Taxistas fazem curso para Copa de 2014

Fonte: página 4, Jornal Metro, dia 8 de Fevereiro

Antes de poder falar ou sugerir pontos turísticos para os turistas, os taxistas precisam conseguir se comunicar com os turistas. Para isso, é fundamental que eles saibam falar inglês, algo absolutamente raro entre eles hoje. É inconcebível que não haja nenhum projeto por parte da prefeitura ou do sindicato da categoria no sentido de habilitá-los no idioma, através de cursos especiais gratuitos ou pelo menos subsidiados. Claro, como tudo na preparação para um grande evento como a Copa, isso é trabalho duro, e é muito mais divertido simplesmente levar o pessoal pra passear.



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13 respostas

  1. A EPTC tem que investir em curso de direção defensiva para os taxistas, passear de ônibus não adianta nada, a um dia atrás dois taxis bateram um contra o outro na Ipiranga com avenida da zenha e vários passageiros foram para o HPS,

  2. Peguei um taxi dirigido por uma mulher e perguntei como estavam as preparações para a copa. Ela falou que é por etapas, alguns já estão fazendo o curso e ela faria mais adiante. Ela falou também que vai ter um curso de inglês gratuito mas que, na opinião dela, vai ser muito básico, então ela estava pagando um por conta própria.

  3. Quando eu era adolescente, sonhava em ser taxista voluntário na Copa se algum dia o evento viesse pra Porto Alegre, justamente por ter um conhecimento razoável de inglês. hahaha

  4. Além de inglês deveriam ensinar bons modos para muitos.

  5. Bah, eu já me daria por satisfeito se os taxistas passem a fornecer troco. Nem que seja arredondado para a unidade de Real imediadamente acima o valor. Uma das minhas últimas corridas em POA resultou em R$ 16,00, valor que me foi informado pelo taxista como “vinte pila”, pronunciado bem rápido e agudo (isto ameniza a facada, parece).

    Essa gente vai ter uma surpresinha nessa copa, pois desconheço outra cidade nem sequer no Brasil onde este tipo de situação seja de praxe. Em SP, Rio, Curitiba e Floripa, ao menos, já tive o valor arredondado PARA BAIXO, coisa que em 10 anos em Porto JAMAIS me aconteceu.

  6. Acho que ainda mais essencial do que aprender a falar inglês seria aprender a dirigir civilizadamente e manter seus automóveis em condições adequadas.

    • Vou discordar…

      … a frota de POA é super nova! Não se vê carro caindo aos pedaços, grande parte tem ar condicionado, são limpos, tem GNV e investiram em gps. Ao contrário de muitas outras capitais – em SP e BH eu peguei táxis de chorar, tão ruins quanto ali de S. Livramento e Rivera por exemplo.

      Além de ser experiência própria, não tenho carro e à noite saio bastante de táxi, tenho o feedback do meu pai que SÓ anda de táxi, nem lotação pega. Inclusive ele comentou essa semana como a frota de táxi estava bem cuidada aqui.

      Mas isso infelizmente não reflete na “qualidade” dos motoristas. Alguém lembra duma pesquisa/notícia que teve no ClicRBS sobre os taxistas? Foi uma maioria esmagadora reclamando principalmemmente no quesito educação. Até de ameaças… eu felizmente nunca tive problema com isso. Os que eu mais acho que precisam de treinamento são os que trabalham na rodoviária… tem uns tão, mas tão mal educados (fora dirigir mal) que dá quase pra chamar de marginal.

      Mas no geral assim, eu acho o serviço razoável. O gps tem ajudado a eles não fazerem aquela corridinha alongada pra tirar mais – e eu tbm sempre olho o googlemaps por via das dúvidas.

      Ah, e eu perdi a notícia, mas vcs viram que vai sair acho que esse ano ainda, tipo um edital pra convocar interessados em trabalhar na Copa? Só que VOLUNTÁRIOS… vai ter ajuda pra refeição e passagem. O resto é no amor.

  7. Curso de como convencer o passageiro gringo que desembarca no aeroporto de que a voltinha pela Restinga e’ realmente necessaria para se chegar ao Beira-Rio.

  8. Inglês vai ser um problema seríssimo nessa copa.

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