Esse comentário do Adriano relata um dos motivos pelos quais nosso Estado não avança economicamente, debatemos demais, nos perdemos demasiadamente em nossas ideologias, divagamos e “peleamos” por elas e trabalhamos muito pouco com dinamismo, disciplina e determinação. Não penso que seja errado ter uma opinião formada, mas acho que é chegada a hora de abandonar um pouco essa cultura, dobrar as mangas e trabalhar mais sem questionarmos tanto.
Adriano, teu post foi das coisas mais lúcidas que tenho lido últimamente, e te agradeço por isto. Infelizmente o pragmatismo que propões parece ter poucas chances de sucesso entre os caboclos aqui da província: quando um jornal do porte de uma ZH incita seus leitores com convites do tipo – “grenalize-se” *- , não se pode esperar muito mesmo. Esta é a situação que sempre tivemos e que vem sendo cada vez mais cultivada por determinados segmentos. Assim, nos tornamos arrogantes, xenófobos e particularmente macunaímas. Mas, tentando ser otimista, te acompanho em teu voto de confiança em alguns “membros chave” de nossa prefeitura.
Abraço, Jorge
* edição de hoje, 03.02.2012
Antiguidade não é posto, diz o ditado. E o cidadao tambem não tem que aturar instalaçao precaria, falta de higiene, má apresentação do atendente. Vamos partir para soluçoes dignas de frequentar, afinal, nossa cidade está evoluindo não?
Por outro lado, estou positivamente confiante que a prefeitura esteja evoluindo, talvez com o trabalho de alguns membros chave no processo decisório, e o pragmatismo esteja sendo lentamente adotado e talvez inevitável.
O não aproveitamento da orla para a colocação de bares e restaurantes seria o mesmo que não fazer nada, pois o paisagismo mostrado acima provavelmente não resistirá aos vândalos e à falta de manutenção crônica.
Para quem está se perguntando por que eu falo tanto de pragmatismo: de forma simplista, ele é o oposto da “ideologia”. Portanto o pragmatismo é a solução para o consenso. A ideologia mantem grupos opostos divididos indefinidamente, pois essa é a base de seu funcionamento. Exemplos de ideologias em conflito: capitalismo x socialismo, publico x privado, industrialismo x ecologia.
Dizem os quiosqueiros: “Não é justo fazer licitação, já estamos há 20 anos aqui.”
Acho que essa frase resume uns 90% do que tem de errado com esse país. O usucapião do bem público já é considerado normal e até esperado.
Pergunta pros quiosqueiros: é justo outros comerciantes terem que pagar pelas suas instalações? 5 mil, 10 mil, 15 mil reais pelo aluguel de um ponto, 200 mil talvez pela reforma de um espaço, 500 mil pela compra de um espaço comercial?
A palavra “justo” nesta frase significa: “não aproveitei esse presente que foi me dado (a alocação do espaço gratuitamente) por 20 anos para me atualizar profissionalmente ou capitalizar-me e abrir um negócio definitivo, agora é tarde e quero ser sustentado pelas pessoas que pagam impostos até minha aposentadoria chegar.”
Este país precisa de uma revolução CULTURAL. Onde a cultura da diversão, festividade e boemia seja substituída pela cultura do estudo, especialização técnica e pragmatismo (sem pragmatismo é difícil concorrer com asiáticos extremamente pragmáticos e eficientes).
Esse comentário do Adriano relata um dos motivos pelos quais nosso Estado não avança economicamente, debatemos demais, nos perdemos demasiadamente em nossas ideologias, divagamos e “peleamos” por elas e trabalhamos muito pouco com dinamismo, disciplina e determinação. Não penso que seja errado ter uma opinião formada, mas acho que é chegada a hora de abandonar um pouco essa cultura, dobrar as mangas e trabalhar mais sem questionarmos tanto.
Adriano, teu post foi das coisas mais lúcidas que tenho lido últimamente, e te agradeço por isto. Infelizmente o pragmatismo que propões parece ter poucas chances de sucesso entre os caboclos aqui da província: quando um jornal do porte de uma ZH incita seus leitores com convites do tipo – “grenalize-se” *- , não se pode esperar muito mesmo. Esta é a situação que sempre tivemos e que vem sendo cada vez mais cultivada por determinados segmentos. Assim, nos tornamos arrogantes, xenófobos e particularmente macunaímas. Mas, tentando ser otimista, te acompanho em teu voto de confiança em alguns “membros chave” de nossa prefeitura.
Abraço, Jorge
* edição de hoje, 03.02.2012
Antiguidade não é posto, diz o ditado. E o cidadao tambem não tem que aturar instalaçao precaria, falta de higiene, má apresentação do atendente. Vamos partir para soluçoes dignas de frequentar, afinal, nossa cidade está evoluindo não?
Podem chorar, mas por favor, chorem ali no canto, quero pegar meu chope num belo bar e apreciar o por do sol.
Estar ali não significa que o lugar é deles…
Por outro lado, estou positivamente confiante que a prefeitura esteja evoluindo, talvez com o trabalho de alguns membros chave no processo decisório, e o pragmatismo esteja sendo lentamente adotado e talvez inevitável.
O não aproveitamento da orla para a colocação de bares e restaurantes seria o mesmo que não fazer nada, pois o paisagismo mostrado acima provavelmente não resistirá aos vândalos e à falta de manutenção crônica.
Para quem está se perguntando por que eu falo tanto de pragmatismo: de forma simplista, ele é o oposto da “ideologia”. Portanto o pragmatismo é a solução para o consenso. A ideologia mantem grupos opostos divididos indefinidamente, pois essa é a base de seu funcionamento. Exemplos de ideologias em conflito: capitalismo x socialismo, publico x privado, industrialismo x ecologia.
Retirem as bararracas e os individuos que tiveram a ideia de coloca-las la’ de seus empregos publicos tambem.
POis é \Adriano Silva/ falaste bem. Agora vamos ver se realmente a licitação vai ser justa, e dar chances a todos.
Dizem os quiosqueiros: “Não é justo fazer licitação, já estamos há 20 anos aqui.”
Acho que essa frase resume uns 90% do que tem de errado com esse país. O usucapião do bem público já é considerado normal e até esperado.
Pergunta pros quiosqueiros: é justo outros comerciantes terem que pagar pelas suas instalações? 5 mil, 10 mil, 15 mil reais pelo aluguel de um ponto, 200 mil talvez pela reforma de um espaço, 500 mil pela compra de um espaço comercial?
A palavra “justo” nesta frase significa: “não aproveitei esse presente que foi me dado (a alocação do espaço gratuitamente) por 20 anos para me atualizar profissionalmente ou capitalizar-me e abrir um negócio definitivo, agora é tarde e quero ser sustentado pelas pessoas que pagam impostos até minha aposentadoria chegar.”
Este país precisa de uma revolução CULTURAL. Onde a cultura da diversão, festividade e boemia seja substituída pela cultura do estudo, especialização técnica e pragmatismo (sem pragmatismo é difícil concorrer com asiáticos extremamente pragmáticos e eficientes).
Só samba não vai dar.
Bah, Adriano, parabéns, isso resume bem o que penso também. E não é só na orla que impera essa ideia, é preciso mexer em muita coisa ainda! PARABÉNS!
Também não acho justo ter uma licitação pra isso. O certo é ser só para apadrinhados, vitalício e hereditário.
Lá vem protesto dos contra tudo em 5, 4, 3…