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O sujeito que cai no Diluvio de bicicleta estaria dentro da ideia de Selecao Natural do Darwin. Vai morrer afogado em coco e logo nascera’ outro individuo que saiba andar de bicicleta e que jamais caira’ no Diluvio. Darwin foi um genio.
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Acho que se seleção natural funcionasse aqui, as novas gerações seriam incapazes de dirigir um carro, considerando o número de fatalidades causadas pela atividade…
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As novas geracoes seriam capazes, no caso, porque atualmente sao incapazes. Verdade.
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A do arquiteto ficou show…
Mas acho que deveriam fazer isso depois de começarem as obras da ipiranga, pra não fazer uma mistureba e depois destruir e fazer novamente…
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Tem alguém que negativa todos os comentários do Blog. Deve ser a profissão dele… isso é coisa do “fortunati fake”….
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hehehehehehehe
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Gilberto olha só:
http://www1.folha.uol.com.br/turismo/1034188-festejos-celebram-75-anos-da-golden-gate.shtml
Já imaginou algo assim no extremo sul de POA? A tal 3ª ponte que Yeda falou e que Tarso bem que poderia considerá-la?
Além de todo o aspecto econômico e logístico, presentearia POA com um cartão postal digno de ser o sign symbol de POA, identificando-a assim no Brasil inteiro e no mundo todo. Hoje em dia quem é de fora não sabe o que representaria POA. Falam “gaúchos”, “Chimarrão”, “Churrasco”, coisas que são genéricas do estado, não sendo uma exclusividade porto-alegrense. Quem é de fora e nunca esteve em POA desconhece o Laçador e a Usina do Gasômetro, por exemplo.
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Quem negativou os comentários acima deve ser algum fazendeiro que gostaria fazer um passeio pela Ipiranga e amarrar o seu cavalo numa dessas cercas de paus de eucaliptos. Não consigo acreditar que alguém possa ter tido a coragem de colocar uma aberração dessas numa cidade com porte de metrópole como já é Porto Alegre, formando um contraste extremo entre uma avenida moderna de um lado e do outro uma cerca que lembra uma fazenda, tudo que não combina com esse lugar, mas levando em conta a mentalidade retrógrada desse povo, tudo é possivel e seria se a cidade não contasse com a nossa participação que está cada vez mais sendo ouvida.
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Deve ter sido o Capellari. Ele deve ter o maior orgulho da cerca, das paradas de ônibus (principalmente aquele remendão da perimetral com telhadinho de zinco), dos ônibus sem ar…
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Que dupla hein? Capellari e Cassio Trogildo…
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eHehhe não tinha pensado nisso, aquela cerca funcional e horrível chega a ser estereótipo de projeto de um engenheiro. Achei ótima a do arquiteto.
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A de arquiteto é ótima! E ainda envolve calçada para pedestres, que não havia sido citada até agora. As outras são uma vergonha, nem vou comentar.
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Infelizmente a proposta do arquiteto ainda é falha. Como é bem coisa de arquiteto, a preocupação foi toda para a estética sem levar em conta a segurança. É bem melhor do que a proposta inicial da EPTC, mas ainda tem problemas.
Os blocos de concreto no bordo da pista são uma péssima ideia. Seriam uma armadilha para prender pedais, fazendo o ciclista cair de cara do bloco seguinte, se ferindo seriamente.
Outro problema é não levar em conta as restrições do projeto. O guarda-corpos precisa ser instalado justamente porque a ciclovia vai passar a menos de 1,5m do talude do Dilúvio, então não haveria espaço para o trecho calçado.
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“Como é bem coisa de arquiteto, a preocupação foi toda para a estética sem levar em conta a segurança.”
Reclamaram sem arquiteto. Reclamam com arquiteto.
Foi exatamente o que eu comentei no 1o post sobre o brete esse: o grupo dos que gostam e o dos que não gostam. Independente se fazem o máximo ao alcance.
O cara foi lá, parou seus afazeres na maior boa vontade pra mostrar como poderia ficar com floreiras e cerca… não teve programa de necessidades nem diretrizes do que tem que ter/ser o espaço.
Mais flexibilidade e menos chatisse cai bem as vezes.
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SUGESTÕES (Fonte: google bikeway guardrail):
1 – http://blog.masslive.com/breakingnews/2008/09/Bikeway.jpg
2 – http://www.seorf.ohiou.edu/~xx088/web-Scott%20BG%20pic%20%203.jpg
3 – http://4.bp.blogspot.com/-isHJntW2aBg/TeU6ayRhHTI/AAAAAAAAQpg/wIE41l7snHI/s1600/DSCN2898.JPG
4 – http://urbanplansi.files.wordpress.com/2011/09/bikeway-and-pedestrian-walk.jpg
5 – http://www.moddex.com.au/basemedia/rotator/Bikesafe-Bikeway-Barriers-hp.jpg
6 – http://www.biketoronto.ca/images/content/665/eglintonHumberbridge.jpg
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Cercas metálicas estão descartadas devido aos fios de alta tensão.
Sem mais para o momento.
🙂
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A Nº 2 é de madeira e é MUITO mais bonita que o modelo da prefeitura.
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Só lixo
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