Mais um prédio com valor histórico envelopado pela brega mentalidade porto-alegrense. Além do mau gosto em desrespeitar a linguagem do prédio antigo (projeto do MooMaa, respeitado escritório porto-alegrense, um dos que mais possui obras publicadas, o que por si só elimina QUALQUER OPINIÃO LEIGA acerca os valores da obra), aplicam elementos e materiais banais, clichês, sem valor, comuns e ordinários… A valorização, neste caso, é meramente psicológica: aumenta o preço dos imóveis enquanto torna o Centro de POA uma coletânea de prédios ordinários com roupagens reflexivas e pobres. Ficou mais bonito? Pode até ter ficado com um aspecto melhor, mais limpo e novo, mas para tanto não é necessário MUDAR o prédio e sim MODERNIZAR preservando a linguagem original, ou a parte mais significativa dela. No mais, ficou desarmônico, não foi contextualista, foi um projeto FÁCIL, feito sem muito talento, sem muita dedicação.
Sou a favor destas intervenções em prédios SEM VALOR, prédios sem linguagem, como a Galeria do Rosário, Galeria Marlcon etc. Não em prédios com traço, com objetivo, com caráter. Porto Alegre não aprende, não adianta. Cada vez mais atrasada, com ideias retrógradas e pobres, cada vez mais ordinária… Querem fazer algo novo, e só fazem cagada. Mas e daí, do que adianta meu discurso se a população está satisfeita ou não se importa com as grosserias que são feitas…
Meu caro, são os leigos que andam todos os dias sob a sombra de coisas que têm todo o direito de achar bonitas ou feias. Os arquitetos não mandam no mundo. Daqui a pouco, vão dizer que o Edifício Formac é um célebre representante de Le Corbusier, ou sei lá o que. O que é feio, é feio. O que é bonito, é bonito. Seja com ou sem “linguagem”.
Dizer que tal arquitetura é feia é questão de gosto, como disse a Bianca. Não podemos transformar algo em lei só por questão de gosto. Tipo implodir tudo só porque estão feios.
Algumas questões para mim deveriam ser melhor avaliadas pelo pessoal do SINDUSCON, SMOV e etc, que é a tal da sustentabilidade:
essas capsulas espelhadas tem um custo energético muito grande, o que pressiona a demanda ainda mais por energia nos nossos verões escaldantes. Devemos começar a olhar a cidade de uma forma integrada.
Ainda, simplesmente implodir todo esse “lixo” sem haver reaproveitamento/reciclagem da caliça gerada é um absurdo da insustentabilidade, visto que temos que minerar os agregados dos nossos rios.
Para mim a verdadeira modernidade será quando a prefeitura estabelecer reaproveitamento de caliça na construção, determinar o reaproveitamento de água nos prédios modernosos e impedir a construção de sumidouros de energia.
Walter eu penso exatamente assim. Infelizmente teu comentário será bem negativado, mas não importa.
Infelizmente para a prefeitura e para boa parte de gente mediana dessa cidade a questão da sustentabilidade está em oposição ao ganho econômico, o que não é verdade. Quando as pessoas se derem conta que dá pra construir ou reformar de maneira mais sustentável E lucrativa essa cidade seria o exemplo a ser seguido. Temos inúmeros exemplos na Europa, Ásia e EUA.
Dá-lhe construção com certificado LEED em Porto Alegre!!!
O ideal seria implodir todos esses prédios horrorosos da década de 50 e 60 que não tem NENHUM valor de nada. Já que não se faz isso aqui, que coloquem vidro. Não podemos ficar com essa arquitetura medíocre dos anos 50 para sempre!
Ficou com uma aparência bem moderna! Que venham mais!!!!!
É incrível como qualquer um com menos conhecimento culpa as décadas de 50 e 60… Óbvio que muita coisa POBRE foi feita nesta época, como sempre na história, mas de um modo geral nos Anos 50 e 60 havia mais preocupação e pretensão arquitetônica nos projetos, coisa que quase não há hoje. Havia, inclusive maior respeito ao profissional de arquitetura. Hoje nós, arquitetos, não passamos de prostitutos que satisfazem aos prazeres de construtores que vendem lixo a preço de ouro. E o povo compra, calado, sem nem ter o mínimo de conhecimento para julgar o que é bom ou ruim…
Se os prédios das décadas de 50 e 60 eram ruins (e muitos de fato eram), o que dizer dos prédios de hoje? Olhe o que as construtoras erguem, prédios VULGARES, POBRES, sem o mínimo valor. Caso tivessem sido bem mantidos os prédios de 50 e 60, hoje estariam mais bonitos que os prédios contemporâneos. Tire a manutenção e os azulejos ordinários dos prédios das construtoras de hoje e veja como estarão daqui 20 anos… Simplesmente pior que os prédios do Centro.
A culpa para muitos dos tais “prédios horrorosos” é do regime urbanístico, que após mudança deixou expostas paredes de divisa, e dos próprios proprietários e inquilinos, que deixaram verdadeiras jóias se transformar em lixo. Pelo visto o povo é porco e a arquitetura se torna culpada… Há muita coisa boa dos anos 50 e 60, proporcionalmente mais do que existe hoje e existirá nos próximos anos, e esta grande parcela deve ser respeitada, sobretudo BEM MANTIDA.
Que bacana! Quem sabe assim em poucos anos teremos um moderno e renovado skyline do nosso atual envelhecido, cinzento e descascado centro para, juntamente com o novo cais, virar a cara e a nova marca de POA! Além das modernas cidades americanas, as cidades européias agora também passam por esse mesmo processo de inclusão de modernos prédios aos seus skylines. O novo e ao antigo lado-a-lado e completamente integrados. Dará gosto de se ver quando se estiver pousando na cabeceira 11 do SBPA (POA – Salgado Filho).
Totalmente a favor dessa ‘empacotamento’.
Já basta o centro ser sujo e mal cuidado, qualquer revitalização das faxadas ridículas da idade média está valendo.
Mais um prédio com valor histórico envelopado pela brega mentalidade porto-alegrense. Além do mau gosto em desrespeitar a linguagem do prédio antigo (projeto do MooMaa, respeitado escritório porto-alegrense, um dos que mais possui obras publicadas, o que por si só elimina QUALQUER OPINIÃO LEIGA acerca os valores da obra), aplicam elementos e materiais banais, clichês, sem valor, comuns e ordinários… A valorização, neste caso, é meramente psicológica: aumenta o preço dos imóveis enquanto torna o Centro de POA uma coletânea de prédios ordinários com roupagens reflexivas e pobres. Ficou mais bonito? Pode até ter ficado com um aspecto melhor, mais limpo e novo, mas para tanto não é necessário MUDAR o prédio e sim MODERNIZAR preservando a linguagem original, ou a parte mais significativa dela. No mais, ficou desarmônico, não foi contextualista, foi um projeto FÁCIL, feito sem muito talento, sem muita dedicação.
Sou a favor destas intervenções em prédios SEM VALOR, prédios sem linguagem, como a Galeria do Rosário, Galeria Marlcon etc. Não em prédios com traço, com objetivo, com caráter. Porto Alegre não aprende, não adianta. Cada vez mais atrasada, com ideias retrógradas e pobres, cada vez mais ordinária… Querem fazer algo novo, e só fazem cagada. Mas e daí, do que adianta meu discurso se a população está satisfeita ou não se importa com as grosserias que são feitas…
Meu caro, são os leigos que andam todos os dias sob a sombra de coisas que têm todo o direito de achar bonitas ou feias. Os arquitetos não mandam no mundo. Daqui a pouco, vão dizer que o Edifício Formac é um célebre representante de Le Corbusier, ou sei lá o que. O que é feio, é feio. O que é bonito, é bonito. Seja com ou sem “linguagem”.
Dizer que tal arquitetura é feia é questão de gosto, como disse a Bianca. Não podemos transformar algo em lei só por questão de gosto. Tipo implodir tudo só porque estão feios.
Algumas questões para mim deveriam ser melhor avaliadas pelo pessoal do SINDUSCON, SMOV e etc, que é a tal da sustentabilidade:
essas capsulas espelhadas tem um custo energético muito grande, o que pressiona a demanda ainda mais por energia nos nossos verões escaldantes. Devemos começar a olhar a cidade de uma forma integrada.
Ainda, simplesmente implodir todo esse “lixo” sem haver reaproveitamento/reciclagem da caliça gerada é um absurdo da insustentabilidade, visto que temos que minerar os agregados dos nossos rios.
Para mim a verdadeira modernidade será quando a prefeitura estabelecer reaproveitamento de caliça na construção, determinar o reaproveitamento de água nos prédios modernosos e impedir a construção de sumidouros de energia.
Walter eu penso exatamente assim. Infelizmente teu comentário será bem negativado, mas não importa.
Infelizmente para a prefeitura e para boa parte de gente mediana dessa cidade a questão da sustentabilidade está em oposição ao ganho econômico, o que não é verdade. Quando as pessoas se derem conta que dá pra construir ou reformar de maneira mais sustentável E lucrativa essa cidade seria o exemplo a ser seguido. Temos inúmeros exemplos na Europa, Ásia e EUA.
Dá-lhe construção com certificado LEED em Porto Alegre!!!
Ficou sem alma. Frio, sem emoção. Poderiam ter revolucionado se tivessem aproveitado as linhas da arquitetura original, como todo bom retrofit.
O Esqueleto é monumento histórico da sociedade porto-alegrense
Aliás, todas esculturas aqui são lindasssss
Implodir?
Vocês são loucos?
O barulho iria afetar o ecosistema das pombas albinas ninjas do centro..
haha
O ideal seria implodir todos esses prédios horrorosos da década de 50 e 60 que não tem NENHUM valor de nada. Já que não se faz isso aqui, que coloquem vidro. Não podemos ficar com essa arquitetura medíocre dos anos 50 para sempre!
Ficou com uma aparência bem moderna! Que venham mais!!!!!
É incrível como qualquer um com menos conhecimento culpa as décadas de 50 e 60… Óbvio que muita coisa POBRE foi feita nesta época, como sempre na história, mas de um modo geral nos Anos 50 e 60 havia mais preocupação e pretensão arquitetônica nos projetos, coisa que quase não há hoje. Havia, inclusive maior respeito ao profissional de arquitetura. Hoje nós, arquitetos, não passamos de prostitutos que satisfazem aos prazeres de construtores que vendem lixo a preço de ouro. E o povo compra, calado, sem nem ter o mínimo de conhecimento para julgar o que é bom ou ruim…
Se os prédios das décadas de 50 e 60 eram ruins (e muitos de fato eram), o que dizer dos prédios de hoje? Olhe o que as construtoras erguem, prédios VULGARES, POBRES, sem o mínimo valor. Caso tivessem sido bem mantidos os prédios de 50 e 60, hoje estariam mais bonitos que os prédios contemporâneos. Tire a manutenção e os azulejos ordinários dos prédios das construtoras de hoje e veja como estarão daqui 20 anos… Simplesmente pior que os prédios do Centro.
A culpa para muitos dos tais “prédios horrorosos” é do regime urbanístico, que após mudança deixou expostas paredes de divisa, e dos próprios proprietários e inquilinos, que deixaram verdadeiras jóias se transformar em lixo. Pelo visto o povo é porco e a arquitetura se torna culpada… Há muita coisa boa dos anos 50 e 60, proporcionalmente mais do que existe hoje e existirá nos próximos anos, e esta grande parcela deve ser respeitada, sobretudo BEM MANTIDA.
Aplausos! acho que daqui a uns 20 anos estaremos ansiosos para derrubar essas caixas de concreto da Rossi e assemelhados..
Anos 40 e 70 também têm coisas de doer.
Que bacana! Quem sabe assim em poucos anos teremos um moderno e renovado skyline do nosso atual envelhecido, cinzento e descascado centro para, juntamente com o novo cais, virar a cara e a nova marca de POA! Além das modernas cidades americanas, as cidades européias agora também passam por esse mesmo processo de inclusão de modernos prédios aos seus skylines. O novo e ao antigo lado-a-lado e completamente integrados. Dará gosto de se ver quando se estiver pousando na cabeceira 11 do SBPA (POA – Salgado Filho).
Totalmente a favor dessa ‘empacotamento’.
Já basta o centro ser sujo e mal cuidado, qualquer revitalização das faxadas ridículas da idade média está valendo.
desse*